volte e diga para mim.
o outono havia ido embora.
mark caminhava pela estrada que ligava a pequena lakewood até mediana derry, não iria pra lugar algum, algumas coisas rolaram com ele, só queria paz pra fumar o seu baseado. não o julguem, em uma cidade pequena todos se conhecem, então era difícil fumar sozinho, sem alguém te encarando torto.
em todos os anos de sua vida... beleza não vou exagerar tanto, nos seus 19 anos de vida, minhyung nunca fora fã de ironia, mas se apaixonar por alguém que tinha a pura na ponta da língua, é difícil, contudo ironia não faz mal, ele supunha que seja culpa da cultura, á que você tenta e esconde sua dor do jeito mais pós-moderno que existe.
o canadense tinha todos os pontos pra se afastar do guri da loja de conveniência, primeiro que ele fazia teatro, lia cartas de tarot ciganos e acreditava em signos, e segundo quando alguém vinha pedir ajuda pro rapaz ele não era muito amável. donghyuck não tem conteúdo quando diz algo como: oh, que pena. é apenas uma obsessão por si próprio que o impede de ser humano.
mas mark tinha certeza que hyu não é só mais uma garoto, e ele tinha certeza que se ele falasse isso pra ele, haechan diria que isso foi sexista, porém o lee mais velho sente que o ruivo está ficando sem todas as coisas que lhe fizeram gostar deste.
isso rolava, e rolava sem parar na cabeça do nosso protagonista, ele não sabia que beijar uma boca tão gostosa lhe traria tantas consequências, donghyuck era fogo, de todas formas, inclusive de foder corações.
porque as falas do coreano exalavam coisas como: "por que não podemos ser amigos quando somos amantes? porque sempre termina, com nós odiando um ao outro e em vez de me xingar, você deveria me trazer pra perto"
de uma coisa mark lee tinha certeza, "por que donghyuck acreditaria que pode controlar a forma como é visto" e isso rolava tanto na cabeça dele.o garoto ruivo era assim, não havia muito o que fazer, quando, no melhor dele, haechan fica intermediariamente entretido nos seus próprios sentimentos.
voltando há algum tempinho atrás, o show havia rolado e foi bem dahorinha. mark havia colocado sua jaqueta favorita e donghyuck ficou quase cego de amor pela malha de couro preta que o mais velho carregava consigo, lhe deixando ainda mais atraente. esse dia foi o primeiro e creio que o único que minhyung viu o tatuado de saia, uma xadrez com tons azuis marinhos e pretos, bem rodada, e que fazia as tatuagens do guri ficarem expostas de modo provocativo, o lee mais velho só pensava em poder colocar o rosto embaixo da tão chamativa saia de donghyuck e finalmente poder sentir o gostinho secundário deste.
claro, que antes do tal show rolar eles tiveram algumas aventuras, porém nada que chegasse nos finalmentes, mas o coreano não parava de pensar também em como tudo aquilo seria divertido e novo para si também. sentia até o coração palpitar.
o canadense cantava sex de forma tão calma e mexia a língua de modo que o mais novo só queria subir ali e pode sentir os lábios deliciosos dele. a voz era tão grave e tão tranquila, haechan começava a sonhar como seria os sussurros sacanas de minhyung rente ao próprio ouvido.
porque mark cantava tão lindamente, que quem poderia ser o louco que não quisesse passar a vida inteira ao lado dele, de modo que este tinha um sorriso lindo nos lábios, e uma mania horrível de bater nas pessoas enquanto ri escandalosamente, mas que encantava qualquer um, e como seus olhos faziam poesia a cada piscar único.
quando tudo acabou, não rolou exatamente o que era o esperado. então o ruivo foi embora.mark não o achou então naquela noite decidiu dispensar um pouco a bebida e olhou seu celular.
hyu: estou apenas chateado, porque você me ignorou depois do seu show e quando você soltou minha mão, na frente de alguma cadela que queria reclamar, eu fui embora.
nesse momento o canadense achou que talvez, o menino gostasse mais dele se este tirasse a roupa. eu quero ver ele parar de pensar, sobre isto.então voltamos ao presente, donghyuck não o respondia mais, talvez ele estava com medo, não sabia do que, mas ele com toda certeza tinha medo de algo, ele era um covarde. mark não ligava mais também, mentira, ele ligava e muito, mas vamos deixar ele pensar assim, enquanto ele corria para um lugar isolado na floresta que estava em torno da estrada fria e que tinha o asfalto molhado pelo sereno e pelas pequenas lágrimas do lee.
sexo nunca foi uma resposta. até porque depois as pessoas com que ele saiu, só faziam ele lembrar o cara que o chamou de bicha em plena sexta feira. o lee mais velho não queria mais abraços ele apenas queria dormir e o cheiro do cabelo de qualquer garoto que ficava ou garota, o lembrava do cheiros dos pés de donghyuck.
minhyung fica solitário às vezes, porque ele lembrava quando pedia para hae guardar todas as piadas que ele iria fazer, enquanto ele escolhia qual bebida eles iriam beber, e da fala que havia lhe dito, após tantas vivências erradas:
- então seja meu erro, donghyuck.
o outono foi embora, junto com o garoto de cabelos de fogo.
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𝗥𝟬𝟰𝗞𝟭𝗟𝗟 - markhyuck
أدب المراهقينonde mark, baixista de uma banda, se encontra confuso sobre algumas coisas quando começa a sair com o atendente da loja de presentes da esquina do teatro da cidade. markhyuck ☆ menção a sexo e drogas ☆ songfic (?)