Ride

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౿୫ٗ🦠‧۠۠◍݊͢música - Ride

Abrir meus olhos  e fiquei encarando o teto branco do hospital de Iowa... Demorou um tempo pra que eu conseguisse  identificar onde eu realmente estava. Quando eu vi o Josh na Janela do meu quarto chorando, eu fiquei sem entender oque realmente estava acontecendo... A última coisa que eu lembrava é que eu estava correndo pós matar os meus pais e sentir um impacto enquanto atravessava a rua... >Atropelado< começou fazer sentido pra mim.

Eu tentei tirar o aparelho respiratório pra falar com o Josh, e foi aí que eu comecei a ficar desesperado... Eu não estava conseguindo me mover, nem ao menos um dedo. Eu comecei a ficar com a respiração ofegante enquanto meus batimentos cardíacos aceleraram, meu corpo começou ficar quente e lágrimas escorriam sobre o meu rosto sem parar... Isso demorou alguns minutos até eu ter uma parada cardíaca. Eu pude ouvir um grito de longe pedindo Socorro enquanto minha vistas ficaram escuras. Foi o Josh, que finalmente entendeu que eu não estava  bem, os paramédicos entraram rápido dentro do quarto tentando me reanimar e eles conseguiram depois de muito trabalho... Na última contagem regressiva de choque pra impulsionar meu coração a bater, eu voltei a respirar fundo.

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Desde a minha parada cardíaca, o Josh não saiu do meu lado em nenhum segundo. A minha situação tinha piorado, eu podia ouvir as pessoas, mas nem abrir os olhos eu conseguia. Eu pude ouvir as lamentações da Angel, da Camille e da Aurora... Da Aurora, foi uma das mais importantes. Se eu morresse naquele momento, eu iria morrer feliz pelo menos, e eu desejei a minha morte muitas vezes durante esses anos.

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Depois de alguns dias, Eles aplicaram sonífero na minha veia e o Josh conversou comigo antes que eu apagasse que iríamos pra França, que as coisas lá estaria melhor, teríamos o apoio da nossa família paterna e Etc. Sozinhos não iríamos conseguir nada, absolutamente nada, e eu iria acabar morrendo, e era oque eu realmente queria naquele momento, mas ninguém iria me entender.

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Quando eu abrir meus olhos, eu vi um quarto com a mesma tonalidade branca de onde eu estava... Não mudou quase nada no quarto. Meus olhos estavam irritados, causando que minha visão ficasse meio turva... Então um homem se aproximou de mim, começando a falar algumas coisas e na mesma hora eu percebi que era o Sehun chorando, suas lágrimas pingava sobre as minhas mãos, eu podia ver, mas não podia sentir. Ele não parou de pedir desculpas e dizer porquês, Eu poderia gritar com ele naquele momento, mas eu não tive forças.

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Depois que o Sehun  saiu do quarto, o Josh conversou  comigo, falando que estávamos na França. Eu fiquei sem entender do porque o Sehun veio até a França me ver, sendo que ele poderia fazer isso quando estávamos em Iowa.

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Com o tempo eu fui conseguindo sentir a ponta dos meus dedos e mover os meus lábios. Era como os médicos e o Josh sabia  um pouco sobre mim e se eu estava bem... O Josh tocava violão pra mim, sua voz é linda e me acalmava. As vezes eu conseguia sorrir e aquilo motivava ele não parar de tocar.

Cada segundo que o Josh esteve comigo eu levei pro meu coração, que ele foi a única pessoa no meio de milhares que esteve comigo segundo por segundo, isso não fazia com que eu me apaixonasse por ele, mas fazia com que ele fosse a minha pessoa favorita do mundo.

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Quando eu comecei mover as minhas  mãos  e os meus dedos dos pés, as coisas começaram realmente decolar. Eu queria fazer fisioterapia todos os dias, mas eu não conseguia dizer aquilo pras pessoas, porém eles notaram pelos meus lábios que se abriam em um sorriso torto e desengonçado que eu estava gostando... Eu fui considerado um milagre até pela ciência. Meu corpo se desenvolveu rápido e em dois anos eu conseguir meus movimentos novamente.

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Agora o Josh não podia ficar todos os dias nesse hospital comigo, ele tinha dias em meio de terça e quinta pra vim me visitar. Eu estava conseguindo me mover, mas ainda estava usando cadeira de rodas, meus ossos atrofiaram um pouco.

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Eu vestia uma roupa social branca todos os dias que deixava a minha pele coçando, mas eu nunca conseguir dizer que aquilo era irritante já que eu não conseguia falar.

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Uma vez eu fiquei quatro meses sem ver o Josh, proibiram que eu tivesse qualquer tipo de contato... Os exames estavam mais agressivos e tudo estava progredindo bem melhor.

Ao mesmo tempo que eu perdia a esperança algo bem no fundo estava dizendo que tudo iria ficar  bem... Mas era um ponto branco no meio de uma imensidão obscura.

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Depois de quatro meses, a enfermeira estava terminando de me alimentar quando o Josh entrou no quarto. Eu quis bater nele, Mas não conseguir me mover, nem um dedo eu conseguir... Toda vez que eu fico nervoso, eu perco os meus movimentos. A enfermeira pediu calma e mandou eu respirar fundo, e quando eu melhorei o Josh beijou a minha testa e disse "Estamos superando isso, e vamos continuar enfrentando tudo isso juntos. Você teve alta, Vamos pra casa, May."

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