Cáp11- Trégua?

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Revisado, 19/02/23
Capítulo alterado.

***

Pude ter a certeza de quê ainda o amava, quando percebi, quê estava prestes a perdê-lo, nossa história toda havia, sido repleto de momentos bons, e de alguns contratempos.. A forma como tudo de repente se acabou, fazia com quê algo dentro de mim, não se aquietasse. Era como se por mais quê anos se passassem, por mais, quê nossas vidas, tivessem seguido, algo faltava, aquilo não tinha acabado, meu coração. Ainda batia forte por ele. E mesmo tempos terem passado, isso não havía mudado e muito menos diminuído, só havía aumentado...

Quando, vi, aquela arma estava sendo apontada a ele, senti, meu sangue esfriar, meu coração acelerar, e meu corpo tremer. Era uma mistura de, adrenalina e medo, muito medo.. Eu estava com medo, medo de perder o único homem, que eu realmente amei e amo de todo o meu coração e com todas as minhas forças, na minha vida inteirinha. Ele chegou, e fez, a enorme pedra, de gelo quê estava no lugar de meu coração, se derreter, fez com quê eu sentisse cada sensação de me apaixonar por alguém. Quando eu menos percebi, já estava, com os olhos brilhando quando o via, sorrindo a toa, só por estar perto dele, já sentia uma sensação de segurança e paz, quê nunca antes havia sentido na minha conturbada vida. Quando eu estava com ele, sentia quê finalmente, eu tinha um lar. Sentia, quê nada nem ninguém podia me machucar, ele é o meu lugar no mundo, o meu porto seguro, o lugar onde posso ser eu mesma sem julgamentos.. Apenas eu, e saber quê ele me amava da maneira quê eu era. Mesmo tão bruta, tão complicada, cabeça dura, ele ma amava e me fazia a mulher mais feliz.

Sem pensar, muiito, sai do meu choque, e Rapidamente me aproximei com cautela por trás do criminoso e sem quê ele sequer percebesse, minha arma já estava encostada na parte de trás, da sua cabeça, o som da minha arma sendo engatilhada ecoou por todo o ambiente.

—Acho melhor, você abaixar essa arma. Ou eu vou estourar agora mesmo seus miolos.-praguejei com meus dentes cerrados, eu tentava parecer firme mas no fundo, havia uma falha de voz.

Alguns longos segundos de suspense e terror, surgiu e me deixou agoniada parecia não ter fim.. Eu só queria me certificar quê Jay estava bem, eu o olhava de relance, mas não era o suficiente.

O bandido, fingiu colocar a arma no chão, mas na mesma rapidez se levantou e virou-se a mim, com velocidade, desferindo um tiro quê por pouco não me pegou, foi tudo tão rápido, após o disparo de sua arma, desferi dois tiros quê o acertou fazendo com quê o mesmo caísse e perdesse a conciência... Uma poça de sangue começou a brotar em sua volta, fazendo o cenário ainda pior.

Jay correu até onde eu estava, ele me puxou e olhou em meus olhos, a preocupação era evidente em sua face. Ele não abriu a boca, mais o abraço quê me deu, foi o suficiente pra eu perceber quê ele também tinha medo de me perder. Éramos dois, bobos apaixonados quê se amavam, mas não sabiam como ficar juntos.

—Erin? Ele sussurrou, próximo a meu ouvido, fazendo com quê um arrepio percorresse cada milímetro do meu corpo.

Engoli seco.

—Tô bem, Jay. Já passou.—falei e me afastei, verifiquei, as batidas, do criminoso, notando quê ele ainda tava vivo.

Jay, não sabia se continuava a disfarçar, ou se me olhava... Era nítido a dúvida quê estava passando, por sua cabeça naquele momento. Mas em alguns segundos, ele optou por disfarçar e decidiu sair, me deixando a sós com aquele criminoso ensanguentado. E novamente me vi, longe de seus carinhos e de seu amor.

—5021, Lincoln, preciso de uma ambulância, e reforços para minha localização, houve uma troca de tiros contra a polícia, criminoso, baleado, porém vivo. —falei no rádio comunicando a central.

***

O criminoso havía sido levado pro hospital, foi submetido a uma cirurgia, porém ja estava se recuperando, esperando só, melhorar um pouco, pra ser transferido ao hospital da cadeia... Desde o ocorrido halstead voltou, a ficar quieto, ele sequer, olhava em meus olhos, era como se ele tivesse medo, medo quê seu olhar pudesse transparecer o quê estava sentindo.

Ele estava tão receoso de sr aproximar de mim, eu sabia o porquê, eu o havia machucado, de uma forma muito grande, ele ainda sofria com aquilo, eu sofri também, mas imagino, quê Jay, tenha sofrido ainda mais, sem saber pelo menos um porquê. Pensar nisso, me deixava, tão culpada, eu deveria ter lhe contado sobre o problema da Bunny, sei quê juntos encontraríamos uma solução...

Mere, teria um pai, amoroso, presente, e muito mais muiito, feliz, quê lhe daria todo o carinho do mundo... Eu, havia afetado a várias pessoas com uma decisão só, era como se eu tivesse destruído, tudo, como se meu futuro feliz tivesse desmoronando por conta de uma bomba quê eu mesma ativei.

Era, tantos pensamentos, tanto remorso, quê quando eu percebi, já estava me faltando ar, eu tentava e tentava respirar, mais quanto mais eu me desesperava mais sem ar ficava, as lágrimas rolavam e rolavam molhando todo o meu rosto, meu coração acelerava tanto, quê parecia querer sair pela boca, minhas pernas e braços estavam trêmulas.. Sentia como se estivesse presa em um labirinto, escuro, vazio e fechado, do qual eu me encontrava sozinha e não conseguia sair.

Desde, quê eu havía deixado Chicago, essas crises começaram, primeiro era mais fraco, mas conforme eu pensava e pensava, mais intenso ficava, e uma das principais coisas quê me acalmavam era minha filha. Minha doce e bela pequena, menina. Tão nova, e ja era uma heroína. Todos os dias, ela me salvava e me dava a motivação quê eu precisava pra continuar seguindo.

  Mas nesse momento eu estava sozinha, na sala de descanso... Só havía, eu, e meus pensamentos. Eu não conseguia focar em mais nada, tava tudo tão terrível, meu mundo estava desabando sobre minha cabeça.. Como pensar em coisas boas?

Enquanto chorava, pude ouvir de longe a porta se abrir, vi passos desesperados vindo em minha direção, e senti alguém me abraçar com muita força..

—Filha, eu estou aqui, estou aqui.—disse meu pai, desesperado, enquanto me abraçava. Ele era um dos meus portos seguro, meu pai desde então sempre esteve ao meu lado, e me ajudou em tudo oquê precisávamos..

Ele começou a cantarolar, uma música próximo ao meu ouvido, enquanto ainda me abraçava, era uma melodia, diferente, um misto de nostalgia, me atingia, era algo quê eu lembrava, ele cantava pra mim, sempre quê eu ia dormir, todas as noites, mesmo quando chegava tarde do trabalho.

A medida quê papai cantava, sentia meu corpo, começar a relaxar aos poucos, meu coração, estava aos poucos voltando aos batimentos normais... Eu sentia olhares a minha volta, e não era de meu pai, mesmo com os olhos, embaçados pelas lágrimas podia ver, Jay encostado perto da porta, ele olhava, atentamente, parecia preocupado, cochichava algo com Antônio, do qual eu não conseguia ouvir..

—Está me ouvindo Erin? —Hank perguntou baixinho, sem deixar de me abraçar.

Demorei pra responder, apesar de estar amenizando, eu ainda sentia um pouco de falta de ar... Após uns minutos, respondi sua pergunta, com a voz um pouco embargada pelo choro...

—Estou, quero ir pra casa.—falei e vi Hank assentindo, ele me ajudou a ficar de pé. E teve ajuda de Jay quê veio ao seu encontro e logo em seguida, me segurou em seus braços, me levando pra fora do distrito...

Era, muita coisa, acontecendo, eu estava uma pilha e ninguém estava percebendo.
Jay se propus a me levar pra casa, mas Hank estava decidido, ele sabia, q seria arriscado por conta de mere..

—Cuida de tudo enquanto não estou. Eu cuidarei, da minha filha.

...

Boa noite Mores!

Espero que tenham gostado do cápitulo. Eu iria escrever amanhã. Mas me bateu uma inspiração kkkkk

Uma trégua entre Jay e Erin???

Será que a verdade está próxima?

Veremos nos próximos cápitulos.

Comentem e favoritem. Para que eu saiba se estão gostando.

Obs:Esse livro e qualquer livro que eu já tenha escrito ou chegue á escrever, foi e será postado somente no Wattpad. Então se virem algum livro meu em outro lugar, não clique pois pode ser vírus!

Um beijo! E se cuidem.

Ainda Te Amo(Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora