Capitulo dois;

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eu vi

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eu vi

🪐

Ano de 2020, Hospital Universitário de Seoul, Coreia do Sul.

Yuki.

Foi a última coisa que Jimin lembrava de ter dito antes de desmaiar nos braços do garoto que havia acabado de conhecer. Isso, e a imagem de um acidente envolvendo os garotos das lembranças. Jimin não conseguia compreender o que eram aquelas imagens e de onde vieram e, muito menos, o porquê delas terem aparecido justamente quando tocou na mão de Yoongi. Será que era o universo caçoando da cara dele por ter saído de casa, mesmo sabendo que não estava preparado para enfrentar as mudanças que seu horóscopo disse que teriam? Seria uma brincadeira muito sem graça, porque tudo o que ele sentiu naquele momento, foram muitas emoções, todas tão fortes e reais, que fizeram ele ter uma síncope no meio da festa.

Ótimo, o semestre recém recomeçou e Park Jimin já foi logo passando vergonha no meio da festa de boas vindas. Era tudo que eu precisava. E ainda desmaiei na frente do cara gatinho.

Jimin pensava isso, sentindo uma vergonha grande, tão grande quanto a dor em sua cabeça enquanto tentava forçar os olhos a abrirem e descobrir onde, afinal, ele estava. O ambiente tinha cheiro de álcool e, pelo pouco que conseguia enxergar através das pálpebras, era incrivelmente branco, lembrava até mesmo um hospital. Ele poderia jurar que ouvia o barulho daquela máquina que mostrava a frequência cardíaca, mas não seria possível, Taehyung não o levaria para um hospital sabendo do seu pavor desse tipo de lugar e de médicos. Ele não deixaria isso acontecer.

Ou deixaria?

Jimin forçou mais os olhos e conseguiu abri-los, sentando rapidamente na cama de hospital e sentindo a cabeça rodar, a visão começando a ficar embaçada e tudo escurecer. Droga! Não desmaia de novo, pelo amor dos Deuses, se controla. Jimin sacudiu de leve a cabeça, testando seus limites e quanto ainda estava tonto e com dor, esfregando os olhos com a mão que estava parcialmente livre, já que havia um oxímetro preso ao seu dedo indicador, enquanto a outra estava com acessos para a bolsinha de soro.

— Taehyung? Jeongguk? — Jimin chamou alto depois de conseguir abrir direito os olhos e ver que estava sozinho em um quarto pequeno de hospital. Sentiu o coração acelerar e a boca ficar seca, o barulho no monitor de frequência cardíaca aumentava um pouco mais a cada vez que ele chamava por um dos dois e ficava sem respostas. Iria matar Taehyung por ter levado ele para aquele lugar. — Taehyung, seu traíra, cadê você? Me deixou sozinho aqui, não é? — Jimin choramingava feito um garoto pequeno. — Seu melhor amigo de uma figa, deixa eu sair daqui, vou te bater tanto, que quem vai ter que vir para o hospital será você! Taehyung! — Jimin gritou mais uma vez dentro do quarto, ainda choramingando com medo de ter realmente ficado sozinho naquele lugar. Ele não gostava de hospitais, não se sentia confortável em um ambiente tão claro e silencioso de certo modo, não se sentia bem em ficar lá dentro porque dizia que a aura negativa era muito forte e o deixava com dores no corpo.

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