Música do capítulo: Easy- Troye Sivan
Era início de mais uma manhã e Conrado já estava estressado, 05:00PM quando ele recebeu uma ligação da diretora da escala no qual era sócio informando que ele teria que estar presente na reunião de boas vindas para os novos alunos. A vontade de Conrado após ouvir aquilo, era de mandar a mulher a merda e simplesmente voltar a dormir, mas não pôde fazer isso e agora estava em frente ao espelho de seu quarto, arrumando sua gravata de forma lenta e preguiçosa. Terminando de se vestir, Conrado saiu de seu quarto e seguiu em direção a sala de jantar, local esse onde a mesa já estava posta com a refeição da manhã. Sentou-se ao lado de sua irmã que mexia em seu celular e começou a se servir de forma calma. Conrado tinha o intuito de que com um bom café da manhã ele poderia melhorar seu péssimo humor, mas assim que ouviu o barulho de saltos ecoando pelo porcelanato e o cheiro de flores com um toque adocicado no ar, ele teve plena certeza de que seu dia seria longo e conturbado.
Com um vestido colodo em cor branca, um par de saltos 15 e uma bolsa cara em mãos, Julie Vincenzo adentrou a grande sala de jantar com um grande sorriso nos lábios, lábios esses que estavam pintados com um forte batom vermelho. Se guiando até a mesa com uma pose elegante, Julie se sentou a mesa como se já fosse de casa e olhou para os presentes no local. Ignorando totalmente o olhar de desprezo de Isadora que a encarava como se fosse um e.t, Julie guiou seus olhos felinos até Conrado e franziu sua testa ao ser recebida por um revirar de olhos do italiano que bebia seu café de forma rápida.
— Bom dia amor - falou Julie com um sorriso em direção de Conrado, desviou seu olhar para Isadora que ainda a encarava com a cara fechada e deu um sorriso forçado em direção à garota. — Bom dia pra você também, cunhadinha. - disse de maneira debochada é começou a se servir com uma salada de frutas que fazia parte do café da manhã.
Isadora que estava quieta até aquele momento, pegou seu celular que estava encima da mesa e se levantou, deu um grande e forçado sorriso para Julie e caminhou em direção a saída, parando entre a entrada só para rir e dizer.
— Ainda fico chocada em como as vacas evoluíram ao nível de tomarem café a mesa, nem a medicina prévia isso. - riu de forma sinuca e saiu porta a fora.
Conrado que estava em silêncio tomando seu café, deixou um sorriso pequeno brotar em seus lábios ao perceber o rosto vermelho de Julie e somente se levantou de seu lugar, fazendo mesmo percurso que sua irmã tinha feito. Conrado simplesmente odiava Julie, e se pudesse matar a ruiva, faria isso sem sentir pena, mas sabia qual seria as consequências disso, então se focava em simplesmente a ignorar e lhe desprezar como já fazia. É mesmo deixando claro que não queria sua presença próximo a si, ela sempre estava ali, se rastejando por um pouco de atenção, atenção essa que Conrado nunca a daria e Julie sabia bem como Conrado era, ele tinha sido treinado para ser assim, desprezar as pessoas tinha se tornado parte dele, priorizando sempre seu pior lado.
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Estacuinsndo com o carro em frente a escola no qual era sócio, Conrado desceu do veículo junto a sua irmã que tagarelava sobre esse ser o seu "maravilhoso ano", fazendo com que o homem se sentisse entediado, enquanto fingia dar atenção para o que a garota dizia. Tendo sua atenção desviada para outro lugar, Conrado focou suas orbes no carro que estava saindo de frente a escola, um carro esse que ele bem conhecia, afinal, foi ele que ajudou Bernard a escolher o automóvel que deixava a escola. Curioso com o motivo de Bernard estar em frente a aquele prédio, Conrado andou com sua irmã até a instituição e olhou para aquele tanto de adolescentes que circulava pelo local enquanto sentia uma enorme vontade de pegar sua fiel cloke que estava em sua cintura e simplesmente dar fim a um por um daqueles jovens vermes. Sua mente seguia com tais pensamentos até que suas orbes se focaram em um em específico.
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𝑺𝒐𝒎𝒃𝒓𝒊𝒐 𝑫𝒆𝒔𝒕𝒊𝒏𝒐 [𝒓𝒐𝒎𝒂𝒏𝒄𝒆 𝒈𝒂𝒚]
FanfictionSendo o filho caçula de um casal de empresários, Brad sempre teve tudo oque queria e reconhecia seu privilégio em sempre ter tudo, mas com o passar do tempo isso já não era o bastante para saciar suas vontades. Aos 15 anos, sua proximidade com seu i...