[O7] em busca do céu azul

28 3 22
                                    

Encaminhando-se à fuga.
Ensinei ao meu amigo a linguagem que usava com o senhor que ficava ao lado da minha cela. A partir dela falamos nossos nomes um para o outro, agora tendo noção de que ele se chama Park Jimin.

Nos momentos que temos passado não temos nos importado tanto quanto antes sobre o tempo. Nós dois temos opiniões parecidas ao falar sobre tal e, de fato, talvez ele seja relativo e somente criado por outros humanos como nós para não enlouquecermos.

Dessa forma, só deixamos que a fuga ocupe nossa mente.

De acordo com Sidarta, haviam várias possibilidades de fugir do local. No entanto, a que eu e Park achamos menos complicada de botar em prática seria quando usaríamos os reservatórios.

No início, quando queríamos usar o "banheiro", fazíamos de tudo para captar a atenção de nossos vigilantes. Entretanto, com o tempo percebemos que havia um horário para que eles aparecessem – isso quando todos nos dávamos o trabalho de ir em busca das horas. De qualquer forma, o que quero dizer é: que em algum momento dois vigilantes irão vir, destrancar as celas e esperarão "pacientemente" que nós façamos nossas necessidades. Nesse meio tempo, vamos poder analisar seus uniformes e o que carregam. De acordo com Sidarta, eles levam consigo uma pistola de 9mm e uma arma de choque.

O que está ao nosso alcance de se fazer é que duas pessoas distraiam os vigilantes, enquanto eu e Jimin pegamos a arma de choque de ambos e usamos contra eles, guardando as pistolas para aqueles que estarão nos andares de cima.

Parece difícil, tanto descrevendo quanto na prática, mas no desespero sempre estamos dispostos a ultrapassar as barreiras.

2O26 | jjk + pjmOnde histórias criam vida. Descubra agora