.xiaojun ).

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ㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤㅤ•᷅ࡇ•᷄
ㅤㅤ╭╶╌╶╮ ➫ angeliu. kyo.め
ㅤㅤ┆ xiaojun. crazy.
ㅤㅤ┆ ㌚. 🐸, soft !!! (*ᴗ͈ˬᴗ͈)
ㅤㅤ╰╌꒷꒦꒷꒦꒷꒦꒷꒦꒷꒦꒷꒦ nct. ₊

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Poderia escrever mil e uma cartas para ele, e mesmo que ele apenas me respondesse uma eu ficaria infinitamente feliz, eu poderia dizer um simples "eu te amo" e mesmo que ele me devolvesse um "eu te odeio" eu entenderia, mas não iria desistir, pois eu o amo.
Mas um dia se inicia, a luz que vinha da enorme janela do quarto batia em meu rosto, me despertando do intenso sono que havia tido, sentei em minha cama, vendo meu gato subir em cima da mesma e parar em meu colo, me pedindo carinho.
Me levantei indo até o banheiro, tomando banho e me arrumando para ir ao trabalho, meu nome é S/N e eu sou cuidadora e psicológa, mas trabalho em uma área muito maior do que simplesmente sentar e ouvir problemas alheios e depois apenas aconselhar, trabalho com pessoas que tem problemas muito maiores, como transtornos de indentidade, demência e até mesmo pscicopatia.
Coloquei meu jaleco branco, entrando na clínica e sendo cumprimentada pelos meus colegas de trabalho, o doutor principal me chamou para conversar com ele, antes de qualquer coisa, então subi as escadas me direcionando até sua sala, ao entrar não me deparei apenas com ele, mas com um garoto muito bonito, ao seu lado, nunca havia visto o garoto, então estranhou, mas poderia ser algum novato ou algo do tipo, encarou o garoto, mas depois desviou seu olhar para o doutor, que começou a explicar, que agora em diante, iriam trabalhar juntos, você apenas assentiu ao comando, pois não poderia fazer nada. 
O nome do garoto era XiaoJun, saiu da sala com o menino te acompanhando, ambos falavam sobre o paciente da sala nove, que havia abusado e tentado matar sua própria mãe, e de como deveriam trata-lo de agora em diante. Mesmo sendo uma clínica onde apenas adultos deveriam estar, haviam muitas crianças no lugar, pois estavam se recuperando de traumas vividos, como por exemplo, abandono, abuso sexual, e até mesmo tentativa de homicídios contra as pobres crianças, você fez questão de mostrar todos os pacientes que cuidava, os principais pois eram muitos, e de como eram cuidados.
O menino apenas assentia, respondendo com palavras simples como "ok", e você continuava falando, talvez ele fosse tímido, mas deu de ombros, pois estava fazendo o seu trabalho, entrou na ala de idosos, iria mostrar a senhora com Alzheimer nível um de quem cuidava, ela havia sido abandona pela sua família na clínica, mas de vez em quando seu neto ia visita-la, mas quando ia era tarde pois ela não conseguia se lembrar dele, mas de você que via diariamente ele se lembrava muito bem.

─ S/N minha filha.─ ela disse ao te ver.

─ Essa é a senhorita Park Oh Ran, senhorita Park esse é o XiaoJun.─ você os apresentou.

O mesmo se agachou ficando da altura da cadeira de rodas, para falar com a senhora, que o olhou, e segurou em seu rosto.

─ Ah que belo rapaz, me lembra o tempo que ainda era jovem...─ ele começou a contar.

Você sorriu vendo, quão carinhoso o garoto era com os pacientes, e como isso te fazia ficar extremamente soft, e feliz ao mesmo tempo, pois nem todos os funcionários tinham esse consideração e carinho pelos pacientes, na maioria das vezes apenas os tratava de qualquer forma, e pronto, mas o garoto era diferente, era o primeiro dia dele ali,e já havia notado isso.
Passaram a tarde toda cuidados dos pacientes, e estava tudo sobe o controle, pacientes surtando, crianças chorando, pacientes tendo crises, convulsões e etc, mss cuidaram de tudo com muito amor e carinho pois acima de tudo amavam o que faziam.
[...]
Um mês passou desde de o primeiro dia de XaioJun na clínica, e agora o garoto estava mais solto e confortável ao seu lado, vocês estavam bem próximos, conversavam todos os dias como amigos.
Estava mais um dia no trabalho, quando o alarme indicando uma emergencia foi acionado, um dos pacientes, taxados como "perigosos", havia saido de seu quarto, rapidamente você e XaioJun sairam para procura-lo pois dependendo ele poderia machucar os outros pacientes, e até mesmo as crianças, procuravam corredor por corredor, até que resolveram se separar para serem mais ágeis.
Quando estava em um corredor qualquer, foi puxada pelo braço para uma sala vazia, era o paciente que havia fugido de sua sala, conhecia bem o histórico dele, matou a esposa e pretendia matar a filha sufocada enquanto dormia, felizmente seubplano foi falho e a menina ainda estava viva.

─ Ah que bom que te achei.─ você disse.

─ Ou será que foi eu quem te achei ?─ ele retrucou.

─ Acho melhor voltar para a sua sala, venha comigo, irei te levar até lá.─ você estendeu sua mão.

─ Estou cansado desse lugar, quero ir embora, já paguei pelos meus pecados aqui.─ o paciente comentou.

─ Por favor, não seje inconveniente já deu muito trabalho, venha comigo.─ você recomendou novamente.

Ao estender sua mão, viu que o mesmo segurava uma faca, não havia notado até o momento, o que era meio impossível, pois diariamente faziam limpeza nos quartos para impedir qualquer objeto cortante, o mesmo não pensou duas vezes e foi para cima de você com a faca, que se afastou dando passos para trás, tropeçando e caindo, era tarde.
O sangue espirrou todo em seu rosto, mas não sentia dor, muito pelo contrário não havia sentido nada, seus olhos fechados, e suas mãos em frente ao seu rosto afim de impedi-lo forma em vão. Ao abrir os olhos, via que a faca não havia te atingido, e sim XiaoJun, o garoto segurava a faca com uma mão, enquanto o paciente ainda segurava, outros funcionários entraram na sala naquele momento, vendo a cena, e segurando o maluco, o cedando, você ainda estava na mesma posição, a mão do garoto pingava sangue em seu jaleco branco. 
Mas o menino deixou o objeto cair no chão, te ajudando a levantar, ambos foram levados para a sala médica, e agora você cuidava do machucado do mesmo.

─ Não deveria ter feito isso.─ você disse, enrolando a faixa em sua mão.

─ Não iria deixa-lo te machucar.─ o menino comentou.

─ Mas você se machucou por mim, e agora me sinto péssima.─ você disse.

─ Deveria estar se sentindo amada.─ o menino disse novamente.

─ O que quer dizer ?─ você questionou.

─ Quando gostamos de uma pessoa, estamos dispostos a fazer tudo por ela, e até mesmo nos machucarmos no lugar dela, fazemos isso por que não queremos ve-las tristes ou machucadas.─ o menino comentou.

─ Está dizendo que gosta de mim ?─ você questionou.

─ Tire você, as suas próprias conclusões.─ o menino deu de ombros.

─ Quando gostamos de uma pessoa, não queremos ve-las triste e nem machucadas, sabe como me sinto vendo você machucado ?─ você questionou.

─ Então você também gosta de mim ?─ ele questionou. 

─ Tire você, as suas próprias conclusões.─ você o imitou.

Como não havia ninguém na sala, e a porta estava trancada, o garoto te puxou para um beijo ali mesmo.

    ( end ) opss. bye.

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inspirado no dorama, "tudo bem não ser normal"

nct imagines ).neozone oneOnde histórias criam vida. Descubra agora