CAPITULO 1- MINHAS CASTANHAS PORRA!

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Ela rebolou forte e eu agarrei ainda mais sua cintura, a safada me olhava com a cara mais tarada possível e eu estava louco pra encher aquela boceta de porra, ela subia e descia em mim e eu empurrava cada vez mais fundo, a fodida gostava assim, éramos dois loucos na cama, ela me cansava e sempre era insaciável e eu gostava disso.

—Oh! Ah que gostoso!— Sabrina gemeu alto estremecendo em cima de mim e eu estoquei mais algumas vezes, duro, forte e rápido. Gozei embaixo dela e ela caiu sobre mim, cansada e suada do que havíamos acabado de fazer.

—Eu.. te amo— a respiração dela ainda estava descontrolada, suas palavras saíram como um sussurro. Beijei o topo de sua cabeça e não disse nada.

Sabrina era uma mulher bonita e bem, nós nos dávamos bem apesar de todo conjunto que acompanha um " namoro ", eu não gostava da ideia de ter apenas ela gozando em mim.
Nunca me imaginei noivando ou casando, meus relacionamentos não passavam nunca de um namoro, a evolução do namoro sempre era findar o relacionamento. Mas a Sabrina queria mais que isso, era ambiciosa e sempre conseguia o que queria e foi assim que ela conseguiu com que eu aceitasse noivar com ela. Não posso dizer que foi a contragosto, mas posso me defender dizendo que não era um bom momento para perguntar essas coisas e que eu com toda certeza não estava são e em pura consciência do que estava falando. Mas por ser um homem de palavra, eu não poderia voltar atrás.

—Você o quê?— Minha irmã riu alto me encarou e revirou os olhos — Que mentira Conrado! Você nunca pensou nem em casar e agora vem com essa pra cima de mim— ela continuou rindo e eu a olhei sério.— É sério?— a expressão de Melissa mudou rapidamente para assustada.

—Como eu poderia dizer não? Ela tava rebolando em mim enquanto eu estava quase gozan..

—Me poupe os detalhes sórdidos. Você deveria ter dito não! A menos que queira passar o resto da vida com a Sabrina, Conrado.— ela revirou os olhos, elas nunca se bicaram, Mel só "suportava" a Sabrina.— Me diz, é o que você quer ? Eu não quero essa mulher morando conosco! Santo Deus! Seria um inferno.— Ela disse e eu gargalhei.

— Vocês seriam capazes de se matar se eu não estivesse por perto!—Rimos e ela me deu um beijo e saiu.

Mel era uma moça linda, minha irmãzinha, minha bonequinha. Eu ainda a enxergava como uma criança, eu quem tinha vivido grande parte da sua infância e adolescência, eu praticamente a criei, devido nossos pais cuidarem das nossas filiais no exterior, fiquei no Brasil para cuidar da nossa primeira filial localizada em São Paulo, Mel ficou comigo, escolha dela. Desde criança já era cheia de vontades! Cresceu e se tornou ainda mais mandona no auge dos seus 22 anos, recém formada em design de moda, ela sempre disse que jamais entraria para os negócios da família e bom, eu sempre a respeitei por isso. Ela era a única mulher que pintava e bordava comigo.

Cheguei na empresa por volta das 08:00 horas, para um dia de recebimento das castanhas para empacotá-las e exportá-las para as outras filiais, estranhei a movimentação da empresa. Havia algo errado e eu fiquei puto por não terem me comunicado sobre isso. PUTO. Eu mandava naquela porra! Deveriam me comunicar primeiro. Fui para minha sala e chamei a minha secretária, ela pediu licença para entrar e logo se sentou à minha frente. Não poderia culpá-la era jovem, um pouco estabanada e era nova na empresa, mas eu estava puto, minhas castanhas não haviam chegado, sem as castanhas a empresa não sobrevivia, sem elas as outras filiais também não sobreviveriam. 

Ela me encarava aparentemente nervosa, e eu levei as mãos ao rosto e soltei um suspiro alto com a intenção de controlar meu estresse, respirei fundo mais uma vez antes de encará-la.

—Querida, Bruna.— Apertei os olhos, já falei que eu tava puto?— Linda, eu preciso que você me informe sobre tudo o que acontece na minha empresa. Principalmente coisas importantes como NÃO RECEBER MINHAS CASTANHAS! — Explodi e ela arregalou os olhos me encarando.— Me explique, por favor o que houve. —Eu apertava os punhos enquanto ela parecia se controlar para não chorar na minha frente.

—Houve um problema com o nosso distribuidor.. senhor. 

—Por que não arranjaram outro Bruna? Temos um nome a zelar!— Revirei os olhos e me levantei, a moça ainda me encarava como se quisesse segurar o choro.

— Senhor Magno, a empresa é muito influente eles querem cobrar um preço absurdo devido o renome que temos, não teríamos lucros.. principalmente para exportá-las para as filiais no exterior. Eu fiz os cálculos.— Ela me entregou uma planilha que eu nem havia percebido que ela carregava, observei, os cálculos estavam corretos, a garota era inteligente.— Fiz algumas ligações, algumas pesquisas, não consegui negociar nada por telefone, os preços estavam altos e irredutíveis, mesmo com a quantidade que pedimos senhor. Eu sei que sou apenas uma estagiária.. mas se o senhor me permitisse falar, eu tive uma ideia que acho que poderia funcionar.— A encarei surpreso, apesar de todo aquele receio e talvez medo de mim, ainda sim a garota teve coragem de enfrentar  a "fera", ela era das minhas e eu gostei.

—Pois não? O que você sugere Bruna?— Me sentei novamente na minha cadeira e analisei seu rosto.— Sou todo ouvidos.

— Coloquei na planilha alguns números de telefone e preços de quem eu liguei e entrei em contato, todos estavam fora do orçamento  pela quantidade que a empresa consome semanalmente. Nada fora do que eu já lhe informei.— Concordei com a cabeça esperando ela prosseguir.— Essa semana eu estava fazendo meus exercícios e parei naqueles carrinhos que mais parecia um "food truck" e bem..— a interrompi, onde ela estava querendo chegar?

— Desculpe Bruna, não estou entendendo onde você quer chegar. Finalize o assunto que está de acordo com o que vamos fazer para resolver o problema da empresa.

— Ok, terminando.. Pois bem, era um food truck de açaí. Uma palmeira que produz um fruto que as pessoas batem e vira uma bebida extremamente deliciosa, o senhor já provou?

— Ainda não, mas onde você quer chegar? Eu realmente ainda não entendi o propósito..—analisei o rosto jovem de Bruna e ela respirou mais relaxada na cadeira, a tensão de antes já não existia mais.

— Existe uma lenda sobre a tal palmeira, muitos ritos e mitos paraenses, se nós conseguíssemos implantar mais esse produto o lucro da empresa multiplicaria, com uma boa marketing na empresa, pode ser que ela se torne não só uma das melhores empresas de distribuição e exportação do Brasil, mas a melhor! Se conseguirmos outros produtos pode ser que seja ainda melhor esse processo.

— Como você sugere que isso ocorra?

—Essa parte que é um pouquinho delicada..— ela deu um meio sorriso como se eu não fosse aceitar bem o que ela diria em seguida.— é como no teatro, o senhor precisa conhecer, conhecer a região de onde vem os produtos que o senhor quer que sua empresa "venda", saber a procedência, o sabor, tempo de validade e o mais importante saber fazer negócios. Conhecer Belém.. se tivéssemos uma fábrica lá.. seria muito mais fácil que as outras filiais apenas distribuíssem e exportassem, os lucros seriam quase de 80%.

—Você esconde o jogo em Bruna!— disse admirado com seu olhar empresarial.— Estou impressionado e vou pensar a respeito. Pode se retirar por favor, muito obrigado.

Não me agradava nem um pouco a ideia de ter que passar alguns meses em Belém, Capital paraense, eu não conhecia a cidade mas havia escutado de alguns amigos empresários comentários bons e ruins, de qualquer modo eu estava pensando  à respeito. Mataria dois coelhos em uma cajadada só, eu resolveria o problema da "falta" das minhas castanhas e ainda poderia arranjar um outro produto que com o nome da nossa empresa com toda certeza faria maior sucesso. 




HEYYYYYYYYYYYYY GOSTOSOS E GOSTOSAS, PRIMEIRO CAPITULO QUENTINHO. 

Queria deixar claro aqui pra vocês que não tenho previsão de postar os capítulos, esse livro ainda está em teste, então se vocês gostarem eu continuarei, se não.. eu não postarei.

Eu espero de coração que tenham gostado de conhecer Conrado Magno. Mil beijos.









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