🩷 Capítulo 2 🩷

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🛠️Agnes Petrovic🛠️

Dormi pela exaustão e acordei desorientada, sem saber onde estou. Lembro-me que estou presa no chalé.

— Hum... — resmungo, e me viro para o lado, vejo Nicolas sentado na poltrona me olhando sério. — Que horas são?

— Sete da manhã. Tenho uma reunião de negócios, não posso ficar para te mostrar a casa. — Ele fica me olhando como se procurasse algo em meu rosto. — Aqui será a sua casa.

— O quê?

— Agora você vive aqui!

— Não! Você mora aqui.

— Não se faça de desentendida. Você me deve, Agnes, e muito. Agora você me pertence, já que não tem como pagar. — Ele sorri e fico parada sem resposta. — Então, Agnes, você paga como? O que você tem para me oferecer?

— Nada!

— Temos química. Para que negar? Pode ser bom para nós dois. Você vai sair ganhando e quando enjoar de você, te descarto com uma pensão generosa. — Fico com os olhos marejados.

Ele me olha, se vira e sai fechando a porta devagar, me deixando arrasada. Choro em silêncio humilhada. Depois de um tempo, levanto-me, tomo um banho e lavo os cabelos para deixá-los encaracolados. Eles vão até a cintura, mesmo tendo cortado as pontas. Olho os produtos no banheiro, toalhas limpas... foi premeditado e caí como uma ingênua.

— Tem que haver uma solução. Sempre tem. — Saio de toalha e Nicolas está sentado na cadeira com uma caixa na mão.

— Seu telefone novo, mantenha ligado. — Não o peguei. Ele o coloca na mesa ao lado da cama.

— Eu tenho um telefone e vou para casa! — Vou até o armário e abro. — De quem é isso?

— Suas roupas, se não gostou, posso comprar novas. Ficar usando roupas de brechó não é mais sua vida. Agora você tem tudo do melhor que o dinheiro pode comprar e eu vou querer meu agradecimento na cama.

— Não sou esse tipo de mulher! — Ele se move lentamente na minha direção até ficar próximo do meu rosto. Posso sentir sua respiração e seus olhos gelados estão me hipnotizando.

— Você é uma vagabunda que viu a oportunidade de ficar bem de vida, acreditou que me chantagear seria a salvação daquele ferro-velho que você chama de comércio. Já vi prostíbulo melhor do que aquele lugar, mas você é uma mulher bonita e fácil. — Levantei a mão para bater em seu rosto e ele segurou meu braço, me virando de costas e me encostando na parede.

— Me solta! — falo com medo.

— Nunca mais levante a mão para mim, ou vou te punir.

— Vai me bater, seu covarde?! — grito com ódio.

— Não bato em mulher, mas essa posição está me deixando excitado. — Ele se esfrega em mim. — Posso possuir você e será prazeroso.

— Isso é violação — falo tremendo e ele ri.

— Não é, e você sabe que se eu te excitar, você vai empurrar seu corpo como uma gatinha manhosa querendo carinho. — Ele puxa a toalha e leva a mão até minha intimidade. Começa a me torturar. — Sua puta! Está ficando molhadinha. — Ele morde minha orelha e me arrepio.

Meu corpo está tendo uma reação ao seu toque, mas minha mente está apavorada. Será apenas físico, penso e começo a chorar.

— Está vendo quem manda nesse corpo? Então, não se faça de santa, porque você não é! — Ele me solta e caio de joelhos chorando. Meus cabelos vão todo para frente. Sinto quando ele começa a arrumar os fios. — Adoro seus cabelos longos. Não lute contra mim, você não vai sair ganhando com isso.

Nicolas  - Completo Na Amazon Onde histórias criam vida. Descubra agora