━━ 𝐓𝐖𝐄𝐍𝐓𝐘 𝐍𝐈𝐍𝐄

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𝐀𝐈𝐌𝐄𝐄 

Eu queria ir para casa descansar depois do dia cheio que tivemos, mas já estava quase amanhecendo e Sammy insistiu para que eu descansasse aqui. E bem, eu realmente estava com preguiça de dirigir até em casa e a cama dele parecia tão confortável que eu não consegui negar.

Sam me entregou um moletom seu para eu poder ficar mais confortável. Troquei de roupa no seu banheiro e aproveitei e prendi o cabelo num coque.

Voltei para o quarto e ele estava quase dormindo numa cadeira.

— Sammy? — sussurrei, perto dele, o despertando. — Pode deitar na cama.

— Mas e você?

— Estarei deitada do seu lado, ué. — eu o respondi e puxei sua mão.

Nos deitamos um de cada lado na sua cama box fofinha e me virei para ele. Sammy fez o mesmo.

— Obrigado por hoje. — pediu — Se não fosse por você não sei o que teria acontecido. E vamos te devolver o dinheiro que você usou para pagar o hospital.

— Já disse que não tem porquê agradecer, e muito menos me devolver o dinh...

— Mas eu faço questão, Me. — falou, após por sua mão sob minha bochecha, acariciando ali. — Gosto de como me sinto quando você está por perto. De como meu coração parece que vai sair pela boca e como minhas mãos ficam trêmulas e suadas.

Sorri ao ouvir aquilo.

— Gosto de olhar para você porque de algum jeito me transmite paz. Seu sorriso me dá esperança. Me sinto a pessoa mais sortuda do mundo por saber que tenho alguém como você me ajudando. Gostei do nosso primeiro encontro e do nosso primeiro beijo. — ele admitiu, olhando em meus olhos. — Acho que estou começando a me apaixonar por você, Aimee. Então, por favor, não me quebre.

— Eu não vou, Sammy. — eu o respondi, chegando mais perto de seu rosto, já podendo sentir sua respiração contra minha cara — Eu prometo.

Samuel olhou para minha boca num curto intervalo de tempo, antes de rapidamente me beijar.

Seus lábios são fofos, macios e extremamente gostosos. Dei permissão para que a sua língua se encontrasse com a minha, e as suas duas mãos tiveram o trabalho de me puxar mais para perto dele, intensificando o beijo.

Como eu ainda consigo estar aqui, tão perto dele, me envolvendo tão intensamente e não surtar? Não o deixar aqui sozinho e sair correndo para longe? Meu corpo manda eu ficar aqui, ao seu lado, com as suas mãos em meu corpo e a sua boca na minha, mas a minha mente grita os inúmeros fatos de quanto isso que estou fazendo é errado.

Céus, o que está acontecendo comigo?

— Está tudo bem? — Sammy perguntou assim que eu me afastei dele bruscamente.

— Sim. Não. Eu não sei. — respondi, me sentando na cama.

— Estou indo muito rápido, não é? — ele perguntou culpado

— Sim.

— Me desculpe. — ele pediu, tocando meu ombro.

— Não sou acostumada com isso, Sam. Essa intensidade. — eu fui mais sincera comigo mesma do que com ele.

— Eu te entendo, me desculpa. — respondeu cabisbaixo.

— Aimee, eu preciso falar com você. Só com você. — disse Nathan, parado da porta.

Eu e Sammy estranhamos, mas não hesitei em me levantar e o seguir até o quarto de Derek.

— Ele se lembrou, Aimee. — Nate contou baixinho.

— Que?

— O cara junto com o senador e o deputado, eu sei quem era. — Derek explicou.

— Como assim você lembrou? — questionei perdida.

— Eu fumei um baseado do Skate e me deu uma baita dor de cabeça e eu me lembrei. — ele contou simples.

— E quem era?

— O cara com eles, Aimee, era o pai do Sammy. — Derek finalizou.

— O que?

Minha santa Bosley amada.

Eu caí sentada na cama ao lado de Derek com as mãos na boca ainda sem acreditar.

— Nós sabemos que você deveria saber, isso deve ajudar na sua investigação, mas mais ninguém pode saber. — Nate falou — Especialmente o Sammy.

E eu acreditava que estávamos perto, que não tinha como piorar.

Pobre Samuel.

𝐂𝐇𝐀𝐑𝐋𝐈𝐄'𝐒 𝐀𝐍𝐆𝐄𝐋𝐒 · 𝒔𝒉𝒘, 𝒏𝒎𝒎, 𝒅𝒋𝒍Onde histórias criam vida. Descubra agora