Capítulo 4

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Aviso: contém sexo explícito.

Por favor, se estiver acompanhando, deixe seu comentário. Esta fanfic inicialmente seria uma one-shot, mas realmente estou gostando de escrevê-la e tenho algumas ideias em mente. Seu incentivo seria de grande importância para mim.

Boa leitura!

***

Lisa's Point Of View.

Admito que fiquei muito feliz ao ver Jennie finalmente se expressar sobre tudo o que havia acontecido nos últimos meses. Eu realmente achava que ela só queria voltar a ter contato físico comigo... Mas, pelo visto, essa questão não era tão superficial assim.

Travei na conversa simplesmente por não saber como reagir à sua declaração, não por falta de interesse. Na verdade, eu estava queimando por Jennie.

Caminhei até o banheiro e vi que ela estava totalmente entregue à temperatura da água. O vidro do box borrado pelo vapor também a impediu de me ver.

Lentamente tirei minha roupa, dei alguns passos e me juntei a ela em seu momento íntimo.

– Estraguei tudo – ela confessou a si mesma, a voz um pouco presa na garganta.

– Não mesmo – respondi, um pouco mais alto que um sussurro.

Ao notar minha presença, a mais velha, que até então parecia relaxada, adotou uma postura tensa. Seus ombros se enrijeceram.

– Shhh... Tá tudo bem – falei tentando acalmá-la, enquanto beijava sua nuca.

Afastei o cabelo comprido, dando espaço para que eu pudesse seguir beijando seus ombros e costas.

– Lisa... O que pensa que está fazendo?

– Respondendo à sua pergunta – parei para mordiscar de leve a pele exposta – É claro que eu também sinto falta, Jennie.

Ela se virou e mantivemos contato visual. Mesmo que estivéssemos nuas, eu não sentia a necessidade de baixar o olhar para admirar o corpo à minha frente, por mais belo que ele fosse.

Eu só queria que Jennie visse o quanto era desejada... E talvez, algo mais.

– Não me olha assim. Eu não aguento... Não quero ficar sem isso de novo.

– Não vai.

Diferente das outras vezes, havia uma aura de carinho nos envolvendo. Sem luxúria, apenas necessidade. Meu corpo precisava do dela.

Ela avançou um passo e nossos seios se tocaram. Aquele contato fez o meu corpo inteiro vibrar, tão intenso que gememos juntas.

Ela encurtou ainda mais a distância entre nós e acariciou meu rosto com o dela, permitindo que eu sentisse cada detalhe em sua face. O nariz, os cílios, as bochechas, os lábios... Quando nossas bocas finalmente se encontraram, já estávamos ofegantes.

Começamos com selinhos, como se estivéssemos adentrando um território há muito inexplorado. Conforme nos adaptávamos, nos encaixando tão bem quanto um quebra-cabeça, dei espaço para que Jennie me invadisse com sua língua – e ela assim o fez, quase que instantaneamente. Nenhuma palavra havia sido dita, nossa conexão estava mais forte do que nunca.

Decidi desligar o chuveiro, o ambiente já estava quente demais. Enquanto o beijo evoluía, nossas mãos alternavam entre o cabelo, as costas e os quadris. Eu sabia muito bem onde Jennie mais estava sedenta por meu toque, mas queria adiar o máximo possível aquele encontro.

Uma boa apreciadora sabe se demorar na medida certa.

Jennie, no entanto, nunca gostou de esperar. Segurou firme o meu rosto com uma mão, como que para impedir um afastamento (que eu nunca tentaria); e, com a outra, traçou um caminho até minha intimidade, arfando ao notar o nível de minha excitação.

– Você está escorrendo – falou em um misto de surpresa e aprovação, a voz rouca causando arrepios em minha espinha.

– O que você vai fazer a respeito?

Ela não precisou falar. Segurou minha mão e me guiou até o quarto.

Para minha surpresa, antes que pudéssemos continuar, Jennie pegou uma toalha e começou a me enxugar; por onde o tecido passava, ela deixava uma sequência de beijos.

Tanto cuidado definitivamente era uma coisa nova. Em suas mãos, eu sentia admiração e respeito, quase uma devoção. Então, novamente, nossos lábios se encontraram.

– Quero te beijar a noite toda – confessei.

– Estamos apenas começando, amor.

Amor. Aquela palavra fez um bando de borboletas levantar voo em meu estômago.

Ela se encaixou em meu colo, sentada de frente pra mim, e continuou a distribuir beijos, indo do meu rosto até meu pescoço. Tudo isso enquanto sua mão segurava minha nuca com certa posse. Fechei os olhos e me concentrei em todas as sensações que ela estava me dando.

Por mais que eu desejasse estar totalmente presente naquele momento, inúmeros pensamentos insistiam em invadir a minha mente.

"Isso está acontecendo mesmo?"

"Por que ela está sendo tão carinhosa?"

"E se ela se arrepender?"

– Lisa? Algum problema? – Jennie perguntou, chamando-me de volta à realidade.

– Não, nenhum. É só que...

Ela me encarava confusa. Decidi agir em vez de falar alguma coisa e arruinar a nossa noite.

Segurei Jennie pelas coxas e a levantei momentaneamente, apenas para deitá-la na cama e ficar por cima, invertendo nossas posições.

Afundei meu rosto em seu pescoço, sentindo o cheiro da pele e do cabelo mais vivo do que nunca. Enquanto isso, suas mãos acariciavam minhas costas, por vezes passando perto dos meus seios ou da minha bunda, mas sem nunca tocar sem permissão.

Aproximei-me ainda mais de seu ouvido e disse:

– Não precisa ter medo. Toque onde você quiser.

Levantei o rosto para encará-la e a expressão dela era indecifrável. Sem mais nem menos, me puxou para um beijo urgente, que me tirou todo o fôlego. Nossos quadris se encontraram e a cama não poderia estar mais úmida.

Com a timidez se esvaindo, apertei um dos seios da coreana, ao mesmo tempo em que lambia o outro. Quando notei a pele completamente arrepiada, comecei a chupar, alternando com pequenas mordidas.

A respiração desregulada de Jennie me estimulava a continuar. Ela, não satisfeita em ser a única recebendo atenção, desceu com a mão, mais uma vez, em busca da minha intimidade. Ao me encontrar molhada, quente, tão pronta pra ela, não resistiu.

Enfiou dois dedos, recolheu o excesso de lubrificação e trouxe aos lábios, olhando em meus olhos ao lamber meu líquido.

Jennie Kim sempre foi uma provocadora.

Guiada pelo instinto, coloquei uma de minhas pernas acima da dela e deixei a outra embaixo, como apoio. Gemi ao ver nossos corpos entrelaçados. Jennie, impaciente, puxou meu quadril em direção ao dela e, com um movimento certeiro, nossos pontos de prazer se tocaram.

– Assim, Lisa... Esfrega, vai.

Nunca tínhamos ficado tão perto. Eu literalmente conseguia sentir seu líquido escorrendo, se misturando ao meu.

Permanecemos assim por alguns minutos, até que eu senti que não aguentava mais vê-la na minha frente, tão vulnerável, sem fazer mais nada.

Totalmente inebriada pelo seu cheiro e pelos gemidos contidos, lambi do umbigo ao queixo, sentindo Jennie se arrepiar até a alma. Cravei os dentes em seu ombro, numa tentativa impensada de imobilizá-la, ao mesmo tempo em que separava nossos sexos.

– Mas que...? – antes que ela pudesse questionar, enfiei dois dedos em sua intimidade, sentindo seu corpo se contrair e me apertar como se sua vida dependesse disso.

Ainda mordendo-a, usei a outra mão livre para pegar seus braços e uni-los acima de sua cabeça, impedindo qualquer movimento indesejado. Ela não poderia fazer nada além de sentir prazer enquanto eu buscava seu ponto G com os dedos.

Jenlisa: How You Like That?Onde histórias criam vida. Descubra agora