Vermelho Carmesim é meu preferido!

Capitulo 3

Hashirama foi praticamente arrastado até a masmorra do castelo, seus pulsos presos com grilhões e na sua boca uma focinheira. Uma venda foi colocada nos seus olhos para o seu desespero, ele não sabia aonde estava sendo levado e seus pensamentos se dirigiam a sua amada.

- Aproveite a companhia dos ratos! - um dos guardas de Tobirama empurrou Hashirama dentro da cela, iluminada apenas com velas quase no fim. Seus feromônios de alfa aumentaram drasticamente caso qualquer coisas ousasse atacá-lo.

- Eu odeio... Escuro! - falou para si mesmo com dificuldade por causa da focinheira, ouvindo as goteiras de sabe-se lá da onde vinham. Isso fazia ele se lembrar de momentos ruins quê passou nas mãos de Iko.

(S/n) correu até o escritório do seu pai, mas o quê ia lhe dizer? Para livrar o pescoço do seu amante da forca? Ela parou e voltou para trás, não tinha outra escolha a não ser rastejar aos pés de Tobirama.

Ela procurou por toda parte e presumiu que ele ainda estivesse no jardim. Voltando para lá, ofegante por correr com todos aqueles panos, a mesma foi até a figura parada de frente para as rosas vermelhas.

- Imaginei que viria atrás de mim, veio me pedir desculpas por estar se agarrando a outro homem Dulfin? - Tobirama segurou uma rosa vermelhas nas mãos. Virou seu corpo para olhar a outra.

- Por favor... Vossa alteza tem que salvá-lo! Ele não fez nada, aquelas acusações são falsas! - gritou, ela se aproximou dela convencida.

- Como podem ser falsas se eu vi com meus próprios olhos?  Aquele homem estava vestindo um uniforme da guarda real, estava em uma ala proibida para servos e criados! - Tobirama falou calmamente.

- Sim, mas foi porque eu pedi! - (S/n) continou com o tom de voz alto.

- Oh... Então a Dulfin pediu para aquele homem vestir-se com o casaco dos guardas do castelo? - Tobirama arqueou uma sombrancelha.

- Não! - gritou exasperante.

- Exatamente! Ele a chantageou e a induziu a ter um encontro com sua pessoa... A Dulfin mesmo admitiu, aquele criado será enforcado amanhã ao entardecer! - Tobirama mantia sua expressão de falsa preocupação no rosto, (S/n) tinha caido em sua lábia dele.

- Por favor... Vossa alteza, eu imploro! - abaixei minha cabeça mordendo meus lábios com força, como se estivesse quebrando meu orgulho. Tobirama abriu um sorrisinho, mas logo mudou sua expressão para séria.

- Tem somente uma coisa que eu quero... Me casar com você Dulfin, mais nada! - falou calmamente, levantei minha cabeça para olhá-lo.

- Mas eu já sou sua noiva Vossa alteza... - falei sentindo meu coração doer com aquelas palavras.

- Mas não é minha por completo... Tem apenas uma coisa que eu vou aceitar para liberar aquele criado! - Tobirama colocou os dedos enluvados no queixo.

- E o quê é...? - perguntei, essa conversa estava levando à algo extremamente desagradável.

- Bom... Minhas condições são que a Dulfin passe uma noite comigo! Para fazê-la minha... Para sempre! - Tobirama tinha um sorriso maléfico nos lábios, o olhei estática.

- O quê? Não... Nós dois... Nem casamos ainda e meu pai deve ter explicado sobre, me marcar para Vossa Alteza! - falei rapidamente com medo que ele não me compreender.

- Sim, eu sei Dulfin... Você é uma ômega extremamente rara e toda aquela ladainha! Mas eu não preciso te marcar para lhe fazer minha! - ele se aproximou alguns passos de mim.

- O que nós dois... Não! "É isso ou aquele pobre coitado terá o pescoço enforcado"! - Tobirama me interrompeu e colocou seus dedos enluvados no meu queixo. Estava desesperada, não sabia o que fazer para salvar Hashirama, não tinha opção agora.