Capítulo 05

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Ultimamente tem sido corrido, bem corrido mesmo, eu nunca fui de ter várias amizades e nunca tive um namorado, talvez seja pela vida que eu via que minha mãe levava, não quero isso para mim e meio que isso criou um certo tipo de receio ou trauma, ...

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Ultimamente tem sido corrido, bem corrido mesmo, eu nunca fui de ter várias amizades e nunca tive um namorado, talvez seja pela vida que eu via que minha mãe levava, não quero isso para mim e meio que isso criou um certo tipo de receio ou trauma, não sei descrever bem, eu aprendi algumas coisas para fazer em um momento em que o trauma parece aumentar dentro de mim, que são eles: respirar devagar ou meditação, exercícios físicos ajudam bastante, criar uma rotina saudável, cultivar hobbies e fazer terapia, eu faço terapia quando os meus sentimentos estão a flor da pele, eu estou quase me cicatrizando, porém, só vou me sentir bem mesmo quando eu trazer a minha mãe para perto de mim, mas não posso obriga - lá vim morar comigo, infelizmente.

As meninas do meu trabalho depois de um tempo mudou comigo, não tem conversado mais comigo, algumas me olham torto e outras até me insultam, eu realmente não estou entendendo o porquê de tal ação. Eu não posso fazer agradar a todos, mas não compreendo essas atitudes, não tenho amigas ou colegas na faculdade, mas uma vez uma menina que cursa na mesma sala fez um trabalho junto comigo, ela parecia ser legal, mas não nos falamos desde então, quando eu tinha 5 anos, eu chorava às vezes, por nenhuma coleguinha querer ser minha amiga e mamãe sempre me dizia " filha, não importa se ela não quer sua amiga, afinal, ela é que está perdendo uma amizade com uma menininha incrível como você". Uma lágrima escorre ao me lembrar da minha mãe, ela era tão sorridente... A mesma me ajudou muito com minhas ansiedades que eu tive com os meus 12 aos 17 anos, ainda tenho algumas, mas é bem raro, eu sinto tanta saudade da minha mãe com brilho nos olhos e um sorriso gentil, ela mudou, acho que o amor não existe, talvez seja uma ilusão que com o tempo ela é desfeita.

Assim que chego no banheiro dos funcionários, vou trocar de roupa quando sou interrompida por uma mulher, ela vinha com alguns botões do uniforme abertos, deixando-a vulgar e com um batom de cor vermelho vibrante, ela tem os cabelos pretos e pele branca, se aproximando de mim diz:

- Olha, já vi pessoas oferecidas, mas de fazer de coitadinha e quase ser atropelada apenas para dar em cima do Sr. Bianchi, realmente Isabela, baixo demais... - ela me circula e completa- baixo demais, até para você.

Ela vendo que eu estava com uma feição de dúvida, tira o celular dos seus seios e me mostra uma foto na qual eu e o Luca está na chuva e outra ele me colocando no carro, para quem está de fora parece realmente que estávamos saindo juntos, mas qual é? Ele com certeza não cairia nesse joguinho e eu não tenho o mínimo interesse nele, é muita concorrência, brincadeiras a parte, mas eu nunca pensei nele dessa forma, credo.

- Olha, senhorita?- Indago a olhando

- Blye, senhorita Blye- responde com feição de poucos amigos. - Senhorita, hum... Blyl- erro o nome propositalmente.

- Blye, Blye, além de oferecida é surda.

- Blye, Blue, Branco, lilás, na real não importa seu nome para mim, assim como minha vida fora desse hotel e nem dentro do mesmo importa para a senhorita, então com licença e deixe- me passar, não posso me dá o luxo de ficar com "papinhos" ao invés de trabalhar, com licença- aviso indo para o banheiro e me trocando.

Metamorfose (Em Andamento)Onde histórias criam vida. Descubra agora