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O rancor de mim mesma não vem da carne.
Em todos os rios possíveis pude ver o reflexo da culpa, minha alma se desgastando em egoísmo e ambição.
Repudiei todas as minhas falas para que eu pudesse armazenar a dos outros.
Após o toque, vinha o sentimento que prendia meu caminhar e assim permaneci.
Não sinto total prazer de mim mesma, apenas apatia em seguir.
Mudar para o falho é como acordar o fim, e minhas palavras se tornaram falsas diante esse julgo que faço a mim mesma.

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