threesome • amor à três [EM HIATUS]

13. O Luar de seus Olhos

Kevin

Acordo suspirando profundamente, era um dia ensolarado, eu sentia um mal cheiro, fiquei algum segundos raciocinando o que poderia ser, até eu notar que eu não estava em casa. Me levanto rapidamente, o que faz com que eu sinta uma forte pontada na cabeça, eu devia ter bebido muito na noite anterior, não me lembrava de muita coisa. Observo uma pequena cama vazia ao lado da que eu tinha dormido uma noite toda.

— Aonde eu estou? — Murmuro baixinho.

— Relaxa, você está no meu trailer, não se lembra? — Uma voz grossa surge do pequeno cômodo ao lado do quarto improvisado que eu estava.

— Jacob? Oh meu deus! Não me diga que a gente...

— Cara, não aconteceu nada, você com certeza lembraria.

— O que quer dizer com isso? — Falo enquanto ele ri, e em seguida bebe um gole da cerveja na qual segurava em uma das mãos.

— Preciso ir embora! — Continuo.

— Ei! Porque não toma um banho antes? Não vai querer aparecer em casa nesse estado.

— Tem razão... — Jacob me leva ao banheiro e em seguida deixa uma toalha e roupas suas emprestadas para que eu usasse, as minhas fediam a álcool e vômito.

Reggie

Eu tinha acabado de fazer a pior parte do meu trabalho, minhas mãos ainda tremiam, eu podia ter me empenhado um pouco mais... Aquele paciente de repente teria sobrevivido! Ver a família desesperada e sem rumo depois que dei a triste notícia do falecimento foi o suficiente pra me fazer ficar cabisbaixo, algo que era comum, mas isso era diferente.

Estava sentado em um banco pensando sobre tudo aquilo, até ver Troye andando desengonçado pelos corredores do hospital, ver ele naquela hora me trouxe alívio, eu precisava de alguém naquele momento, e de alguma forma sabia que ele estaria ali por mim.

— Oi, o que faz aqui? — Pergunto curioso.

— Eu vim te ver.

— Como você sab- — Troye me puxa pra uma sala vazia antes que eu completasse a frase.

— Você não está bem, o que houve?

— Um paciente, ele... Morreu. — Falo tentando não parecer afetado com aquilo.

— Isso é algo normal, não se culpe por isso! — Os braços do menor agora estariam em volta do meu corpo, me dando um abraço forte e fofo.

— Obrigado por isso. — Digo acariciando seu rosto. — Mas porque está aqui?

— Eu tenho uma surpresa, chegue em casa cedo hoje.

— Está bem? — Falo confuso, e logo o vejo indo embora.