(05)

292 27 7
                                    

Música do capítulo: Never be The same- Camila Cabello
































Com seu corpo sendo jogado contra a cama, Brad prende um grito em sua garganta e sente aos poucos sua respiração falhar, olhando para o homem a sua frente ele não via Conrado e sim seu irmão Ben, com um sorriso no rosto dizendo que tudo ficaria bem, mas Brad sabia que não ficaria. O pânico estava dormindo sua mente, fazendo sua respiração falhar ainda mas naquele momento, deixando o adolescente totalmente desesperado naquele momento. Fechou seus olhos com um pouco de força e virou seu rosto para o lado e abriu seus olhos, tendo assina visão da parede branca ao seu lado e ao ver aquilo foi como se fosse levado de volta ao passado.

As mãos de Ben segurando seus pulsos, sua respiração batendo contra seu rosto enquanto o mais velho continuava a dizer, "vai ficar tudo bem, você vai gostar", enquanto Brad só olhava para a parede branca do quarto, pedindo aos céus para aquilo acabar e ele poder ir embora. As cenas eram tão reais para Brad que no momento em que ele sentiu a mão de Conrado tocar seu rosto, ele simplesmente gritou e chorou enquanto se debatia e pedia para ele não fazer aquilo, por seus lábios o nome Ben saia aos berros.

Conrado que ao perceber que o garoto não estava bem, se aproximou quando o mesmo começou a arfar e parou a sua frente. Com as pupilas dilatadas e olhos desfocados, Conrado tentou chamar a atenção de Brad estalando os dedos na frete de seu rosto, mas o mesmo parecia estar em um transe., não tendo ideia do que fazer o italiano levou uma de suas mãos até o rosto do garoto, mas se arrependeu no mesmo momento quando mesmo começou a gritar e a se debater, um pouco confuso com o que estava acontecendo, Conrado se afastou um pouco e passou uma de suas mãos pelo cabelo e puxou seu celular do bolso.

Com o aparelho em mãos, Conrado foi até a barra de pesquisa e procurou sobre métodos de como acalmar alguém e o nó primeiro link que encontrou o mesmo simplesmente entrou e leu oque estava escrito ali... Após ter lido um pequeno resumo, Conrado voltou a se aproximar do garoto e puxou para si, o imobilizado da maneira que conseguia. O italiano não tinha ideia se aquilo iria funcionar ou não, mas não tinha outra escolha a não ser tentar, então segurou Brad contra seu peito.

Se acalmando aos poucos, Conrado deixa uma lufada de ar escapar por seus lábios ao perceber que Santorini se acalmava e aos poucos foi afrouxando o aperto de seus braços. Olhou para baixo, tendo a visão de Brad com seus olhos fechados e com rosto contra seu peito e se perguntou o por que de estar achando aquilo fofo, mas não por teve muito tempo para pensar sobre o assunto, pós com movimentos calmos, Brad abriu seus olhos e olhou para cima, dando de cara com os olhos verdes de Conrado, sentiu suas bochechas corarem por ter percebido que tinha tido um surto e se ergueu no lugar... Conrado que estava quieto observando o garoto aos poucos voltar a si, deixou um pigarro escapar por seus lábios e quando chamou atenção do garoto, se levantou da cama.

— Eu não sei que porra que aconteceu aqui, mas você é um viado problemático demais. - falou de forma ríspida e encarou Brad. — não comente nada com o seu irmão sobre isso, afinal, isso nunca aconteceu.

Ajeitando sua roupa, Conrado deu as costas para Brad e foi em direção a porta a destrancando, para logo em seguida sair do quarto, deixando para trás um Brad com uma expressão chorosa no rosto...


























||







































Parado em frente ao espelho, Brad encarou seus olhos que estavam vermelhos pelo choro e suspirou. Tinha acontecido novamente e ele sabia que aquilo era efeito de ter parado os remidos, por mas que soubesse que aquilo era para lhe ajudar, aquilo também era uma droga só que com prescrição médica, na consepeção da pessoas era algo seguro, mais para Brad era como um portão de entrada para aquilo tudo, as noites de medo, o vício insaciável e a Ben. Ele estava seguindo bem sem aquelas drogas seguras, mas naquele dia ele percebeu que ele não estava bem a tempos e que tudo que ele sentia ter conseguido era só uma ilusão de sua mente tentando o deixar consciente de seus atos.

𝑺𝒐𝒎𝒃𝒓𝒊𝒐 𝑫𝒆𝒔𝒕𝒊𝒏𝒐 [𝒓𝒐𝒎𝒂𝒏𝒄𝒆 𝒈𝒂𝒚] Onde histórias criam vida. Descubra agora