Bad Romance [Sansmaeda]

Capítulo I parte um: Atração Perigosa

- uma fanfic por papitoben10.

Estava se sentindo aborrecido, inconsolável. Era somente mais um de seus inocentes gracejos com seus colegas de trabalho.

"Que tipo de computador está bombando nas redes sociais?" disse animado para Jair, seu colega de trabalho.

"Não sei" respondeu Jair.

"O desk*TOP*"

Naquela manhã, Sans riu muito. Ao contrário de Jair, que mostrava uma carranca expressando seu desagrado. Em seguida, chegou de novo para Jair, perguntando-lhe:

"Qual doença se pode pegar ao usar o notebook?"

De início, Jair não reagiu à pergunta, ignorando-o, mas relutantemente soltou um "...Não sei" baixinho, mais parecendo um resmungo do que propriamente uma resposta.

"A laptopspirose" disse Sans, e logo soltou a gargalhada que quase não prendia ao ver a cara de de seu colega de trabalho. A esse ponto Jair ja fazia sombra no rosto com uma das mãos.

"Pra mim já chega, eu não aguento mais" esbravejou Jair, respirando fundo, levantando-se.

"O que está acontecendo, companheiros?" disse o chefe, que escutou o tudo da sala, agora caminhando para perto.

"Chefe, eu lamento, mas me demito." Jair vira-se para o chefe, empurrando a cadeira que antes se sentada para trás. Sans agora, não sabia se ficava, saia ou voltava a trabalhar.

"O que ocasiona seu súbito pedido de demissão, amigo? Podemos conversar melhor na minha salinha... Em um lugar mais privado..." Sugere o chefe, mas Jair já havia tomado sua decisão.

"Agradeço sua gentileza, mas já estou decidido. Não aguento mais um dia nessa sala com ELE!" Apontou para Sans, acusando-o. E Sans, assustado, quase pula da cadeira, realmente estava com medo de que isso se virasse pra ele.

Jair agora apoia suas mãos na mesa, estalando seus ombros. "Nessa sala, é ele ou eu." disse, calmamente. Sans sentia seu rosto empalidecer ainda mais, se possível. Ele não poderia perder o emprego, não agora que tudo estava se ajeitando. Mas o pior foi quando o chefe andou até a frente de sua mesa. "Sans meu bom homem, Jair ocupa um cargo muito influente para a empresa, seria uma dor de cabeça encontrar um substituto para ele. Você ja deve saber o que estou te dizendo, sinto muito jovem."

Sans não podia acreditar que Jair, seu colega de trabalho, havia usado seu cargo para despedi-lo, para tirar o emprego de Sans por causa de uma piada. Não conseguia acreditar, se sentia seco neste momento. Antes do chefe terminar de falar, Sans ja havia entendido seu despejo, seu chefe, carinhosamente apelidado de Lula pelos funcionários, era muito apegado a seus empregados, especialmente Jair, que Sans desconfiava ocupar um lugar especial no coraçãozinho avermelhado de seu chefe. 

Nesse momento, Sans. andejava pelas ruas, se sentindo chocho. Ao olhar para os lados, nota um pequeno bar mais à frente, do outro lado da rua. Saltitando na travessia, ele toma cuidado com a água enquanto atravessa, e são carregadas pelo vento gotas de chuva acariciavam sua face.

Ao confrontar a porta, respirou pesado pelo esforço, limpando seus pés no tapete escrito "Bem Vindo" de um modo meio desgastado, o que não era surpresa, parecia ser um local frequentado. Observava de ladino o grande vidro da frente, lançando um olhar pra cima e lendo mentalmente o nome do estabelecimento. "Boteco do Wanderley" a placa dizia, e olhando novamente pelo vidro, cadeiras e mesas de plástico já eram visíveis, com vários cartazes ao lado, cobrindo a parede de reboco e adornando o local. Ao passar pela porta, Sâns. repara no piso e balcão de madeira, e do leve cheiro característico de álcool no bar, mas, de longe, esse acaba se tornando o menor de seus problemas.