22: marriage

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Onze meses depois...

Todos dizem que a vida pode mudar drasticamente de uma hora para outra. Um dia você pode estar feliz, imensamente feliz, e no outro você pode estar triste, sentindo uma dor insuportável.

E foi exatamente isso que aconteceu com a vida de Beatriz Jones, a garota que com dezoito anos ganhou uma festa, juntamente de um presente incrível e de quebra um namorado famoso e que ela sempre amou em segredo. Mas corta os dias tristes, porque por isso, Beatriz não passou, e se depender de Robert, nunca passará.

Cinco meses haviam se passado desde a última vez que foram na clínica veterinária, tendo uma notícia ótima de que Lady iria ser a próxima mamãe do ano. Depois daquele dia, a gestação do animal foi totalmente acompanhada pela veterinária que tinha descoberto a tão inesperada gravidez, o casal gostou muito dos trabalhos feitos por Carina, e a decisão tomada foi: nunca abandonar aquela veterinária.

Como era a primeira gravidez da pequena Lady, alguns cuidados essenciais tiveram que ser tomados, como: a sua alimentação, o lugar onde dormia, o quanto andava e até a quantidade exata de pêlos a cada mês de gestação. Às vezes a morena desconfiava que a companheira estava sendo tratada como uma humana, e não o que ela verdadeiramente é: um animal de estimação.

No fim, tudo deu certo.

Ou quase certo.

Pois era esperado ter dentro da barriga de Lady, três filhotinhos. Quando no dia, todos foram surpreendidos com apenas um.

Um que valia pelos três esperados, já que a gordura que ele continha era um tanto absurda. Mas, segundo Catarina, aquilo acontecia com frequência e era super normal, o que tranquilizou demais o coração do casal dono da pequena cadela.

Agora, Robert tinha dois meninos para cuidar, já que o sexo do filho de Lady era masculino.

Dois meses se passaram após o nascimento do mais novo membro da família, que foi nomeado de Thor.

Ele estava a cada dia mais fofo, e Beatriz não cansava de babar e mimar o animal como se fosse um filho. Às vezes, Robert observava o quanto a namorada levava jeito para pequenos, mesmo que, o pequeno da casa fosse apenas um cachorro. Na maioria das vezes, o rapaz ficava imaginando como a mesma iria cuidar de seus futuros filhos, assunto que ainda não havia sido discutido por ambos, mas que Robert ficava ansioso só de imaginar um pouco sobre.

— O Thor acabou de comer o meu chinelo, acredita?

Mary solta uma risada antes de encarar a morena ao seu lado.

— Isso é normal quando o assunto é filhote. Eu por exemplo, já tive milhares de chinelos estraçalhados pelos cachorros da minha casa.

— E como você os educou? — Beatriz pergunta curiosa. Afinal, ela precisava dar um basta naquilo antes que a única coisa que pudesse usar em casa fosse suas pantufas.

— Oh, eu não os eduquei. Eu os vendi. — A mais velha afirma, rindo um pouco da expressão que a patroa fez logo em seguida.

Ela não abriria mão do pequeno Thor, e todos sabiam disso.

— Acho que devia virar professora de animais amor, é o único jeito. — Robert diz entrando na cozinha, estando à par do assunto porque provavelmente estava escutando escondido. — Será que você poderia subir para o quarto? Preciso conversar com você.

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