MOMENTOS - CONTINUAÇÃO

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BRUCE BANNER

— Passando vergonha nele —

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— Passando vergonha nele —

— Qual você prefere verdão? — S/n me perguntou, exibindo bem próximo ao meu rosto duas caixas de cereal de sabores diferentes.

— Essa aqui! — Apontei para a caixa à esquerda.

— Deixa só eu conferir o valor aqui. — S/n agachou-se para olhar os preços da prateleira do supermercado, e eu aproveitei para ir colocando outras coisas dentro do carrinho.

Nós estamos realizando às compras deste mês, e como agora ela morava comigo, S/n fazia questão de ajudar. Pode parecer precipitado já estarmos morando sobre o mesmo teto com apenas três meses de namoro, mas realmente foi necessário.

Digamos que ela tenha sido expulsa do condomínio onde morava por não conseguir pagar o aluguel e por causar desordem com os vizinhos. E diante disto ela se convidou para morar comigo. É claro que segundos antes deu mesmo tentar fazer o convite.

— Como assim esse com menos gramas está mais caro do que esse que tem mais? — Ela perguntou com a testa franzida. — Isso é um roubo e não faz nenhum sentido.

— Deve ser alguma estratégia de marketing, vamos levar o outro sabor então. — Comentei sem prestar muita atenção, distraído com o rótulo de outro produto.

— Mais você não quer o outro. — S/n bateu o pé como se aquilo fosse um absurdo.

— Não tem problema, podemos levar o mais caro. — Expliquei para que ela se acalmasse.

— Nós não vamos pagar mais caro por algo que deveria ser mais barato, afinal ele tem 100g a menos. — S/n colocou os produtos na minha cara para que eu pudesse ver a quantidade em gramas, e ela estava certa.

— São apenas 100g, não vai fazer nenhuma diferença. — Tentei apaziguar já imaginando onde aquilo tudo ia levar.

— Mais eles são da mesma marca, e só muda o sabor. Não faz sentido que esse esteja 4 reais mais caro, isso é roubo. — Ela disse indignada como se fosse o crime do século.

— Deixe isso pra lá querida, e se te incomoda tanto nós podemos optar por não levar. — Segurei em seus ombros para que ela me olhasse e se concentrasse em minhas palavras.

— Mais eu quero levar, eu amo comer cereal no café da manhã. — Ela balançou a cabeça sem concordar nem um pouco com minhas palavras.

Foi então que um empregado do supermercado surgiu ao nosso lado para organizar as prateleiras, e eu queria que ele tivesse escolhido outra hora para fazer isso. Porque assim que S/n o viu ela ergueu os ombros e foi a luta, dando início a mais uma de suas revoluções.

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