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(cheryl decide terminar o negócio do rum com verônica após uma conversa com topaz. porém verônica lhe explica que as coisas não são como ela pensa.)

Cheryl girou a chave na fechadura da porta e entrou em casa. Não viu Toni no sofá como normalmente ficava então subiu as escadas até seu quarto.

— Oi, amor. — a ruiva cumprimentou com um sorriso.

— Oi. — Toni afastou o rosto quando Cheryl se preparava para lhe dar um beijo.

— O que aconteceu? — Blossom se assustou e sentou ao lado de Toni.

— Você precisa deixar o negócio que tem com Verônica.

— O quê? Porquê? — riu. — Aquilo é a coisa mais divertida que eu entrei em toda minha vida, T-T.

— E sua querida Verônica alguma vez te disse por que diabos escolheu você para trabalhar com ela?

— Toni, por que está falando assim dela? — a ruiva tirou o sorriso do rosto.

— Verônica não escolheu você porque o maple syrup era uma excelente combinação com o rum dela.

Cheryl franziu as sobrancelhas confusa.

— Verônica te escolheu porque achou que seria uma boa oportunidade para te seduzir. Ela gosta de você e seria ótimo conseguir passar mais tempo com você para te tirar de mim.

Se fosse outra pessoa qualquer dizendo aquilo a Cheryl, ela não acreditaria. Mas era Toni. Por que diabos iria ela inventar aquela história?

— Você tem certeza, Toni? — Cheryl perguntou.

— Tenho, Cheryl.

— Eu vou até o bar conversar com ela. — suspirou. — Até mais tarde.

A ruiva depositou um selinho nos lábios de sua namorada e saiu de casa.

Dirigiu até ao - antigo - bordel de sua mãe e estacionou em frente ao mesmo.

Quando entrou no local, avistou Verônica limpando os copos no balcão.

— Verônica, estou fora. — Cheryl soltou antes que perdesse a coragem.

— Hã? Oi, Cheryl! Está fora do quê? — a morena esboçou um sorriso.

— Disso. Nosso negócio.

Verônica pousou o copo um pouco chocada e deixou o pano em cima do balcão.

— Mas... Porquê? — Lodge se aproximou da ruiva.

— Você nunca pensou me dizer o porquê de ter me chamado para trabalhar com você?

— Eu te disse, Cheryl. O sabor do maple syrup com meu rum ficava extremamente gostoso.

— A verdadeira razão. Queria me seduzir para me afastar da T-T. Desde quando você gosta de mim ou sequer de garotas?

— O quê?! — Verônica riu de nervoso. — Quem te disse isso?

— A Toni.

— Óbvio que foi a Toni. — a morena revirou os olhos. — É por isso que ela tem me evitado esses dias.

— Porquê, Verônica? — Cheryl jogou os braços ao longo do corpo.

— Cheryl, isso não é verdade. Não é porque a Toni te disse e inventou essa história que ela é verdadeira. — debochou.

— Inventou? Por que Toni inventaria isso? Eu estou confusa. Me diga a verdade. Você não se importa comigo então apenas solte a verdade.

— Entenda uma coisa, Cheryl: eu te chamei para trabalhar comigo por gostar do sabor do rum assim e porque sentia sua falta. Porque nós duas nos afastamos há 3 anos. E eu não sou uma tarada. Eu não queria te seduzir nem te afastar de sua namorada. Toni inventou essa história porque descobriu que eu gosto de você. Eu gosto de você desde que dançamos no La Bonne Nuit como se não houvesse amanhã. Algo dentro de mim sempre vibrou com sua presença, Cheryl. E naquela noite tudo o que eu queria ter feito era te beijar, levar p'ra cama e poder te fazer minha. Mas como eu disse, não sou uma pervertida e sei os limites.

one shots ⋅ cheronica Onde histórias criam vida. Descubra agora