Indo Para Hogwarts

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Charlus Potter era um homem muito feliz. Ele também sempre se considerara um homem abençoado: ele tinha uma esposa linda e amorosa, um filho espirituoso do qual qualquer pai se orgulha, ele amava seu trabalho e recebia muito reconhecimento dos colegas, e sabia que sua família era financeiramente seguro. Ele não achava que a vida poderia ficar muito melhor do que isso, mas estava provado que estava errado. Cerca de um mês e meio atrás, sua família teve uma surpresa, vindo na forma de um Harry Potter.

Não havia dúvida de que Harry viria morar com eles, ele fazia parte da família deles. Quando ele chegou ao St. Mungo's, ficou chocado com o quão parecidos, mas também com o quão diferentes James e Harry eram. Na aparência, bem, eles quase podiam passar como gêmeos. No comportamento, porém, eles eram opostos. Onde James podia ser alto, exigente e avassalador, Harry era suave, educado e atencioso. Ele tinha gostado imediatamente do garoto, mas muitas vezes a pergunta de como os horrores de sua infância o afetavam vinha à mente. E havia algo que ele pudesse fazer para ajudar o garoto que ele já via como um segundo filho?

Dorea também foi imediatamente levada com ele, cobrindo-o de amor e atenção assim que seu pé saiu da chaminé. Ele estava um pouco preocupado que talvez James ficasse com ciúmes, mas seu filho não o decepcionou, parecendo gostar sempre que Harry chamava a atenção. Provavelmente ele estava feliz por sua mãe não estar mais se preocupando com ele. Harry também parecia gostar da atenção, e Charlus sentiu uma pontada no coração, sabendo que provavelmente não havia experimentado uma verdadeira figura materna desde a morte dele. Mas a maior mudança em Harry foi quando ele estava com James. De repente, parecia que Harry era outra criança, comportando-se tão dinâmico quanto seu primo. No entanto, onde James cruzava a linha, Harry sempre se mantinha dentro de certos limites, e Charlus lembrou-se da conversa que teve com Millicent sobre James e Harry. Parecia que ela estava certa, e não importava o quê, Harry mantinha certos valores e expectativas sobre ele, não os cruzava, não importando o quanto James o estivesse tentando (com exceção do incidente de Gringotes, mas Charlus não conseguia ver Harry repetindo isso). ) O garoto tinha uma vontade forte, isso agora era óbvio para Charlus, e ele se sentia muito orgulhoso de seu sobrinho.

Mas ainda assim ... A maneira como James e Harry interagiam parecia que eles se conheciam há anos, como se tivessem crescido juntos. Ele já podia ver nos olhos de seu filho que ele se importava muito com seu primo, já o considerando como um irmão, como um melhor amigo. E o sentimento foi refletido nos olhos de Harry, na maneira como eles se iluminaram durante uma discussão divertida, ou quando ele estava apenas se divertindo juntos. Harry já olhou para James.

Charlus sorriu. E ele achava que a vida não poderia ter melhorado ... bem, pela primeira vez, ele ficou muito feliz por provar que estava errado, pensou, enquanto observava seus dois meninos tocarem a chave da porta do lado de fora, com Dorea, levando-os a King's Cross. Ele se virou e foi até o Flu, ainda sorrindo.

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Depois de se despedirem de Charlus, Dorea, James e Harry levaram a chave do portal para King's Cross. Harry, que mais uma vez fez o seu papel de nunca ter estado na Plataforma 9¾ antes, pareceu horrorizado ao ver o familiar Expresso de Hogwarts, vapor ao redor e enxameou por toda a plataforma. Já havia muitas famílias, algumas com carruagens segurando troncos e corujas, e outras que estavam carregando suas coisas no trem. Harry sorriu reminiscentemente. Ele estava indo para Hogwarts novamente.

James já estava olhando em volta, procurando por seus amigos.

"Eles disseram que estariam aqui. Gostaria que houvesse menos vapor, para que eu pudesse ver melhor." Os três ficaram olhando em volta até Dorea dizer: "Lá estão eles, queridos! Bem na sexta carruagem!" O trio caminhou até eles e, Sirius avistando-os, sorriu seu sorriso de cachorro. Ele veio quase imediatamente, assim como Remus e sua mãe os viram também.

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