Sky • Blake Gray

my hero

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— O que ele está fazendo aqui? – Ruel diz assim que seus olhos seguem o meu até o loiro que caminhava até nós com calma e confiança.

Ele estava tão lindo.

— Eu não sei...

Quando ele chega perto de nós dois, ele me encara com um sorrisinho debochado nós lábios.

— E aí – ele parece ignorar Ruel.

— O que está fazendo aqui? – eu pergunto com medo da resposta.

— Eu vim ver se você e sua mãe estão melhor, sabe – se olhar matasse, ele já estaria morto — Ontem você parecia muito preocupada.

Filho da puta!

Ruel me olha com uma cara de "é sério isso?" E minha vontade é de matar o idiota do Blake.

O silêncio se instala e nenhum de nós é capaz de dizer alguma coisa.

Após alguns segundos sem dizer nenhuma palavra, Ruel encara Blake.

— Você já pode ir embora, ela está bem agora – Blake o ignora e continua a me encarar.

— Eu estou bem, é melhor você ir – ele levanta uma de suas sobrancelhas porém ele não se move pra ir embora.

— Você ouviu ela – Ruel diz e dessa vez o Blake o encara.

— Você sabe que o que vocês tem não vai durar por muito tempo não é? – as mãos de Ruel se fecham em punho e eu sinto a raiva dele exalar.

— Blake...

— Eu só estou dizendo – ele da de ombro — Você sabe o que sente sweet, não se deixe enganar – ele me encara— Diga a sogrinha que eu mandei um beijo – ele se aproxima e da um beijo demorado em meu rosto e quando se afasta, ele da um breve sorriso.

Ele nos dá as costas e caminha de volta ao seu carro, mas quando está prestes a entrar, um carro preto encosta em frente a nossa casa tomando nossa atenção.

Quando a pessoa desce dele, o desespero aperta meu coração.

— Ruel você precisa ir – o loiro me encara confuso.

— Quem é? – ele parece confuso.

— Meu pai.

Blake me encara e quando ele percebe meu desespero, ele da meia volta, e caminha em minha direção.

— Blake vai embora, vocês precisam ir.

— Não vou deixar esse filho da puta encostar um dedo em vocês – Ruel me encara não entendendo nada.

— Ruel eu te ligo, só por favor vai.

— Quer dizer que ele pode ficar e eu tenho que ir? – ele me encara incrédulo — É algum tipo de escolha que está fazendo?

— Não! Eu vou te explicar depois, mas eu preciso que vá, por favor – o encaro suplicando.

Ele assente de leve após relutar, então ele da as costas e caminha em direção ao seu carro.

— Blake, por favor... – encaro o outro loiro que não tirava os olhos do homem que se dizia meu pai.

— Eu não vou a lugar nenhum Skylynn!

— Oi filha – a voz repugnante de meu pai tira minha atenção de Blake, ele tinha um sorriso diabólico no rosto o que me dava calafrios.

— Não me chame assim, eu não sou mais a sua filha – cuspo as palavras com raiva, quem ele pensa que é?