Meu segredo da meia noite.

A casa do portão amarelo.

Pov Beca

      Eu estava encantada, ela tinha uma presença muito gostosa, fazia muito tempo que uma pessoa além da Amy não me fazia sorrir assim, sem contar que ela era extremamente bonita, não podia negar que as vezes seu olhar me intimidava, e para ser sincera, não sei de onde me saiu coragem para beijar ela daquela forma... na verdade, eu sei exatamente de onde.

    Já havia pagado a conta no restaurante e agora estávamos em meu carro enquanto ela me guiava até sua casa.

- É ali, aquela do portão amarelo. – sorrio quando percebo que aquela era a casa mais colorida da rua.

- Aparentemente você é o tipo de pessoa que externa toda sua personalidade para coisas matérias, não é? – digo enquanto estaciono.

- Como ass.. ah tá. Sim, é o meu charme – ela sorri de lado e joga o cabelo para trás. – Agora vamos, vamos, porque eu estou ansiosa.

- Acho que.. o efeito do vinho passou e minha ficha caiu, melhor eu só te deixar aqui e ir para casa.. – desvio o olhar dela para minhas mãos no volante.

- Nada disso, não vai dar para trás agora. E confessa que você não veio até aqui só por causa da bebida.. além do mais, não sou do tipo que faz essas coisas com a pessoa bêbada então, que bom que o efeito passou! – eu sorrio para ela. Ela tinha razão, não tem motivo para eu dar para trás agora, eu estava com muita vontade dela também.

   Eu olho para ela e a mesma deposita um selinho em minha boca. Nós saímos do carro, e logo estávamos dentro da sua casa. Eu me daria um soco por ter sido tão preconceituosa em pensar quem uma garota com a profissão a qual ela exerce não teria nem onde cair morta porque, aquela casa estava ali para me provar o contrário.

   Era fofo como ela conseguia transparecer  o mesmo reconforto que ela fez sentir no jantar através da estética e mobília de sua casa.

- Pode ficar a vontade. Mi casa es su casa!

- Obrigada.. 

  Percebo ela se aproximar com aquele sorriso lindo dela, mas agora estava diferente, era um sorriso repleto de sensualidade. Eu mordi meu próprio lábio quando senti minha intimidade dar sinal de vida.

   Ela acaba com a pouca distância que ainda havia entre nós e começa um beijo cheio de luxúria, mas ainda com uma certa delicadeza, com suas mãos uma de cada lado do meu rosto. Eu resolvo parar de ficar agindo como uma menina boba e começo a caminhar guiando ela pela sua cintura enquanto ainda a beijava ate a parede mais próxima, a qual eu a pressiono e puxo os fios de cabelo de sua nuca de forma firme. Paro de beijar sua boca para descer meus beijos até seu pescoço, onde eu passo a dar mordidinhas leves enquanto eu pressiono minha coxa em sua intimidade, quando eu sinto ela arfar, dou uma mordida mais forte em seu pescoço. Ela inclina seu quadril e eu vejo aquilo como uma permissão para eu começar a aprofundar mais as coisas.

    Levo minha mão para seu seio esquerdo e aperto ele por cima do vestido. Não demoro muito ali e logo vou descendo minha mão por sua barriga.

- Abre mais suas pernas para mim. – eu digo olhando em seus olhos que agora pareciam um pouco mais escuros.

- Ta.. ta bom.

   Ela abre um pouco mais suas pernas, eu paro de pressionar a minha e vejo que seu vestido havia subido um pouco mais. Sorrio para ela e adentro seu vestido com minha mão, passo dois dedos entre sua intimidade por cima da calcinha e meu sorriso aumenta quando percebo a forma que ela já estava um úmida. Eu ia começar a me gabar mas ela fala antes:

- Não começa a se achar Beca Mitchell, eu, nem ela, temos culpa de você deixar a gente assim..

- Olha, eu não ia falar nada.. – eu beijo seu pescoço e pressiono meu dedo em seu clitóris ainda por cima da calcinha, mas quando paro de falar eu também paro de encostar na sua buceta, escutando ela choramingar.

- Argh, Beca, é sério vai.. eu quero gozar!

- Então por que você não leva minha mão ate ela de novo?- sussurro no seu ouvido e mordo o nódulo da sua orelha.

    Ela pega minha mão com a dela e as duas vão para dentro da sua calcinha. Ela guia meus dedos até sua entrada e nós duas gememos juntas por aquele contato.

   Pouco depois ela retirou sua mão de lá para que eu pudesse fazer o trabalho sozinha. Comecei a meter dois dedos devagar em sua entrada, até que eles estivessem inteiros dentro dela. Movimentei eles lá dentro fazendo movimentos circulares e logo parti para o vai e vem, ouvindo ela gemer cada vez mais.

- Mais.. forte, por favor! – ela pede apertando meus ombros.

   Eu a obedeço, retiro meus dois dedos e meto eles mais fundo e mais forte. E então ela solta um gritinho.

- Assim? – continuo o movimento. E ela apenas responde com outro grito e um assento de cabeça.

   Passo a movimentar eles mais rápido quando sinto sua intimidade se contrair neles. Seu corpo da uma estremecida e sua intimidade começa a se contrair mais vezes e ai eu acelero ate sentir ela gozar neles, e depois dela gozar eu continuo a movimentação rápida.

- Beca...! – ela segura meu braço e eu sorrio com seus gemidos. – Eu tô.. sensível! PARA! – eu levo meus dedos até seu clitóris e faço movimentos circulares rápidos  e percebo que ela ia para um segundo orgasmo.  – Não.. Não para.. - Ela apoia sua cabeça no meu pescoço, arranha meu braços e goza pela segunda vez. Levo meus dedos molhados até minha própria boca e chupo eles olhando para ela.

- Você é uma delícia senhorita Fox. Quer sentir seu gosto também?

- Quero!

   Eu abro sua boca segurando seu queixo e passo minha língua na sua, chupo ela e começo a beija-la.

- E ai?

- É, eu sou uma delicia mesmo. – Ela sorri de lado convencida.

- É, mas agora eu quero provar você de verdade!

- Você vai acabar comigo assim..

- Pretendo fazer isso, mas de uma forma boa! – dou um selinho nela.

- Então vamos ir para meu quart..

- Não, vamos para sua mesa! – ela começa a sorrir e eu a acompanho.
   ....

   Vejo seu corpo nu deitado na mesa em minha frente e passo minha língua em volta dos meus lábios. Todas suas curvas eram lindas, cada cantinho dela era incrível.

   Ela estava mordendo sua unha enquanto me olhava sacana. Seguro sua perna e dou beijinhos da sua panturrilha ate sua virilha. Arranho sua coxa e a escuto gemer em protesto baixinho. Levo minha boca para sua intimidade e dou mais beijinhos. Assopro seu clitóris e começo a chupar ele colocando pressão, passo minha língua em volta dele  e depois faço movimentos em Z. Aumento a velocidade e por ela ainda estar sensível não demora para gozar.

   Levo minha língua ate sua entrada e adentro ela o mais fundo que eu consigo para fazer movimentos dentro dela. Continuo com os movimentos com minha língua e pressiono seu clitóris enquanto ela se inclinava mais e mais para mim. Ouvir ela gemer estava sendo meu som favorito.

    Faço ela gozar mais algumas vezes até as duas estarem suadas. Subo com os beijos pela sua barriga, pelos seus seios, até sua boca e a beijo com carinho.

- Você com certeza já fez isso antes, não é?

- Digamos que eu aproveitei bem a faculdade.. – a gente da risada.

- Sabe, não é justo só eu estar completamente nua e você ainda estar com muitas roupas. – ela diz abrindo o fecho do meu sutiã. – Eu quero te fazer gozar também.. – e então ela joga meu sutiã em algum lugar da cozinha e aperta meus seios que logo estavam em sua boca.

  Ela termina de me fazer gozar pela terceira vez e decidimos parar para descansar.

    Agora nós estávamos deitadas no chão da sua sala entre algumas mantas e cobertas, uma de frente para outra.

- Gostaria de te agradecer.

- Pelo que?

- Por finalmente me fazer gozar depois de mil anos transando com homens que só ligam para seus prazer pessoais.

- Ah.. Você já agradeceu me fazendo gozar também. Aposto que meu marido foi um desses homens, já que ele também só liga para ele si mesmo na cama.

   Sinto ela fazer carinho na minha bochecha com seu polegar e me dar mais um selinho e um beijinho na pontinha do meu nariz.

- Mas quero agradecer de outra forma também..  Revelando meu nome!

- Serio? Meu Deus, que honra!

- Sou a Chloe, Chloe Beale.

- Prazer Chloe Beale. Você é uma das melhores companhias para uma sexta a noite.

    Nós continuamos conversando até eu notar que ela começou a ficar sonolenta, e pouco tempo depois estava dormindo com um semblante tranquilo. Eu estava feliz de estar ali com ela, não me sentia leve dessa forma a muito tempo. Eu a abracei e adormeci também.

O único problema da noite é que eu esqueci de todas minhas outras responsabilidades....