Olha quem voltou... Tem ninguém querendo me matar por causa do quase beijo não né? Quem amou nossa menina querida cantora? hahahahah
Nunca vou cansar de falar o quanto vocês leitoras, são perfeitas! Obrigada por cada comentário, cada voto, as novas leitoras sejam muito bem vindas. E chega de falatório né...______________________
Rafaella reuniu toda a sanidade que ainda possuía e saiu do banheiro o mais rápido que pôde, não sabia o que estava acontecendo, o que essa mulher estava fazendo com ela. Chegou na mesa onde estavam igual a um furacão, assustando Manu e Flávio.
- Eu quero embora.
- Tá tudo bem amiga? – Manu se preocupou.
- O que aconteceu? Agora que tá ficando divertido. – Flávio disse em seguida.
- Eu não estou me sentindo bem, só isso. Se vocês quiserem ficar, tudo bem, eu vou sozinha. – Disse e virou-se em direção a saída.
- Ei, calma. – Flávio correu para alcança-la – Porque está nervosa?
- Só estou cansada amor, vamos?
Recebeu um meio sorriso do homem e seguiram em direção a saída. Assim que entrou no carro se lembrou da amiga, tinha deixado Manu sozinha, estava tão atordoada que não deu atenção que deveria para a amiga, que com certeza cobraria uma explicação no outro dia.
...
Gizelly ainda estava presa no quase beijo que poderia ter acontecido. Sentiu algo estranho com Rafaella tão perto. Uma sensação de felicidade que não sentia há tempos quando a outra estava próxima. Aquela mulher a intrigava, e ela não sabia o porquê, mas iria até o fim pra descobrir. Olhou-se no espelho, jogou uma água na nunca e voltou para o salão, não sabia o que a aguardava, mas avistou Manu sentada sozinha.
- Cadê o casal? – perguntou chamando a atenção de Manu.
- Não sei o que rolou, mas algo com a Rafa não estar se sentindo bem. Ela voltou toda estranha do banheiro, e praticamente saiu correndo embora.
- Ah, deve ter bebido além da conta né
- É, deve. – Manu levantou-se. – Titchela, eu também já vou. A sua companhia é ótima, mas eu sou uma senhorinha, e preciso da minha cama.
- Eu também já vou pra casa, preciso descansar. Aceita carona?
- Não quero te incomodar. – Manu sorriu.
- Manuzinha, até parece que você incomoda. Não posso deixar essa bebê sozinha por ai uma hora dessas. – Gizelly riu.
Gizelly avisou ao responsável pelo bar na sua ausência que iria pra casa, ajeitou alguns detalhes e seguiu com Manu para o estacionamento parando ao lado de uma moto.
- Gizelly, cadê seu carro? – Manu perguntou.
A capixaba tinha uma Harley Davidson Fat Boy na cor preto fosco. Sua mãe sempre dizia que era mais seguro andar de carro, que ela precisava ter cuidado, mas a morena amava a sensação de liberdade que tinha em pilotar.
- Tá em casa. – Disse de cabeça baixa, tirando a chave do bolso. – Por quê? – Encarou Manu.
- Gizelly, eu não vou andar nisso não. – Sorriu fraco.
- Para de ser medrosa, não confia em mim não? – Gizelly riu. – Prometo andar devagar. – Entregou o capacete que estava pendurado na lateral da moto.
- Espero chegar viva em casa. – Riu nervosa.
Fizeram o caminho todo entre risadas, alguns tapas e apertões de Manu. Gizelly se despediu deixando a pequena em frente ao prédio e seguiu rumo a seu apartamento. Estacionou a moto, cumprimentou o porteiro e subiu o elevador, seus pensamentos estavam longe, mais precisamente em uma certa loira que não lhe dava paz. Entrou em casa e viu que Bia ainda não tinha chego, resolveu abrir um vinho e sentar na varanda do apartamento. Assim que virou o liquido da garrafa na taça, ouviu a porta, era Bianca.
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Redenção - Girafa
RomansRafaella sempre teve a vida perfeita, o namorado perfeito, a família perfeita, em resumo, a vida que quase todo mundo gostaria. Gizelly era totalmente ao contrário, odiava rótulos e amava sua liberdade, a vida é uma festa pra capixaba. Amor? Que is...