Meu Papii

Primeira vez

Claro que aquela ideia tinha sido ótima. Ele queria mesmo ter uma noite com Off. Gun já era um universitário crescido e apesar do pouco afeto que teve durante a vida, sempre foi bem decidido de como seguir sua vida.

No caminho pra casa, no carro daquele homem, se lembrava do dia que tomou a decisão de se submeter a ser um Sugar Baby. Há meses atrás, estava sem nem um centavo até pra comer. Não sabia como continuar a faculdade, e muito menos via uma saída pra sua vida. Ninguém pensaria nessa ideia. Krist sempre foi tipo um anjo em sua vida e depois de seguir a ideia dele, e chegar nesse momento, tinha meio que certeza.

Sua vida tinha mudado da água pro vinho. Apesar de tentar não se notar como um aproveitador, sabia dos privilégios que se submeter aquele homem traziam. Hoje ele tinha um motorista só para si, sempre ganhava presentes e roupas. Papii fez questão de estabelecer uma mesada para si, depois de muita discussão. Não era um valor exacerbado, porque não aceitou de jeito nenhum, mas mesmo assim, já era muito mais que ganhava em seus trabalhos de meio período. Cerca de seis mil baht depositados diligentemente em sua conta. Fazia passeios incríveis, ganhava atenção e carinho. Claro, sempre que convivia em algum ambiente mais chique, ou que tinha mais gente do nível social de seu Papii, via os olhares. Alguns de inveja, outros de surpresa, e até alguns de desejo. Gun estava experimentando sensações que não sabia muito bem lidar, mas se sentia bem.

Era maravilhoso finalmente ter alguém pra cuidar de si. Ele agora estudava tranquilamente, sem preocupações. Comprava tudo que desejava, despertou um desejo pela moda que não sabia que tinha, e até seus desejos carnais estavam mais aflorados. Fala sério, quem nunca quis transar? Ainda mais com um homem que dava beijos maravilhosos e era incrivelmente lindo e gostoso.

O motorista substituto que Off pediu, dirigia tranquilamente em direção a sua casa. Até pensou em deixar o pequeno no apartamento do mesmo, mas no fim não seria nada mal o levar pra sua casa. Sabia que ele não tinha o costume de beber tanto, mas preferia o deixar aos seus cuidados. Ressaca era uma coisa chata demais, e decidiu que iria cuidar de seu pequeno.

Gun estava chateado. Tipo, muito chateado. Todo o plano tinha sido armado com seus amigos, mas a realidade é que se sentia inseguro para fingir estar bêbado, e dar em cima de Papii. E nunca foi muito de ação, preferia seguir os passos de seu Daddy. Ele sempre decidia tudo o que era melhor pra si. Como agora, irem dormir em sua casa.

- Ei, pequeno, chegamos baby. - Off disse carinhosamente segurando a mão de Gun e o tirando do carro. Subiram as escadas, e foram para o quarto de hóspedes. Se parecida muito com o próprio quarto do dono da casa, um pouco menor apenas. - Você precisa de ajuda pra tomar um banho? - O pequeno negou - Vou tomar uma ducha rápida e fazer um chá pra você então, já já volto bebê. - Off deixou um selar nos lábios do pequeno e se retirou.

A maldita meia estava ali. Agora, no imenso banheiro retirando as roupas, Gun a viu em seu bolso. A ideia de seguir o plano já tinha sido descartada, mas estar ali era mais uma chance para tentar. Poderia vestir a meia e sair desfilando, voar em Papii, o encher de beijos e pronto! Sexo. Quem dera fosse tão fácil assim. Não estava inseguro com seu corpo, mas só não sabia abordar o assunto. Não sabia se era paixão, mas não pode negar o desejo que sentia de se entregar para seu Papii. Por que transar com seu Daddy era tão difícil? Gun decidiu tomar um banho primeiro e depois pensaria nisso.

Tinha vários tipos de cremes naquele banheiro, e Gun se sentiu agradecido por poder ficar cheiroso. Apesar de que se Papii o colocou no quarto de hóspedes, isso queria dizer que eles não dormiriam juntos. Ele bem sabia que Off era respeitoso demais pra dormir com alguém que achava estar bêbado. Ainda mais que as vezes o tratava como um bebê que quebraria a qualquer momento. Isso irritava as vezes, mas era bem legal também.