threesome • amor à três [EM HIATUS]

8. O chuveiro

Ariana

Voltava do mercado, meus pensamentos estavam à mil, minha vida iria mudar, e meu estava preocupada com meu irmão, se ele conseguiria se adaptar ou interagir com alguém aqui, ele sempre foi uma pessoa tímida. E quanto à mim, ainda era uma novidade não ter mais a mesma grana que antes, a “vadia má”  havia ficado em NY, e eu tentava ser uma pessoa melhor.

Me distraio e acabo me esbarrando em uma moça, que por sinal era linda, minhas compras caiem na calçada, sorte que já havia chegado ao condomínio, aquela moça de cabelos castanhos, olhos negros e misteriosos, resolve me ajudar, a maior abaixa ao mesmo instante que eu, e me ajuda com as compras.

— Olá, me desculpe...

— Não, está tudo bem! o erro foi todo meu... Mas obrigada pela ajuda. — Sorrio, pego as compras e saio apressada de lá.

Algo nela me fazia querer saber mais, eu queria ter perguntado seu nome ou algo assim. Ouço sua voz doce e simpática atrás de mim, era ela.

— Oi... Você saiu tão apressada, eu fiz alguma coisa? — Pergunta a garota.

— Não, me desculpe por isso. — Digo dando um sorriso de lado.

— Ah, ok... me chamo Elizabeth, mas por favor me chame de Liz, sou a nova vizinha, moro no apartamento abaixo do seu, você se chama Ariana, né? — Pergunta ela, puxando assunto.

— Foi um prazer, sim... Meu nome é esse, sim! — Falo sem prestar atenção, eu olhava seus lábios, ela estava com o batom idêntico ao que eu estava!

— Gostei do batom. — Falo, e ela ri.

— Liz, você pode ir comigo, pra conhecer meu irmão, e meu apartamento — Continuo.

— É, pode ser.

Liz

Acompanho Ariana até o seu apartamento, a mais baixa decide dar um susto em seu irmão, e então nós faríamos o máximo de silêncio possível, ela destrancava a porta sem barulho algum, e abrimos a porta com calma, para que ele não percebesse nossa presença.

Andamos pela casa até encontrarmos seu irmão aos beijos com um asiático com o dobro de seu tamanho, Ariana fica surpresa, e começa a rir, sem reação, eu coloco minha mão sobre sua boca para ela não revelar que estávamos olhando. Em seguida pego meu celular e resolvo tirar uma foto.

— Ei! o que está fazendo? — Ela pergunta.

— Se ele dizer que nunca aconteceu, teremos a foto como prova! — falo sussurrando.

— Tá, agora vamos sair daqui!

Do lado de fora nós ríamos daquela situação. — Seu irmão é bem safadinho, hein? — Digo provocando ela.

— Ele? Aposto que Reggie fez a cabeça frágil dele e seduziu meu irmão. — Ela Rebate, brava, mas ainda querendo rir.