Capitulo 6

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E como prometido, cá estou... Espero que não estejam enjoadas. Chega de papo, vamos ao que interessa.

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Gizelly voltou para mesa sorrindo, foi recebida por uma Manu toda saltitante que batia palminhas.

- Titchela, sério, eu amei. Você é demais. – Disse a baixinha.

- Realmente, que delicia ouvir sua voz Gizelly. – Rafa sorriu.

- Vocês são bobas, é só um hobbie, nada demais. – Desde quando ela ficava sem graça com elogios?

- Então é assim que você conquista as mulheres? – Rafaella riu.

Manu observava tudo em silêncio, com uma sobrancelha arqueada, conhecia a amiga bem demais pra saber que com certeza tinha algo ali.

- Depende, está funcionando com você? – Gizelly sorriu, apoiou o braço na mesa encarando Rafaella.

A loira apenas sorriu colocando a mão no rosto, a capixaba tinha a deixado sem resposta.

...

Do outro lado do Rio, Mariana e Bianca saiam de um restaurante e seguiam em direção ao carro.

- A Rafaella e a Gi se deram bem né amor? – Mari puxou o assunto.

- A Gi tem uma facilidade incrível pra desenvolver amizades, você sabe. Fico feliz que elas tenham se dado bem.

- Eu também fico, a Rafa sempre foi muito fechada, não sai muito, só vive pro Flávio. É bom ela se distrair com as meninas as vezes.

Continuaram uma conversa aleatória seguindo pelas ruas do Rio de Janeiro. Bianca parou no sinal vermelho, apoiou a mão na coxa de Mari, e olhou para o lado, observando a movimentação na rua.

- Amor? – Bia chamou.

- Oi vida. – Mari acompanhou o olhar.

- Aquele não é o Flávio? – Apontou em direção ao homem.

O homem estava parado em frente a um hotel, e retirava de dentro de sua caminhonete algumas malas.

- Sim, é ele. Mas o que ele tá fazendo? Essas malas, ele tem residência aqui. – Mari questionou confusa.

Em seguida viram outro homem parar ao lado do loiro, a iluminação não ajudava muito, então não conseguiram ver o rosto. Mas ele era alto, e forte. Tinha um estilo mais adolescente e usava um boné chamativo na cor verde florescente.

- Pensei que ele estava com a Rafa. – Bia questionou.

- Foi o que ela me disse. Bom, deve ter acontecido algo. Depois pergunto pra ela.

...

As meninas seguiam em uma conversa animada no bar. Rafaella não se lembrava há quanto tempo não tinha uma noite tão agradável assim. Gizelly tinha ido resolver um problema, deixa Manu e a loira a sós.

- Então... – Começou Manu, ganhando a atenção da loira. – Você vai me contar ou vou ter que adivinhar?

- Do que você tá falando? – Rafaella perguntou confusa.

- Não seja sonsa. Você e a Gizelly? Dá pra sentir a tensão desde lá da porta.

- Ai Manu, eu não sei. – Colocou o rosto entre as mãos.

- Por deus Rafaella, não sabe o que?

- Aquele primeiro dia que viemos aqui, eu não me lembro de o que aconteceu. E não, eu não dormi em casa. A Mari mentiu quando você ligou, mas não me pergunte o que aconteceu, porque é tudo um borrão pra mim.

Redenção - GirafaOnde histórias criam vida. Descubra agora