Capítulo 6

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Segunda parte da meta... 

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Sentia seus olhos de rapina presos em mim e a melhor maneira que encontrei de evitar qualquer situação constrangedora foi fingir que não o conhecia quando passei por ele, por mais que dentro de mim rugia a curiosidade para saber mais daquele homem

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Sentia seus olhos de rapina presos em mim e a melhor maneira que encontrei de evitar qualquer situação constrangedora foi fingir que não o conhecia quando passei por ele, por mais que dentro de mim rugia a curiosidade para saber mais daquele homem.

Há meses tenho convivido próximo e, depois da cena, daquela noite no baile, não consigo parar de pensar no magnetismo sexual que ele tem. Marco Valentino era perigoso e exalava isso por todos os seus poros. Não era porque eu tinha apenas 25 anos que não conhecia nada da vida. Desde muito nova sempre gostei de sexo e foi muito difícil de lidar com isso, pois havia perdido minha mãe aos 7 anos de idade e nunca tive ninguém para me ensinar sobre sexualidade, aprendi com as colegas e por curiosidades. Busquei saber porque me excitava tanto com um simples beijo, e aos 15 anos perdi minha virgindade. Mesmo com a experiência desagradável que foi, sempre quis mais e até os meus 18 anos busquei dentro de casa, às escondidas com seguranças do meu pai. Era a melhor forma de ter o que queria sem ser descoberta. Por fim, depois de Maison, nunca mais se teve um funcionário com menos de 30 anos e que fosse solteiro.

Quando a merda toda veio à tona com Maison, acabou sendo descoberto todos com quem transei bem embaixo do nariz de Don Canttaneo. As fotos que vazaram foram parar nos jornais de toda São Francisco. E, aos 18 anos, fui obrigada a casar e ter que me conter com Maison que, aos poucos, quando o dinheiro subiu na sua cabeça me deixou de lado. Foram quase 6 anos vivendo com ele na cama, fora os brinquedos que utilizava dentro de mim. Sei que sou doente e, por isso, trato minha parafilia com terapias, conseguindo me segurar ao longo desses anos. Agora estava livre em partes, quase um ano depois posso viver o que fui privada. Ainda tinha minha prisão controlada e assistida por Romano, que me prende a uma postura da qual não quero e não mereço. Mas pago pelo preço do passado, ao ter sido imprudente e inconsequente em transar com qualquer um. Até hoje desconfio que o filha da puta do Maison armou aquelas fotos só para casar com a filha do chefe. Ainda bem que uma nova boceta milionária apareceu e, ao menos, parte da minha vida eu poderia ter.

Por isso resolvi ignorar Marco ali, mas infelizmente Travis o reconheceu e sabe que tenho envolvimento com a fundação da cunhada dele.

― Não era um dos Valentino lá atrás? ― Me perguntou assim que adentramos ao enorme saguão, já lotado de pessoas.

Neguei com a cabeça.

― Sabe que não percebi. Acho que não! ― Até olhei por cima do ombro para trás, simulando minha total falta de atenção.

― Acho que era sim, mas enfim... quero que se divirta essa noite. ― Travis me posicionou ao seu lado e encurvou para me dizer, roçando seus lábios em meu ouvido, ao deslizar sua mão por todas minhas costas e fazer o contorno da minha bunda.

Marco Valentino - Os Mafiosos 4 - DEGUSTAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora