Quem Faz: Anarquista
Nome: Wakar
Símbolo: Coração roxo despedaçado
Personalidade: Frio, Bravo, de pulso firme, sanguinário e obsessivo. Antipático e louco por poder.
Como Surgiu: Desde a criação de tudo, Wakar já existia, assim como a sua irmã, Zuktet. Ambos viviam sozinhos em um local escuro, isolado de tudo e qualquer coisa, um lugar vazio onde nada além deles dois existia. E para ele, aquilo era tudo normal, era algo que ele já havia se acomodado há milênios, por tal, sempre adorou viver naquele local, era onde ele pretendia passar o resto de sua vida. E por mais que ele as vezes ele sentisse falta de alguém para brincar, já que muitas das vezes sua irmã simplesmente decidia o ignorar e o largar em qualquer lugar para ficar à procura de outras crianças, ele nunca se viu na necessidade de ir para qualquer outro lugar.
(Wakar)
Entretanto, em um certo dia enquanto brincava com sua irmã, ela acabou encontrando algo estranho, que nunca sequer tinham visto em lugar algum. Este se tratava de um mundo inteirinho, novo, que não estava lá antes. Por mais que ele estivesse acostumado com o lugar que vivia, a sua curiosidade falou mais alto e, ver um lugar tão grande assim - tal como ver sua irmão completamente animada com um lugar novo como aquele - fez com que ele se convencesse à ir para lá. Em primeira vista, não tinha nada muito diferente, era bonito, colorido, entretanto... Não era lá tão esplendoroso como sua irmã via, e isso o deixou um pouco cabreiro. Que tipo de beleza irracional ela via num lugar qualquer como esses?
Após muitas tentativas e negações, Wakar acabou aceitando - não por sua própria vontade, mas sim por sua irmã - o pedido de morarem agora nesse novo mundo. Ele não tinha nada há perder, até porque o que poderia mudar entre os dois? Mas diferentemente do que ele pensava que realmente fosse, aos poucos sua irmã foi o esquecendo, se perdendo cada vez mais naquele mundo idiota, fantasiando coisas que ele simplesmente não conseguia entender, o deixando cada vez mais distante... Aquilo mexeu com sua cabeça, o deixou meio enfurecido. Por que ela era assim tão irracional? Porque ela não conseguia se ver superior à tudo aquilo ou fazer como ele e simplesmente olhar a realidade. Esse mundo por mais belo que fosse, isso era só uma camada superficial que escondia trevas e maldade por todo lado, morte, sangue, a natureza era cruel com todos e não havia nada de belo nisso...
Aos poucos e ao longo do dia, essas dúvidas que invadiam à mente da criança foram o deixando cada vez mais enlouquecido e, transformando-se em ódio conforme o tempo passava, até que um dia, ele simplesmente não aguentou. Partindo à caça para mostrar toda a podridão que aquele mundo escondia, ele decidiu ir acabando com toda a vida ali presente, nem que tivesse que ir começando do baixo. E assim o fez, prometendo à si mesmo. Começou matando apenas pequenas criaturas, como um coelho, mas cada vez mais, cobiçando por algo muito maior. Queria mostrar sua imponência e ver até onde e até quando seriam capazes de o suportar. Entretanto, em um dia, acabou deixando as coisas escaparem de seu controle, onde acabou dizimando por completo uma família. A sede de sangue havia tomado os pensamentos da criança, que agora estava obcecado por aquela sede de vingança.