Um Amigo.

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Estava esperando 01:30 da manhâ, com sede é claro, mas a diferensa é que eu iria para outra floresta mas teria que passar um dia nela, para conhecer melhor o lugar, finalmenete a hora chegou. Pego meu casaco como sempre e vou para lá.

P.v: Senhora Clays.

Já estou vendo Licy sair de casa como ela sempre faz, mas dessa vez eu descubro o que é, ela acha que esse papo de festa colo em mim, pego minha lanterna em direção a floresta.

-Ue... cade ela? acho que demorei de mais, mas não importa, é hoje que eu descubro.

....

Estou quase chegando, e com muita sede, entro, na floresta sem ninguém perceber, pronta para caçar, ando um pouco para conhecer melhor o lugar. Me escondo atrás de diversas arvores e encontro minha primeira presa, um cervo, o ataco estou em cima de seu pescoso quando.

-Quem é você? Diz alguém de pé em minha frente.

Levo um susto, rapidamente salto e em seguida corro com toda a minha força sem olhar para trás.

-Espera!! Grita uma voz maculina correndo trás de mim.

-Espera! Grita novamente.

-Eu não vou te machucar! grita a pessoa correndo atrás de mim.

Salto e pulo em uma árvore e fico la em cima puxo o capuz do casaco que é grande suficientemente para cobrir meu rosto.

O garoto tenta me encontar em meio as árvores.

-O que você quer? - pergunto ainda em cima das arvores.

- Eu... eu... - em poucos segundos ele já estava no meu lado.

Desso da arvore rapidamente.

- O que você quer? - repito

- Eu sou que nem você... - Diz ele já do meu lado.

Corro novamente, tentando fugir dali, não me pergunte porque estava à fazer aquilo...

Desvio de varias árvores, e ele é mais rápido que eu, do nada já está na minha frente, esbarro nele e caímos, meu capuz cai, e ele me viu.

Levanto meu capuz assustada, ele se aproxima de mim, eu não havia conseguido perceber, ele já estava do meu lado, sinto sua mão no meu ombro.

- Não precisa, não vou te machucar. - ele próprio retira meu capuz , me volto a sua direção e me encara.

- Você tem olhos azuis? - pergunta espantado.

- Sim, isso não é normal? - continuo a encara-lo, seus olhos eram de um vermelho bem escuro quase preto.

- Não. - diz secamente.

- Bom eu preciso voltar pra casa.

- Posso ao menos te acompanhar? - diz sem jeito.

- Só se prometer que não vai mais tirar meu capuz sem minha permição. - dou as costas e saio em direção a cidade.

- Prometo.

Já estávamos andando a um tempo, e nem eu nem ele dizia uma palavra.

- Bom... Hmm... O que você estava fazendo alí? - tento quebrar esse silêncio.

- Caçando, sede sabe?!

- Entendo...

- Eu nunca tinha encontrado outro que nem eu. Falei meio envergonhada

- Percebi! - diz ele rindo, nossa aquele sorriso era lindo.

- Porque correu?

- Estava com um pouco de medo de... sei lá ser um humano.

- Se um humano te visse daquela forma iria sair correndo.

- Bom... Há muitos que nem a gente por aqui?

- Sim! Por aqui não, mais perto. - meus olhos brilham, vai ser ótimo saber mais sobre mim.

- Eu queria tanto saber mais sobre nós, o que é isso exatamente? - pergunto já com a próxima pergunta em mente há tanta coisa que eu quero saber.

- Nos livros está escrito que é basicamente uma maldição que temos que carregar, não tem cura, não tem como evitar, apenas tentamos nos esconder de todos. - fiquei triste ao saber que não havia cura.

- Não há cura - repito pra mim mesma tristonha.

Ele para de caminhar e eu também. O observo cada detalhe, ele faz o mesmo, mas dessa vez estava se aproximando mais.

Ele me beija, um beijo suave e delicado.
O empurro com tanta foça que ele bate em uma arvore alí perto, e a arvore quebra ao meio.

Saio em direção a ele.

O pego colocando em minhas costas e levo para a minha casa, antes que apareçam pessoas curiosas pra saber o que era o barulho da árvore se partindo.

Corro com ele nas minhas costas em direção a minha casa. colocando-o deitado no sofá, depois de um tempo ele começa a acordar.

-Por que você me beijou? Pergunto.

-Desculpa, foi por impulso. Diz ele com a mão na cabeça.

-Au... você é forte para uma vampira que bebe sangue de animais. Diz ele massageando a cabeça.

Fico assustada pelo o que ele disse, pois niguém sabe disso ao não ser eu.

-Você esta louco?- bateu a cabeça muito forte!. Digo assustada.

-Você, pode negar mas sei que é verdade. Diz ele olhando fixo para mim.

-Pera aí, você nem me conhece, eu não sei nem seu nome, e além disso, fica dizendo bobagem. Digo bufando.

- Praser, Jace!
-Licy.

-Como isso começou vanpirinha? Pergunta Jace.

-Quando eu tinha 16 anos, cardei bem cedo, fui tomar banho quando notei duas marcas redondas no meu pescoço, mostrei para minha mãe e ela disse que apanas picadas de mosquitos, dai então começei a não ter fome de comida humana, e com 18 resouvi sair de casa para não causar problemas.

-E você? Pergunto.

-Ah... eu, bom... eu tinha saido com uns amigos e tinha bebido muito estava saindo do bar quando um homen que eu não consegui indentificar, começou a me seguir, eu sai correndo e ele veio por trás de mim e me mordeu, foi uma dor horrível, parecia que a minha alma estava sendo sugada pelas presas dele. No dia seguinte eu estava deitado no mesmo lugar, dai começei a sentir sede de sangue, e eu estou assim ate hoje.

- Eu queria uma forma de reverter isso. Digo.

Ficamos em silencio uns minutos quando:

-E ai... Você tá com alguém?? Ele pergunta.

-Não tenho ninguém, tô sozinha nessa. - Folo meio tristonha

-Todo vampiro tem alguém!

-Eu não tenho! Digo.

-Não sei como você conseguil viver tanto tempo so!

-quantos anos você tem?? Pergunto.

-Quantos eu apareto?

-18.

-errou.

-19?

-Não.

-20.

-nâo.

-Desisto.digo.

- 139 anos.

-Ta velhinho em?

Nós  rimos uns minutos.

     Continua...

Licy.Onde histórias criam vida. Descubra agora