Vindas e idas

0.1 Voo para um novo começo

Aeroporto, eu sempre achei achei um lugar incrível! Enquanto muitos acha que é um lugar passageiro ou até mesmo estressante em certo momentos, eu acho que é um lugar que poucos para a observar riqueza que tem, primeiro que pra mim um avião voar já rouba toda a magia, mas não é isso que mais me atrai, e sim ser um ponto de encontro de tanta gente, cada um com seu próprio estilo, raça, cultura. Mais mesmo com toda essa minha admiração, essa é primeira vez que um aeroporto não é tão incrível assim.

Morar nos Estados Unidos estava sendo tão bom, depois de tudo que passei no ano passado. Sofrir bullying na minha antiga escola durante torturado um ano, tudo porque minha aparência não era lá essas coisas, claro tenho que admitir eu não ligava para estética. Minha mãe sempre foi bonita, com aquele corpo de dá inveja, seus cabelos lisos e negros chamava atenção de todos, ela foi uma cantora de grande sucesso quando era mais nova, ela e meu pai tinha uma banda "teen Angeles" mais eles resolveram se aposentar quando eu estava na barriga dela. Era nítido a cara de decepção quando eu sempre chegava nos lugares com ela, era difícil para eles vê que eu, uma menina que não tinha cuidados nenhum com a pele, que parecia viver brigada sempre com a escova de cabelo e sempre usava roupas tão largas que cabia duas de mim.

Mais depois de tudo que aconteceu resolvi dar um banho de beleza em mim, como dizia a Hope a minha prima, graças aos conselhos dela eu me encontrei. Mais depois de um ano fora do Brasil, volta pra lá não me trazia felicidades, mais que escolha eu tinha.

Vamos Manu, se anima! - dizia Bruno - Brasil não é lugar ruim, fora que ano que vem você irar para mandaly.

Por mais que odeia admitir quando o Bruno está certo, realmente voltar para o Brasil é muito importante. Ano que vem é a minha grande oportunidade de ganhar uma bolsa na escola de grande nome no mundo, fora que foi aonde meus pais estudaram, meu sonho desde então sempre foi ir pra lá.

É, mais não é você que irá ter que está no Elite Way - falei com tom de frustração.

Elite Way é um internado, é um maravilhoso colégio que adega até o ensino fundamental, por mais que sei que o seu ensino é incrível e sua arquitetura de colégio é de dá inveja, não ficava feliz em saber que terei que voltar para a escola aonde eu sofrir bullying e conviver confinada por um ano. Invejava o Bruno, em saber que já irá para Mandaly. Por mais que sejamos irmãos nós éramos muito diferente, Bruno sempre foi mais sociável, acho incrível a facilidade dele em fazer amizade. Mais acho que o sempre ajudou foi o rosto de bebê que ele tem, minha mãe costuma dizer que ele tem a cara do meu pai quando tinha a idade dele, cara de cafajeste e são palavras dela. E pior que ela não está errada, Bruno sempre foi mulherengo, diz ele que nenhuma menina ainda tenha conseguido roubar o seu coração.

Venham crianças, estão chamando o nosso vôo. - chamou meu pai com tom de aflito.

Lá estou em um avião, voltando para um lugar aonde eu sair de lá tão assustada, por mais que tente me fazer de durona, eu estou sentindo o mesmo sentimento de um ano atrás.

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Rio de Janeiro, daí uma das coisa que eu amo ser, carioca! Sempre tive orgulho da aonde eu nascir, e o quão sou apaixonada pelo o Rio. Não sei como conseguir sobreviver por um ano longe de tudo isso aqui. Claro que lá tive amizades que pra mim foi primordial, e nunca esquecerei da minha mama, sim a minha dama de companhia que me acompanhava para todos os lados, era como minha segunda mãe. Mais tenho que admitir sinto falta dos meus amigos aqui.

Como será que está Alai, o Rodrigo, a Vick? - perguntei para minha mãe

Eles devem está enormes - minha falou com uma empolgação - eles estão morrendo de saudade de você, aposto.

Fala sério mãe - falo com tom de zoeira - como assim cresceram? Só se passaram um ano, não pode ter mudou muita coisa.

Olha pra você manu, tu saiu daqui usava aparelho nós dentes e roupas tão largas - Bruno disse com zombaria.

Olhei para ele e fiz uma careta, amo perturba-lo. Bruno foi muito compressível quando eu quis ir embora, por mais que ele tivesse uma vida aqui no rio ele largou tudo pra vim conosco.

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Chegamos ao condomínio na barra, é um conjunto de apartamentos. Meus pais prefiram morar aqui por questão de família, ter 10 tios morando no mesmo lugar. Eles cresceram todos juntos, não são sangue do meu sangue, mais é como fosse. Por conta disso eu tenho uma prima que é a Vick, a mais maluca de todas. E dois melhores amigos que são anjos pra mim, Alai e Rodrigo. Nós crescemos tudo juntos, é como fossemos irmãos também.

A grande parte dos meus tios são órfã e se conheceram em um internado que hoje é um colégio renomeado a Mandaly, eles que praticamente fundaram a escola, deste então meu sonho foi estudar lá. Mais como é um colegial preciso terminar o meu último ano no fundamental, e um dos colégios que me dá maior chance de ser aprovada na Mandalay é a Elite Way.

Chegamos em casa, como sentia falta daqui, por mais que a nossa casa nos EUA seja bem maior, não me sentia confortável pq eu cresci aqui, então aquela sensação de lar estou sentindo novamente. Nosso apartamento em parte é grande, tem dois andares e em bem confortável, no andar de cima fica meu quarto e do Bruno e um sala enorme de fizemos de cinema fora a varanda, fico em fôlego com a vista de lá. Já no andar de baixo fica o quarto dos meus pais junto com o escritório deles e o restante da casa.

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Nada melhor que banho relaxante depois de uma viagem tão longa, tudo que nesse momento eu queria era apenas descansar. Mais meus tios organizaram um almoço de boas vindas, não que não esteja com vontade de rever eles e principalmente meus amigos, mas a aquela sensação de insegurança insistia continuar em mim.

Coloco um conjunto bem básico, nunca fui daquelas que gosta de chamar atenção. Para mim o conforto sempre me conquista, desço depreza para que minha mãe não me chame dizendo que estou atrasada.

- Está tão linda filha - diz meu pai com o sorriso mais bobo.

Um pouco discreto demais não acha Manu? - diz minha mãe arrumando meu cabelo.

Se ela soubesse que é assim que quero passar pela pessoas, ser discreta, então acho que diria que aceitei na mosca.

- Não vou para um desfile de moda mãe, simplesmente irei almoçar. Já é um honra eu está presente, porque minha vontade era está dormindo.

Meu pai cai na gargalhada quando minha mãe começa ficar ansiosa com o atraso do Bruno.

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Depois de quase 30 minutos esperando o Bruno só arrumar o cabelo, nós saímos de casa.

- Droga! droga! - digo revirando a minha pequena bolsa.

- O que houve Manu? - Pergunta Bruno

- Esqueci o meu celular no meu quarto! Que cabeça minha! Eu vou subir rapidinho para pegá-lo. - Falo já correndo direção ao elevador

- Manu vamos te esperar lá na Jasmin. - Diz minha mãe.

Droga! Claro que tinha que esquecer o meu celular. Entro dentro de casa e subo correndo para meu quarto. Quando pego vejo que tem um monte de mensagens do Edward, antes de vim pra cá nós tínhamos um relacionamento não era lá sério. Mas ele não aceitou bem o término, queria até tentar a distância mais cai entre nós sabiamos que não daria certo. Assim que saiu no elevador vou caminhando para fora e abro a conversa do Edward para vê que ele mandou. Quando menos percebo vem algo na minha direção, e quando eu vejo já estou no chão com um menino, que aliás que lindos olhos, encima de mim.

Espero que gostem dessa história! 😘