Prólogo

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Estava de frente para espelho, tentando lembrar de um feitiço para disfarçar o meu rosto inchado de tanto chorar, não queria que meus amigos soubessem que eu estava chorando e também não queria que eles descobrisse o motivo de minha tristeza. Não quero que eles me façam perguntas, não estou bem para respondê-las. Realizei o feitiço, e meu rosto já estava como antes, arrumei o meu cabelo é fui em direção à salão principal.

Meu olhar estava tão ao fixado no chão, que acabei esbarrando em Harry, eu pedi desculpa pelo esbarrão e nós começamos uma conversa durante o nosso percurso, assuntos aleatórios, como: a gula de Rony no café da manhã, o relacionamento de Gina e Draco — para mim é surpreendente que ela consegue aturar aquela doninha preconceituosa do Malfoy — e até o seu relacionamento com a Luna.

Entramos no refeitório, e fomos para a mesa da grifinória, todos já estavam sentados e já estavam se alimentando.

Depois do divertido café da manhã, nós fomos direto para nossa aula, eu já sabia que seria a minha última aula para sempre, entrei logo na frente Rony e Harry, eles me seguiram e se sentamos todos os três juntos na mesma mesa.

Nós esperamos o Sr. Snap chegar — ele não era de se atrasar — enquanto Malfoy, como sempre, adorava infernizar minha vida. Dessa vez, apenas escreveu em uma folha de papel “sanguem ruim” e me mandou como origami feito por um feitiço. Quando eu abri aquele bilhete, senti o meu chão ser tirado de mim, Harry acabou lendo aquele bilhete e queria pedir satisfação para aquela doninha albina, mas, eu insisti para que ele não fizesse isso.

— Não vale sujar suas mãos com ele, Harry — Rony disse apoiando sua mãos no ombro do amigo — Não podemos perder pontos por causa dele.

Rony sabia da implicação do Sr. Snape contra Harry e também com a casa de grifinória em si.

Até que o professor havia entrando logo na sala, mandou todos abrirem os seus livros e prestarem atenção no assunto. Eu não consegui responder nem uma pergunta, não estava bem para isso.

Em certo momento acabei me distraindo com todas as palavras de Malfoy, com todas as atitudes preconceituosas dele.

—Senhorita Granger,me responda uma pergunta — qual é o assunto que estamos tratando, Sabe-tudo?

— Bom, é… Sr. Snape, me desculpe pela a minha falta de atenção.

— Isto serve para vocês, cabeças ocas, nem um “Sabe-tudo” sabe de tudo — o que ele dizia era bem irônico.

Isso foi o suficiente para eu cair em lágrimas e sair correndo da sala de aula, senti o peso dos olhares sobre mim, mas, não me importava. Mesmo longe eu conseguia ouvir Sr. Snape dizendo que a nossa casa havia perdido cinquenta pontos por minha ousadia.

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