Liam Payne pt I

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S/N  P.O.V

Incrível como o destino arruma formas inusitadas para colocar a pessoa certa no seu caminho. Liam e eu por exemplo; eu estava de plantão no hospital onde sou enfermeira e ele chegou baleado.

Ele é policial, chegou baleado na perna e eu fiz seu curativo. E isso já tem quatro anos. Nós começamos a conversar, ele me chamou para sair (mesmo não sendo um momento tão apropriado) e as coisas foram acontecendo.

Namoramos um ano e estamos casados a três e esse ano fomos presenteados com a maior alegria das nossas vidas; nossa pequena Amy. Uma rechonchuda bebê de quatro meses, o amor de nossas vidas. Nunca pensei que poderia ser tão feliz.

Liam continua trabalhando na polícia e eu estou curtindo meus últimos dias de licença maternidade. O fato de ter um marido policial é algo que me deixa bastante aflita, toda vez que ele saí para o trabalho meu coração fica minúsculo. E, céus, Liam fica um pecado de farda.

Já é madrugada, ele está prestes a chegar de seu turno de doze horas. Os horários são puxados mas resolvi esperá-lo mesmo sendo tão tarde, sentia falta de ter um tempo sozinha com ele, porque ultimamente nossa filha tem tomado todo nosso tempo.

Estava assistindo a mais um episódio da minha série favorita quando a porta da sala foi aberta. Virei meu rosto naquela direção e sorri ao ver Liam entrar em casa. Vestindo sua tradicional farda escura, não pude deixar de morder meu lábio inferior, "como uma farda poderia deixar alguém tão sexy?"

Ele deu um sorriso pequeno, parecia estar cansado. Seus passos vieram em minha direção e eu me levantei, dei alguns passos para o encontrá-lo. Sorri segurando seu rosto e depositei um selinho em seus lábios.

— Oi... -falei baixo e ele apenas deu outro sorriso-

Passei meus braços ao redor de seu pescoço e ao encostar em seu ombro esquerdo, ele gemeu e fez uma pequena expressão de dor.

— O que foi? -perguntei preocupada e sem entender absolutamente nada-

— Não foi nada -ele relutou um pouco, franzi meu cenho oque o fez suspirar- eu levei um tiro!

— Você o que? -perguntei aumentando meu tom de voz, logo me lembrei que a bebê estava dormindo então respirei fundo e tentei me manter calma- como assim levou um tiro?

— Nós estávamos na patrulha quando notamos uma movimentação estranha dentro de uma farmácia 24h. Harry e eu fomos conferir, era um assalto, quando entramos o cara se assustou e acabou atirando na minha direção...

— E por que você não me ligou?

Dei um passo para trás e cruzei os braços. Não era atoa que eu me preocupo; o bonito leva um tiro e nem se dá o trabalho de me ligar.

— Porque não foi nada, amor. Pegou de raspão! Fui para o hospital, eles só deram alguns pontos, fizeram um curativo e me liberaram. Eu disse que eu tinha uma ótima enfermeira particular em casa.

Revirei os olhos e ri fraco. Seus lábios moldaram um sorriso malicioso, ele me puxou pela cintura e fez nossos corpos se chocarem.

— Mesmo assim... você deveria ter me ligado? -suspirei e repousei a cabeça em seu peito-

— E deixar você preocupada atoa? Eu quase não senti. O cara era só um moleque, nem sabia segurar o revólver direito... ele começou a chorar quando Harry o algemou.

— Mas aí que mora o perigo. E se esse tiro te acerta de verdade?! Não gosto nem de pensar nessas coisas...

— Então não pense! Já passou. Como foi o dia? E a Amy? -seu tom de voz mudou ao falar da filha, pai babão-

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⏰ Última atualização: Sep 11, 2020 ⏰

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