Notas Iniciais:
Galera, vocês sabem... Perdão pela demora. Eu estive muito travada com esse capítulo, mas finalmente saiu, então espero que compense pela demora. Beijos e até a próxima.
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O filho de Afrodite acordou com os primeiros raios de Sol em seu rosto. Sentia uma dor descomunal na lombar e, ao perceber que havia dormido encostado em uma árvore, lamentou-se da péssima escolha. Olhou ao redor e não viu o irritado filho de Ares, mal conseguia acreditar que o havia convencido a juntar-se em sua jornada. Eijiro sentia um cheiro persistente de leite de cabra azedo e não sabia identificar de onde vinha. Procurou a fonte do odor em sua bolsa e na árvore, até que percebeu que ele saía de suas axilas. Não havia se banhado após a festa e aquele cheiro o incomodava muito.
Ouviu um barulho de pegadas e viu o cavalo marrom trotando com o seu dono montado. O loiro chegou com água pingando dos cabelos. O ruivo tomou seu tempo para observar enquanto o outro descia do cavalo. Vestia apenas uma saia, com músculos abdominais perfeitos, braços que deixariam Atlas com inveja e um peitoral que faria muitos deuses chorarem. Era quase absurdo aos olhos de Kirishima o quão belo era o filho de Ares. Definitivamente uma beleza diferente da que costumava ver no templo.
- E então? Já pode se levantar?
- Ah! Claro! Estou tão disposto quanto o corcel mais másculo da Grécia!
Katsuki teve que segurar o riso. Ninguém falava aquele tipo de coisa, mas a inocência do outro o desarmava sobremaneira.
- Urg! Ninguém fala esse tipo de… Coisa. Está pronto? Não quero chegar ao porto de Sígeo já à tarde ou perderei qualquer chance de chegar a Atenas amanhã. Já estou atrasado graças à sua fuga.
- Oh! Achei que poderia me banhar assim como você e… Bem, acho que estou precisando…
Respondeu Eijiro, rindo um tanto sem graça.- Aaaaaarg! Olha, eu prometo que te pago um banho público se sairmos daqui logo!
- Tudo bem. Mas não vai poder reclamar do meu cheiro até chegar lá…
- Existem odores piores na guerra, seu tolo. Um soldado de verdade não se deixa afetar por esse tipo de coisa.
Retrucou Katsuki.O ruivo foi pego de surpresa por aquela resposta, mas tinha que se apressar. Pegou seus pertences e os de Bakugou, prendendo-os na cela de Dínamo, e montou no garanhão com mais destreza do que antes. Ainda teve que se segurar no filho de Ares para não perder o equilíbrio, mas nada comparado à subida sem qualquer técnica da noite anterior.
- Vê se não vai cair ou te deixo no meio do caminho.
- Não se preocupe. Não vou cair, tampouco você vai me deixar.
- Hmpf…
O filho de Ares sinalizou ao cavalo que partisse, galopando em alta velocidade pela pequena estrada de terra. Kirishima aproveitou para apreciar a bela paisagem das planícies, observando as árvores, animais e pequenos riachos pelos quais passavam. A velocidade do vento em seu rosto era uma sensação desconhecida, porém agradável. O Sol banhava seus corpos, como se o próprio Apolo iluminasse seus caminhos. Ou ao menos era o que ele gostaria de pensar. Talvez, se sua mãe já tivesse movimentado o Olimpo em sua busca, a viagem de Katsuki fosse mais difícil do que imaginara. Ainda intrigado com o que o loiro dissera anteriormente, Kirishima decidiu saciar sua curiosidade.
- Ei… Bakugou…
- O que é?
- Como você sabe como é uma guerra?
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O Deus da Guerra (Kiribaku)
FanfictionAlguns diriam que o destino é imutável. Selado. Impossível de se reverter. Bakugou Katsuki diria o mesmo. O filho de Ares vê seu destino posto à prova quando recebe uma missão do pai e tem que traçar um caminho no qual encontrará as maiores provaçõ...