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Noah Narrando

Peguei em sua mão e entramos em casa. Meus pais estavam na sala tomando vinho.

-Mãe, Marco. - Disse chamando a atenção deles. - Essa é a Sina.. e essa é a Maria Luísa.

-Queridas. - minha mãe caminhou até elas e as abraçou. - Não sabia que vocês eram as convidadas do Noah.

-Era surpresa. - eu dizia olhando pra Malu que estava queitinha apenas admirando a casa ainda no abraço que minha mãe lhes deu.

-Deveria ter falado. É um prazer te receber na minha casa, Sina.

Sina: Obriga senhora Wendy.

-Não querida, aqui é apenas Wendy. Fiquem a vontade. - soltou Sina e Malu e voltou a se sentar.

-E aquele é o Marco. - Apontei para ele que nem se levantou.

-É um prazer senhor Urrea. - Sina disse simpática e o idiota nem a respondeu deixando Sina totalmente sem graça.

-Então vamos jantar. - se levantou caminhando até a sala de jantar. Nos sentamos a mesa, meu pai na ponta, minha mãe do seu lado direito, eu do lado esquerdo, Sina ao meu lado e Malu ao lado da Sina. Logo foi servida a entrada, uma salada caprese, que estava até que boa.

-O que faz da vida senhorita... - Marco começou.

-Sina Deinert. - Sina completou.

-Senhorita Deinert?

-Eu trabalho na loja da Senhora... quer dizer Wendy a tarde e a noite vou para a faculdade.

-Hum... cursa o que?

-Moda.

-E seus pais? - Neste momento olhei para ela e que fez um sinal positivo com a cabeça e continuou a falar.

-Não conheço meu pai e não moro com minha mãe.

-Mora sozinha?

-Não, moro com uma amiga e minha filha. - Disse um pouco envergonha e olhou pra Malu. Ela se remexeu na cadeira e eu sabia que ela estava ficando desconfortável com o assunto.

-Mamãe, posso il blinca de balbie? - Sina olhou pra mim e eu olhei pra Malu. Assenti pra ela e a levei pro quarto que ficava nem perto nem longe da sala. Voltei depois de a deixar la brincando.

-

Não é muito nova pra ter uma filha?

-Sim, mas o destino me trouxe ela.

Me sentei na cadeira novamente calado que nem minha mãe.

-Acredito que não foi o destino. - Disse grosso.

-Marco não fale assim. - Minha mãe o repreendeu.

-Falo da forma que eu quiser, não posso aceitar que meu filho se envolva com uma mulher, que já conhece os pecados da vida, ela tem uma filha, só deve estar querendo o nosso dinheiro. - Me subiu um ódio naquele exato momento, como ele pode dizer essas palavras.

Sina se levantou brutamente e eu a acompanho, dava pra ver em seus olhos que ela ficou abalada com isso.

-Desculpe-me Senhor Urrea, mas o Senhor não tem o direito de dizer isso sobre mim, o Senhor não me conhece e não sabe pelo o que eu passei, eu não admito que diga isso sobre mim. - deu uma pausa. - Não preciso do seu dinheiro e de nada que venha do senhor. Me dêem licença pois perdi meu apetite. - Ela jogou o guardanapo na mesa, chamou a Malu que logo vinha correndo com sua barbie e saiu correndo dali com a pequena que não estava entendendo nada.

Fui atrás delas imediatamente.

-Sina espera! - Gritei por ela que já estava próxima ao portão.

-Não Noah, não pode... - ela pegou a Malu no colo.

-Para Sina. - A puxei para mim. - Ele não tem razão em nada, ele é um idiota que só faz mal as pessoas. - Enxuguei suas lagrimas que saim descontroladamente e via que Malu tinha acabado de adormecer. - Eu te amo e nada que ele diga vai mudar isso. - A abracei. - Vou te levar para casa.

-Não precisa. Ele deve estar furioso com você. Vai conversar com ele.

-Realmente eu preciso conversar com ele. Olha, eu vou chamar Jardas para te levar, mas é só porque preciso resolver isso. Quando chegar no apartamento me mande um mensagem dizendo que chegou. Fica bem e.. eu amo você. - A beijei.

-Também te amo. - Diz após o beijo.

Após Jardas levar Sina e Malu, entrei em casa como um furacão.

Indo até a mesa de jantar, onde ele estava sozinho jantando como se nada tivesse acontecido.

-COMO PODE SER ASSIM? - Grito com ele que se assusta e se levanta.

-Mais respeito Noah.

-Quem é você para falar de respeito? Um homem fútil como você, que só pensa em dinheiro. Não respeita nem a namorada do próprio filho.
Eu tenho nojo de você, nem sei como posso ser teu filho. - Cuspi as palavras na cara dele.

-Eu não admito que fale assim comigo, eu sou seu pai.

-Agora você é meu pai? Que você se foda, você, seu dinheiro, essa casa e a empresa também. Que você acabe sozinho no fundo do poço e que minha mãe se canse de você também.

-Tudo isso por causa daquela vadia. - Meu sangue subiu naquele exato momento e eu não pensei duas vezes antes de socar sua cara e é claro que ele revidou.

Começamos uma briga ali mesmo. Só escutava os gritos de minha mãe pedindo para parar. Meu corpo foi arrancado de cima do dele por um dos seguranças. Ele estava estirado no chão com a cara sangrando.

-Meu Deus. - Minha mãe nos olhava abismada.

-SAIA DA MINHA CASA! - Marco gritou.

-Achou mesmo que eu ainda ficaria aqui? Vai ser um prazer sair daqui antes que eu me contamine com a sua loucura. - Sai dali correndo e subi para meu quarto. Peguei duas malas embaixo da cama e fui até o closet, joguei minhas roupas e sapatos ali dentro de qualquer jeito, peguei o que coube e desci as escadas.

-Meu filho, pra onde vai? - Disse vindo até mim preocupada.

-Comprei um apartamento meses atrás, sabia que não aguentaria isso por muito tempo.

-Olhe onde as coisa chegaram meu filho.

-A arrogância do seu marido que nos trouxe até aqui. Tenho que ir.

-Se cuida meu amor. - Me abraçou chorando.

-Eu vou. - Beijei sua testa. - Você também se cuida. - Sai dali sem olhar para trás. Eu vou mostrar pra ele e pra mim mesmo, que eu sou muito melhor do que seu dinheiro.

Desculpem fazer o Marco ser assim na fic 🥺 Não foi nada "uau" mas ta ai. Sei nem se ficaram bravos comigo ou com o Marco. Bjsbjs

xoxo 💕🥴
-giovanna

𝗻𝗼𝘀𝘀𝗮 𝗾𝘂𝗲𝗿𝗶𝗱𝗮 𝗺𝗲𝗻𝗶𝗻𝗮 | 𝐧𝐨𝐚𝐫𝐭 ✓Onde histórias criam vida. Descubra agora