Capítulo 16

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─ Foi algo engraçado de se ver, nós rimos muito, mas não é recomendável. O cheiro é capaz de afetar o cérebro. ─ S/n dizia, ainda sobre o ocorrido do alimento queimado, enquanto apontava para a própria cabeça.

Beomgyu e ela estavam descendo as escadas de sua casa para irem até a cozinha, onde a pizza ─ nem um pouco queimada ─ os esperava.

─ Mas o desespero de vocês vale a pena. Já vi você e a Bella em ação do desespero uma vez, mais hilário impossível! Vocês fazem muitas caretas. ─ Beomgyu a respondeu, cobrindo a boca com a mão enquanto ria.

─ Olha aqui, seu palhaço, aquela gincana que você viu não deveria ter existido. ─ S/n resmungou.

Ao chegarem na cozinha, S/n estava boquiaberta, enquanto Beomgyu ria mais ainda de sua cara.

Isabella havia posto a pizza em meio à mesa, junto a duas velas e a luz estava apagada. As duas taças favoritas de sua mãe estavam ao lado dos pratos e talheres, e o refrigerante ao lado da pizza.

─ Vejo que ela é uma romancista. E se ela queria te deixar vermelha de vergonha, parece ter conseguido. ─ O loiro comentou. ─ Faremos o seguinte: Irei ligar a luz por garantia que eu não vá partir meus próprios dedos; ─ Ele foi até a parede onde ficava o interruptor e acendeu a luz. ─ Você, senhorita, venha ─ Pegou na mão de S/n e a levou até o lado de uma das cadeiras, puxando o móvel para trás.

─ Você também é um romancista. ─ S/n acusou, enquanto se sentava na cadeira, rindo um pouco.

─ Você assiste séries asiáticas, surta com mínimos selinhos, você também é uma, só não admite. ─ Ele piscou.

A morena voltou a rir, fazendo Beomgyu sorrir automaticamente ao vê-la sorrir.

Ambos se serviram e começaram a comer em silêncio, um silêncio leve e confortável para eles.

─ Eu... tenho um furão, sabe? ─ A garota começou a falar, abaixando a cabeça, atraindo a atenção do loiro. ─ Ele está na casa da minha avó, em Arcos, porque minha mãe e meu padrasto estavam viajando em excesso esses últimos dias, por conta do trabalho deles, e eu fiquei sozinha. Meu cachorro consegue ficar sem um humano por perto sem dar trabalho, mas meu furão é muito bebê, ele sai correndo e fazendo 'fuzuê pela casa. Eu fiquei com medo pelas escadas e deixei ele com ela. Eu sei que deve sentir falta dos seus amigos de lá, então... Que tal você me acompanhar? Você pode vê-los, assim como eu posso ver as minhas duas bebês sem parafuso.

Beomgyu ficou um bom tempo em silêncio, apenas olhando a garota, para enfim soltar surpreso:

─ Você tem um furão?

A morena começou a rir da adorável expressão de Beomgyu, enquanto concordava com a cabeça.

─ Eu sempre quis uma Chinchila, é fofo. Tenho certo medo de furão, eles saem correndo adoidados! ─ Beomgyu completou.

─ Não é bem assim. Eles são adoráveis, mas têm suas gaiolas próprias. Eu gosto de deixar ele solto no segundo andar, sabe, onde meu quarto, o da minha mãe e uma sala ficam, é bem espaçoso e ele sai correndo por aí. Eu coloquei uma portinha na escada, mas sou meio avoada, fiquei com medo. O Max é branquinho, muito fofo. ─ S/n dizia, toda boba por seu animal.

─ Você gosta de animais? ─ O loiro perguntou, curioso.

─ Muito! Isabella diz que eu deveria ser veterinária, pois me dou melhor com animais do que com humanos. ─ Fez careta.

Beomgyu riu um pouco e bebericou o refrigerante.

─ Eu adoraria. Ver as duas parafusos soltos seria incrível, do mesmo jeito que eu perder meu medo de furões adoidados. ─ Ele sorriu.

─ Eles não são adoidados! ─ Defendeu os bichinhos, enquanto o loiro voltava a rir de sua cara indignada.

[ ... ]

─ É agora que nós corremos? ─ S/n sussurrou ao amigo quando viu as duas amigas virem correndo pela praça até eles.

─ Já não tem mais escapatória, é o fim da nossa jornada! ─ Ele dramatizou, fazendo-a segurar o riso.

─ BEBÊS! ─ Any gritou e pulou nos dois, em seguida vindo Isadora.

─ Eu senti tanta saudade do meu feto e da minha neném! ─ Isadora murmurou, apertando ainda mais os dois.

─ Eu também, Noona. E também estou sentindo falta de oxigênio. ─ Beomgyu disse com uma voz engraçada, apelando para o apelido que Isa tanto gostava.

─ Ai, desculpa.

─ É fofo ver vocês dois assim, sabe, todo de grudinho! ─ Any provocou, cutucando a barriga do loiro que começou a rir, devido às cócegas.

─ Não comecem, por favor! ─ S/n abaixou a cabeça, envergonhada.

─ Ok, ok. ─ Any levantou as mãos em rendição. ─ Vão buscar o Max, né? Aquele bolinho fica mais fofo a cada dia!

─ Ok, vocês estão me deixando mais ansiosa, vamos, vamos!

NOTAS

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Oi, oi!
Eu senti saudades de todos vocês...
eu sei que demorei, até porque, a ultima att de O Menino Dos Tenis Azuis foi em 14 de maio k
eu vou ser sincera, minha cabeça as vezes parece querer explodir e eu não conseguia escrever desde então, todas as minhas atts estão sendo hiper demoradas. Cerca de três fanfics minhas no spirit ainda faltam atualização de tempo real, pois ainda estão no capítulo dois. É, a perca da minha antiga conta me desestabilizou em excesso.
O Menino Dos TêniS Azuis é uma fanfic importante pra mim, e que eu espero do fundo do meu coração, não cagar nela devida as minhas mudanças, pois pra quem não sabe, ela se deu inicio no comecinho do ano passado e andei passando por mudanças.
Eu tomei a decisão de encerrar ela no capítulo 20 (me desculpem por esse pequeno), então aproveitem esses ultimos dias de Beomgyu com alma de Maicon
eu quero agradecer ao enorme apoio que recebo de vocês, são vocês que me incentivam a voltar a escrever :)

O Menino Dos Tênis Azuis - ᴄʜᴏɪ ʙᴇᴏᴍɢʏᴜOnde histórias criam vida. Descubra agora