Capítulo 2

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Viro meu corpo para o lado para encarar a sombra musculosa em minhas costas e me deparo com o editor-chefe, engulo em seco e quase caio da cadeira alta do bar, mas tento me recompor e fingir um sorriso que ele ignora

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Viro meu corpo para o lado para encarar a sombra musculosa em minhas costas e me deparo com o editor-chefe, engulo em seco e quase caio da cadeira alta do bar, mas tento me recompor e fingir um sorriso que ele ignora. Eu penso em como ele é estúpido e o ignoro também.

A ansiedade me força a quebrar a promessa de não exagerar no álcool, então acabo bebendo mais do que deveria. Depois de algumas drinks, o bar começa a girar, então penso em como fui estúpida por ficar ali ao lado dele. Com a coragem de um bêbado e transbordando de estresse, digo: "Por que você se comporta como se fosse melhor do que eu?" Eu pergunto, mas me arrependo, coloco a mão no rosto ao perceber o que disse. Ele ri.

"Então é isso que você pensa de mim, mesmo quando eu fui tão bom em lhe dar o cargo de chefe de estagiários", diz ele, ainda rindo.

"Uau, estou muito grata", eu digo com desdém. Somos interrompidos pela chegada de Carla e Dan. Carla reconhece o chefe, parece surpresa, mas logo transparece naturalidade.

"Quem é ele?" Dan pergunta e eu vejo Carla dar uma cotovelada em Dan.

"Ele é nosso editor-chefe e proprietário da Editora Guen," eu digo sem rodeios e ele olha com uma carranca.

"Eu sou o editor-chefe da empresa só em período de trabalho, meu nome é Sebastian" fala educadamente e aperta a mão de Dan. Ele me irrita. 'Só em período de trabalho, e no tempo livre é um bêbado', penso.

"Eu preciso ir agora" eu digo.

"Eu levo você", respondeu Sebastian. Não seguro a gargalhada e ele me olha sereno.

"Não, vou com a Carla" digo, sem conseguir pensar direito. Carla olha para mim, tem um rosto malicioso, eu sei o que ela está pensando, balanço minha cabeça negativamente em direção a ela.

Tudo bem que Carla saiba que eu não abro espaço para nenhum tipo de relacionamento afetivo, mas ela insiste em me empurrar para qualquer garoto de uma balada, mas empurrar-me para meu supervisor e editor-chefe passa dos limites.

"Na verdade, Carla não vai para o apartamento", diz Dan e minha antipatia por ele aumenta. Eu olho para ele com desprezo e ele pisca.

Antes de sair murmuro uma ameaça e um palavrão para os dois enquanto me afasto com aquele homem.

Acabo aceitando a carona até o apartamento para encerrar esta noite horrível.

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