Unexpected Gift

Daylight.

[ NOTAS INICIAIS]

Hey guys! Cheguei com mais uma fanfic, pois é, eu não paro kkkkk' Mas essa agora é Supercorp e sou muito trouxa por elas, vocês votarem no twitter para ela ser postada hoje, então se preparem para maratonar três capítulos! .Mas espero que essa fanfic envolvam vocês, como ela me envolveu. Então boa leitura à todos!
Quero agradecer à @/benoistxgonzalo por ter feito a capa, muito obrigada mesmo! Então é isso, espero que gostem dessa nova loucura. Nos vemos nas notas finais.
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Narrador POV

Um final de semana normal, aliás como sempre foi, calmo, mas divertido na família de Andrea Rojas. Ela adorava esse momento, pois podia juntar seus amigos em sua casa e fazer uma resenha com direito a conversa sobre trabalhos e até planos futuros. Desde que saiu da casa de seus pais em Nova Iorque e se mudou para National City, sua vida também mudou, devido a sua influência e ao seu nome, acabou comprando uma das mais influentes revistas do país, CatCo, e hoje possui uma fortuna bastante avaliada, mas nada disso a impede de ser humilde e simples, apesar de ter uma bela mansão em um dos bairros nobres da cidade. Kara Danvers foi a sua mentora na compra da revista, já que a mesma é uma repórter popular e com um Pulitzer na estante devido a sua matéria sobre o legado da família Luthor e os podres que corriam pelos bastidores da ciência e tecnologia, matéria essa que provocou Lena Luthor, melhor amiga de Andrea, que a ajudou a comprar a mansão e se tornou sua conselheira e sócia da revista. Kara e Lena são suas melhores amigas, apesar de ambas não se suportarem, ao menos respeitavam a amiga e tentavam manter a paz, mas não durava muito, pois quando alguém tocava sobre o prêmio que Kara recebeu, era o gatilho para que ambas começassem a discutir e estragar todo o final de semana. Mas Andrea gostava tanto de ver as duas unidas que decidiu escolher as duas como madrinhas de sua filha, Katherine Rojas, e bom, todos se divertiam quando as duas brigavam por quem era a melhor madrinha. No fundo Andrea sabia que um dia elas iam acabar juntas, pois onde tem um pequeno ódio, tem um grande amor. Suspirou pesado ao sorrir olhando para Kara e Lena, que agora discutiam sobre a pontuação do jogo de adivinhação, olhou para Win que ria descontrolado das duas, Samantha e Alex estavam defendendo suas duplas e James conversava com Mike e John, eles eram a sua família e não podia negar isso. Se levantou largando a taça de vinho na mesinha e caminhou até o quarto da pequena Kate, que agora estava para completar seis meses, pegou sua filha no colo com todo amor, carinho e proteção e a abraçou deixando as lágrimas rolarem por seu rosto, ela estava se despedindo de sua pequena, ela sentia que sua hora havia chego e que não tinha mais como reverter, ela não seria egoísta entre escolher salvar a sua vida do que a de sua filha.

- Eu vou te amar sempre, meu anjo. - Sorriu largo para a menina de olhos castanho-claro. - Me desculpa, mas eu tenho que ir.

Colocou a menina novamente no berço e a cobriu de forma que a menina não se sentisse desprotegida. Saiu do quarto e voltou até a sala onde todos estavam jogando e distraídos novamente, sorriu triste antes de pegar as chaves do carro e sair.

- Posso confiar naquele documento? - Disse ao telefone.

- Pode. - A mulher afirmou. - Sua filha vai estar segura, não se preocupe.

- Certo. - Suspirou. - Obrigada por isso.

- Não tem de quê, Sra. Rojas. - A mulher disse séria ao telefone. - Andrea?

- Sim, Sara.

- Só, tome cuidado, ok? - Sua voz saiu preocupada.

- Fique tranquila, obrigada por tudo. - Suspirou forte antes de desligar a ligação.

Dirigiu até o centro da cidade e parou o carro próximo a uma loja de roupas. Andrea não tinha mais notícias de seus pais e optou por não procurar, apesar da sua família ser bastante importante, o convívio com eles não era tão agradável, a última vez que ela os viu, foi meses depois de se mudar para National City e a visita não foi conveniente, pois eles queriam comandar a CatCo, assim como comandaram toda a sua vida, então ela não mediu esforços em chamar Lena para ser sua sócia e expulsar seus pais definitivamente da sua vida. Sua vida mudou muito nos últimos seis anos, dona de uma revista, famosa, com uma vida dos sonhos e uma filha, filha na qual decidiu criar sozinha, pois o pai biológico da criança não quis assumir a responsabilidade e também por descobrir que o mesmo era casado e mentiu para ela durante meses de compromisso, mas ela compartilhou tudo com Kara e Lena, que na época decidiram dar uma trégua nas brigas e ajudar Andrea e assim foram escolhidas para serem madrinhas de Kate. Apesar de sua vida ser perfeita, ela escondia um segredo que nem mesmo Kara e Lena sabiam, esse segredo era o seu tumor cerebral, ela descobriu no final da gestação de Kate e apesar do tratamento com remédios e algumas visitas no seu médico em Londres, a doença já estava avançando e a cirurgia não iria mais ter reversão, por isso ela sentia que todo dia era o seu dia de despedir, mas ela não tinha coragem de se despedir dos seus amigos, só da sua filha e hoje não foi diferente. Sorriu ao ver a foto da sua pequena, mas se assustou ao escutar batidas no vidro do seu carro e se apavorou com um homem armado e encapuzado.

- Agora não... - Disse com a voz trêmula. - Droga.

Saiu do carro com as mãos para cima e olhou nos olhos do rapaz na tentativa de dizer algo, mas não adiantou de nada, pois dois tiros foram disparados em seu peito fazendo a mulher prender o fôlego em uma careta de dor. O homem saiu correndo do local ao ver pessoas correndo na direção do carro, e entrou em uma minivan preta que arrancou em alta velocidade. Andrea se recostou no carro e deslizou caindo sentada, memórias de sua vida passaram em um flash e ao ver o rostinho da sua filha pela última vez, uma lágrima desceu por seu rosto ao fechar os olhos e cair em um sono eterno.

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O final de semana não foi calmo como os outros, a notícia da morte de Andrea Rojas se espalhou rapidamente pelas redes sociais e telejornais. Kara, Lena, James e Win foram até o hospital e ao saber do falecimento de sua amiga, Kara se descontrolou chutando a máquina de doces que haviam ali enquanto deixava sua dor lhe consumir, fazendo Lena a olhar com pena, pois ela sabia muito bem o que a loira estava sentindo, mas ela decidiu guardar a dor e extravasar de outra forma. Ao ver o estrago na máquina e provavelmente no pé de sua amiga, James a puxou com uma certa força fazendo ela bater com o corpo na parede do outro lado do corredor e chorou junto da loira que sentou no chão deixando o choro tomar conta. Win e Lena ficaram responsáveis pelas papeladas do hospital e sobre o enterro da sua amiga. Aquele final de semana jamais seria o mesmo.

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[NOTAS FINAIS]

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Obrigada por essa oportunidade.