Anne Gordon Brown,tinha vinte três anos,formada em design e trabalhava em uma galeria no centro de Manhattan:em um prédio projetado pelo melhor arquiteto de Nova York:Conhecido por ter em suas plantas e projetos o dom de ambientar em um lugar de destaque,sempre a mistura do moderno metálico,quebrado com pequenas árvores em canteiros,e cerâmicas cor de barro,colocando frescor,nas vistas panorâmicas das paredes envidraçadas,que servia para deixar o fraco sol de inverno,ultrapassar as barreiras do tom frio da modernidade, colocando harmonia no ambiente informal e estéril,que normalmente era uma galeria de Arte moderna e contemporânea.Ela,Anne,tinha uma carreira estável e não se preocupava com praticamente nada,era adotada em uma família rica de três irmãos,passou a adolescência como toda garota privilegiada, mas tímida,já que os irmãos de criação de personalidades fortes, que como príncipes a protegia em demasia. Não contava que fosse se apaixonar pelo mas moço Calebe Anders o caçulinha meigo dos poderosos irmãos Gordon Brown:Jeremy o mas velho:era um empresário de grande estilo e de porte atlético,alto um metro e oitenta cabelos escuros de um temperamento possessivo mas de coração bom. Lawrence o do meio magro,cabelos acastanhados e um sorriso sedutor,era aristocrático e também pianista em uma orquestra sinfônica. E finalmente o motivo dela estar sentada num banco enfrente a galeria a chorar pelo que veio acontecer. Calebe o menino magro,delicado e romântico com cabelos cor de mel e olhos incrivelmente azuis cristalinos,o oposto dos irmãos bem sucedidos,ele era mestre da poesia e no amor.
Anne era morena e magra tinha tudo para ser modelo e era o que sua mãe queria para seu futuro, se não fosse o talento nato e seu amor pelo desenho,teria de bom grado seguido essa carreira com sucesso;mas infelizmente agora, tudo iria pelo ralo ao se dar conta de um desgosto para a família;ela estava grávida.
E isso ela não esperava,foi em um momento de pura tensão quando em uma briga com Calebe seu irmão,já que os dois nunca se bicaram por causa da tensão sexual reprimida e o amor que detinham no peito,pois ela já sentia esse amor que crescia dentro do seu coração desde menina,que como erva daninha cresceu até a destruir;mas o momento em que brigaram e ela o machucou muito,dizendo palavras que mas tarde se arrependeria,num impulso danou-se a correr,fugindo de seus sentimentos por alguns minutos, perdurou até ele a encontrar no jardim da mansão que moravam com seus pais,chorando sem consolo,ele delicado,deixando sua rudeza de lado,com as mãos no bolso,e um pedido sincero de Desculpas por nunca ter notado o quanto a amava,ela num impulso desajeitado,se levantou,e o tocando no rosto pela primeira vez em seu desatino,tomando coragem com sofreguidão e com o coração aos pulos,o beijou e como uma flor desabrocha,entregou todo o seu desejo que tinha guardado e reprimido,por todos aqueles anos em que não se confessou,e depois de tanto tempo,os dois se amaram no gramado,escondidos no meio das árvores do jardim:Onde cresceram e se perseguiram em meio a tantas brincadeiras de irmãos. Com o luar como única testemunha sem pensar em mas nada atingiram o ápice com lágrimas nos olhos.
Mas agora estava ela ali,com o teste no bolso sabendo que enfrentar a família Brown era o suplício que teria que pagar,por ter se entregado tão levianamente para seu amor,sem pensar nas consequências desse ato tão impensado.
FIM
{604}Palavras.
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Tales of Love.
NouvellesCONTOS DE AMOR E DIVERSOS Vê como erra perdida em sonhos, pensativa, como te vence, Amor, e te aprisiona em flores; vê como a relva estende a seus pés um mantéu. Vê dos olhos brotar-lhe a primavera viva; vê como em profusão suas chamas de amores emb...