Yuri On Ice A Redenção de Yuri Plisetsky

Capítulo 18 Amor Confesso

Com a noite caindo, Yurio chegava em seu quarto, fechando a porta, ele se depara com Akasaka sentado em uma cadeira olhando para a janela, com um leve sorriso em seus lábios, Yurio se aproximava de seu namorado, pondo seus braços sobre os ombros dele, lhe dando um leve beijo em sua bochecha.

-Não está tão quente assim para você estar sem camisa. (Dizia o jovem patinador russo quase que imerso sobre a beleza exposta de seu amado).

Tocando em suas mãos, Akasaka virava seu rosto em direção a Yurio, seus olhares se cruzavam de maneira apaixonante, naquele instante havia faltado palavras em seus lábios, se levantando da cadeira, Akasaka pegava Yurio em seus braços, o beijando em sua boca, o jovem patinador russo não relutava consigo mesmo como fazia antigamente, ele apenas se entregava pois confiava de todo o seu coração em Akasaka, com os estalos dos beijos, sentindo a língua de seu namorado adentrar por sua boca, Yurio sentia seu corpo se arrepiar por completo, ao ser jogado na cama, seu coração acelerava em seu peito, com sua pele transpirando, não pelo calor, mas pela floração de desejos e sentimentos que emanavam de si.

Akasaka passava sua língua pelo corpo de Yurio que se contorcia entre os lençóis daquela cama, lentamente suas roupas eram retiradas e lançadas ao chão, seus corpos se uniam assim como seus lábios, com as cobertas caindo, e as roupas de cama sendo amarrotadas, Akasaka sentia seu pênis adentrar dentro do jovem patinador russo, com a intensidade da luz da lua diminuindo, as imagens de santos eram ocultadas pela escuridão da noite, os gemidos de ambos ecoavam entre as paredes daquele lugar, a cama se movimentava conforme Akasaka penetrava em Yurio, estando sentado em seu colo, ele cavalgava a cada minuto mais intensamente, sobre seus lábios suas línguas se encontravam, a saliva de Akasaka envolvia o corpo de Yurio assim como seu calor invadia sua alma.

Seus dedos entrelaçados, o suor de suas mãos molhando o colchão, a expressão de Yurio era tomada pelo tamanho de prazer que estava sentindo ao ter Akasaka unido ao seu corpo, sua voz dava para ser escutada por todo o corredor, deixando o jovem patinador de quatro, Akasaka dava tapas em seu bumbum, enquanto sua outra mão puxava seus cabelos longos, a cabeceira da cama batia com força na parede do quarto abafando levemente os gemidos que eram soltados por ambos.

Com Yurio liberando jatos de esperma, manchavam os travesseiros e o chão, em seu ânus, o jovem patinador russo sentia o esperma de Akasaka preenchendo a camisinha que estava usando, com seus corpos suados e cansados, ele retirava com brutalidade a camisinha que estava em seu pênis, dando um nó, ele o lança na lixeira que estava ao lado da cama, Yurio sentia os braços fortes de seu namorado o envolverem.

-Me desculpe por tudo meu amor, por não pode te dar o apoio e nem o conforto que precisava naquele momento. (Dizia Akasaka enquanto se virava em direção a Yurio que tocava com suas mãos delicadas o rosto dele).

-Eu que tenho que te pedir desculpas, eu sei que você fez tudo o que podia, até veio aqui por mim, você fez tudo o que podia fazer e fez até além. (Respondia Yurio enquanto aproximava seu rosto dos lábios de Akasaka).

Vagarosamente os lábios de ambos se juntaram em um beijo apaixonante, naquele instante, Yurio teve a certeza de que havia encontrado a pessoa ao qual ele queria passar o resto de sua vida, aquela noite estava calma, serena e bela, como se aquele instante estivesse sendo coroado pela intensidade da luz da lua, que voltava a clarear o céu como se o dia estivesse nascendo em plena noite.

Dormindo nos braços de Akasaka, Yurio nem percebe o tempo passar, estando nu, os primeiros raios de sol batiam em sua pele esbranquiçada, o brilho refletia na retina clara de seus olhos, levemente abertos, os primeiros gemidos de desconfortos eram emitidos de seus lábios, se levantando, com seus cabelos bagunçados devido a noite intensa que havia tido, Yurio pega a camisa social de Akasaka, a vestindo, ele se dirigia para a janela, fechando as cortinas, a camisa mais parecia um vestido em seu corpo devido ao tamanho e a largura que ela possuía.