Capítulo 8

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Ahahahaah achou que não voltaria?

Bom ontem foi niver do nosso bicho papão e por isso vou dar outro capítulo de presente. 

Para qual inferno iria primeiro?

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Para qual inferno iria primeiro?

Quando achei que estaria livre de Marco, ou melhor, quando estaria sã e salva ele aparece, rodeando a ruiva como se fossem um casal, assim como fez comigo no banheiro. Até então era compreensível sua presença, o que não entendi foi a presença da mulher quando retornei para perto dos dois homens que havia deixado antes. Travis estava próximo e notei seu interesse nela e sabia pelo qual motivo. Além de linda, estava usando artigo sádico pendurado no pescoço, como se fosse um colar. O que indicava que ela era praticante ativa das práticas de BDSM, sendo um pequeno aperitivo para a libido do meu dominador. Entretanto, quando cheguei, meu acompanhante mudou a postura e retornou para meu lado como se fosse inocente, ― o que nenhum de nós é por aqui ― mas o susto maior foi quando Marco surgiu, esfregando na minha cara sua ligação com a mulher na minha frente. Casey estava com seu marido e pelo jeito era dissimulada tanto quanto o Valentino, que mostrava que não tinha me visto e por cima, ainda, me encurralou dentro do banheiro. Os dois agiam naturalmente.

Não tendo como evitá-lo, fui obrigada a cumprimentá-lo cordialmente e no mesmo instante saquei qual era sua.

Travis me chamou encostando seus lábios perto só para eu escutá-lo ali...

― Minha querida, como disse que eu poderia escolher nosso par sei que ficará assustada, mas não vejo problemas, pode ser que não aceite, pois o conhece... ― Enquanto Travis concluía seu pedido meus olhos brilharam de raiva e foram praticamente parar nos olhos gatunos, que me encarava com sua expressão sacana. ― Queria sair com Amber mas, pelo visto, ela está acompanhada por Marco Valentino. ― Touchet! Estava prevendo que isso aconteceria quando retornei do banheiro.

Desgraçado, manipulador do cacete... Saquei qual era seu jogo.

Marco jogou bem, mas se baseando que eu fosse cair na sua, já que a do banheiro não deu certo o demônio de olhos verdes tinha um plano B pelo visto. Mas o que ele não sabia é que essa é a única parte da minha vida que o controle pertence a mim e, se quero trepar, trepo com quem quero... não que eu não quero transar com ele. Qual mulher não iria querer? Uma louca, mas não cederia ao seu jogo. Não era nenhuma idiota e já que ele tanto queria sem me dar um único motivo plausível ― já que me disse que eu não me enquadro nos seus requisitos. ― Ele me teria a noite inteira, mas não dentro de mim.

Marco Valentino achava que eu era casta e educada, mas não faz ideia de que posso ser tão perversa quanto ele. Ainda mais no meu pequeno lado de liberdade que quem controlava era eu e ninguém mais...

Agora, depois de me concentrar após o episódio do banheiro, tomei minha decisão em segundos sob seu olhar, mas ainda assim precisava fazer meu teatro e não ser tão fácil.

Marco Valentino - Os Mafiosos 4 - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora