Capítulo 4

37 7 11
                                    


Departamento de Polícia de Orrville.

- Oficial Evans?

- Sim, Sgt. McGreal. – Dylan respondeu tirando o olhar do computador direcionando-os a sargento que o chamou da porta da sala de administração.

- Chamado na W Oak St, parece que tem um louco na rua ameaçando de espancar uma mulher - informou.

- Tudo bem, já estou indo. – Inspirou profundamente levantando-se da cadeira deixando os relatórios por fazer, aliás aquele não era seu trabalho.

- Ei, Dylan? – a sargento o chamou antes que ele pudesse sair. – Aconteceu alguma coisa?

- O quê? – Dylan se assustou com o interesse.

- Sabe, pessoas falantes não escondem muito bem quando tem um problema. Passou o dia calado. Se precisar de ajuda, é só me falar, ok?

- Obrigado, Margareth. – Dylan deu um sorrisinho e saiu a trabalho.

“É o sexto sentido feminino”, Dylan pensou.
Naquele dia Dylan não conseguia pensar em nada além de Liam, a imagem do rosto do menor em completo desespero não saia de sua cabeça. Secretamente ele passou a manhã pesquisando em seu celular sobre homens que podiam engravidar, mas achou somente casos de homens transgênero, o que não era surpresa, pois ele já tinha feito essa pesquisa várias vezes quando descobriu seu amigo.      
  Frustração, nada tinha mudado, nenhuma pesquisa nova relacionada aparecia. Talvez seja alguma síndrome genética...ele se questionava, mas nada explicava. O máximo que ele conseguiu achar relacionado eram casos de pessoas intersexo, onde as pessoas que se identificavam como mulheres conseguiu engravidar, entretanto elas possuíam ambos os sexos, que não era o caso de Jim, pois Dylan já tinha conversado sobre com o amigo. Mas talvez fosse o caso de Liam e isso explicava o porquê Liam era tão delicado. Talvez a intersexualidade não seja tão simples assim, podem ter outros casos que não foram relatados.  Durante aquela pesquisa parou para se questionar: “Então, Liam é intersexual?”, “ele é gay?”, “Quem é o pai?”. Seja lá o que fosse, Dylan não teria coragem de perguntar tais coisas tão pessoais assim ao menino que mal conhecia.
Seus pensamentos se desorganizaram.

Ainda consumido pelos seus pensamentos, Dylan seguiu a caminho do chamado na patrulha junto de sua colega, Oficial Chloe, uma mulher esbelta de opiniões fortes.  Alta de cabelos compridos pretos que sempre mantinha em um rabo de cavalo durante o trabalho. 

- Hey bonitão, hoje está de pé? – perguntou com uma voz manhosa.

- O que? – se desconsertou sem tirar os olhos da pista.

- A gente. – Afirmou sem entender a reação de Dylan.

- Hoje não Chloe.

- Algum problema?

- Ah... só estou com visitas. – Dylan desviou do assunto totalmente absorto.

- Já faz tempo... – comentou insatisfeita.

- Só não estou com cabeça...

- A semana toda? Qual é...? – Chloe passou a mão na perna do loiro enquanto ele dirigia, alisando suavemente seguindo para seu sexo.

Dylan respirou fundo, já fazia tempos em que sua libido tinha ido embora, mas mesmo assim mantinha relações com a Chloe depois dos turnos, a tensão sexual que ela fazia despertava o mais profundo desejo em Dylan.

- Chloe... – ele colocou a mão sobre a mão dela esquivando de suas partes.

- Estou com saudades dele... – Ela tirou o sinto de segurança se aproximando de Dylan beijando seu pescoço ainda com a mão em sua perna.

- Dele? – deu um risinho. – E de mim?

- Sabe que eu não quero compromisso. – Afirmou sussurrando.

- As 21h na sua casa? -cedeu.

- Sim, você não resiste. – Debochou rindo.

- Engraçadinha, só para agora. Estou dirigindo.

Assim que chegaram no local do chamado, avistaram um homem fora de si, gritando na rua expondo sua vida pessoal para a vizinhança, difamando sua mulher explicando porque batia nela. A mulher estava na porta de casa aos prantos, pedindo para que o homem entrasse em casa, mas nada adiantava. Assim que Dylan desceu da viatura, ele pode perceber que os vizinhos olhavam pela janela de sua casa assuntados, um deles fechou a cortina assim que avistou a polícia.

- Ei, senhor! – Dylan o chamou de longe mantendo a distância, enquanto isso Chloe esperava perto da viatura.

- Eu só quero saber.... QUEM CHAMOU A POLICIA? Vai morrer! Vai morrer! - Ele gritava visivelmente bêbado, estava com um cigarro entre os dedos, vestindo uma camiseta surrada com barba por fazer. Ao ver a polícia a mulher entrou correndo para dentro da casa.

Dylan se aproximou mais do homem e pediu para que ele deitasse no chão, mas ele não cooperou e continuou gritando insultando a mulher, pouco se importava com a presença da autoridade presente. Chloe saiu de perto da viatura e seguiu atrás da mulher que tinha trancado a porta de entrada, ordenava para que ela abrisse, mas ela não abriu, em vez disso ela pediu atrás da porta para que eles fossem embora senão ela ia morrer, o homem estava armado. Assim que soube disso, Chloe sinalizou informando para Dylan que tentava apaziguar a situação.  Dylan com seus olhos atentos percebeu o volume atrás da calça jeans do homem e rapidamente ele sacou a arma.

- Deite no chão! – ordenou com a arma apontada para o homem.

Mas o homem estava fora de si e não obedeceu, ele pegou a arma e apontou para Dylan. – Senão o q...?

Antes que ele pudesse terminar de falar Dylan disparou dois tiros no peito do homem que caiu sangrando no chão. Chloe se assustou com os disparos, mas foi rápida e mandou a mulher abrir a porta, que dessa vez abriu sem hesitar. O coração de Dylan estava a mil, seus níveis de cortisol aumentaram bruscamente.

“Para defender preciso estar vivo...” ele repedia mentalmente.
Técnico, foi em direção do homem e aferiu seu pulso da artéria no pescoço, sentindo-o ficar cada vez mais fraco, se esvaindo na mão de Dylan. Em seu rádio, acionou a ambulância no local sem esperanças.

- Paul! – a mulher gritou desesperada ao ver o homem caído no chão.

- Senhora, a ambulância está a caminho. – Chloe afirmou- E a senhora vem com a gente para a delegacia.

Chloe guiou a mulher até a viatura e logo em seguida seguiu para falar com o Dylan que permaneceu em pé olhando o homem morto no chão.

- Ei campeão, respira fundo. Se não fosse ele seria você ou ela... – Chloe o confortou dando tapinhas nas costas de Dylan.

- É... eu sei. – Bufou.

Desvitalizado, seguiu para casa com o restante da energia que ainda tinha, mas antes de entrar Dylan respirou fundo e estalou as costas aliviando a tensão, não queria trazer toda aquela energia ruim para dentro de casa, ele queria ser um porto seguro para Liam.
“Alguém tem que estar bem nessa casa” Pensou.
Porém, aquilo não foi o suficiente, o loiro precisava de mais tempo. Sentou-se no banco de madeira na varanda de entrada de sua casa e acendeu um cigarro, a cada tragada ele se sentia mais leve. O vento fresco batendo em seu rosto e as aves de migração voando pelo o horizonte laranja faziam tudo ainda mais confortável.  Até que ele ouviu a porta se abrindo, ficando alerta por alguns segundos, pois demorou para lembrar que não morava mais sozinho. Liam apareceu na porta verificando quem estava na varanda, ele vestia roupas de seu tamanho, uma calça cinza de moletom e uma camisa preta da Hollister.

- Pensei que fosse um ladrão. – Liam comentou dando um riso de alivio.
Dylan ficou feliz em vê-lo, tinha se esquecido que ele era tão fofo, seu jeito parecia de uma criancinha. O jovem fechou a porta se sentou-se ao lado do policial ficando em silêncio por um tempo.

- Onde conseguiu essas roupas XP? – caçoou.

- São P. – retrucou - O Jim veio aqui hoje e deixou algumas roupas que ele não usava mais. Ainda estão novas.

- Ele devia usar essas roupas quando tinha 10 anos. – O humor de Dylan se restaurou em instantes.

- Eu nem sou tão pequeno assim. – Liam cruzou os braços fazendo um biquinho. – O senhor que é grande demais.

Dylan começou a rir ao ver a expressão de Liam que foi ficando mais envergonhada enquanto o loiro ria dele, Dylan percebeu e o abraçou com o braço esquerdo trazendo o menor para mais perto de si. Mas percebeu Liam ficar desconfortável com a proximidade, envergonhado Dylan recolheu o braço.

- Senhor? Quantos anos você acha que eu tenho? – perguntou um pouco envergonhado.

- Eu não sei...  uns 30? – Liam fazia um esforço para olhar para o loiro, tentando disfarçar a timidez. 

- Quase. – Deu um trago no cigarro. – 27.
Ambos ficaram um tempo olhando a paisagem, vendo os carros passarem na rua, apreciando o céu mudar de cor ao anoitecer, naquele momento já se ouvia o barulho dos insetos da noite. Os dois se sentiam confortáveis de mais ao lado do outro, sentiam uma familiaridade confortante como se ambos se conhecem a muito tempo, porém tinha um assunto pendente entre eles que os deixavam incômodos, mas nenhum dos dois tinham coragem para tocar no assunto. Dylan sabia que aquele era o momento, mas se sentia envergonhado.

- Como você está? – Dylan quebrou o silêncio.

- Com fome. – respondeu curto.

- Digo... sobre tudo o que está acontecendo. Você... o bebê... – sua voz era baixa quase num sussurro.

- Eu não sei...- Liam baixou a cabeça se sentindo enjoado, pois o mesmo já tinha prometido para si esquecer aquele assunto.

- Você nunca notou algo diferente em você? – insistiu.

- Não... eu só sempre fui menor que outros meninos e... como a doutora falou... eu... – Liam estava muito envergonhado a ponto de querer esconder seu rosto com as mãos. - ...eu acho que não tenho testículos...

- Como assim? – Dylan se assustou ficando curioso.

- Eu reparei no banho que dos meninos da escola era maior que o meu... o meu quase não aparece... – engoliu a seco.

- Bom então você tem... como teria características masculinas se não tivesse um...?

- Eu não entendo essas coisas. – Liam não tirava os olhos do chão.

Dylan se sentiu incomodado em saber que Liam não conhecia o próprio corpo em plenos 19 anos, ficou encarando o menino que não tirava os olhos do chão, olhou para ele como um todo reparando as características do garoto tentando entende-lo.

- Por que está me encarando? – Liam perguntou sério. – Faz eu me sentir uma aberração de circo...- ele levantou do banco invocado e seguiu para a porta de entrada. – Eu vou jantar.

Percebendo a irritação de Liam, Dylan levantou logo após do menino, confuso tentando entender o que ele tinha feito de errado. Liam estava passando por um momento difícil, ele já tinha suas próprias dúvidas, não precisava que Dylan implantasse mais coisas em sua cabeça. 

- Liam, me desculpe eu não quis fazer você se sentir mal. – Dylan foi atrás do menino que tinha seguido para a cozinha onde estava arrumando seu prato de frango com batata.
Liam se manteve em silêncio e tentava ignorar Dylan, naquele momento Liam só queria comer, a fome já estava deixando-o estressado. Além disso, sua mente transbordava de inseguranças que o Dylan fez o jovem lembra-las. Liam tinha passado o dia conversando com o Jim, que foi muito compreensível com ele e em momento algum falaram sobre a sua condição ou sobre bebês, em vez disso Jim o tratou como um garoto normal de 19 anos conhecendo-o melhor e entendendo suas necessidades, fazendo Liam se sentir normal de novo como o mês atrás onde nada disso tinha acontecido com ele. Em sua conversa com Jim, Liam comentou sobre emprego, como queria muito se mudar da cidade e começar a vida nova. Sua mente bloqueou totalmente a ideia de estar grávido, ele acreditava que se não falasse mais daquilo tudo ia desaparecer, como se nada estivesse existido. Se enganar era a maior habilidade de Liam.

- Eu só queria te conhecer melhor... – Dylan insistia, se sentindo mal por ter magoado o jovem. Ele não entendia porque queria tanto a aprovação de Liam, ele se importava com o menor, e jamais queria faze-lo se sentir mal.
Mas Liam continuou ignorando, apenas se concentrou na comida e começou a comer. Dylan desistiu em tentar conversar e arrumou sua comida para acompanhar o jovem, mas em poucos minutos Liam já estava terminando seu prato, ambos em silêncio e Dylan sem perceber o encarava novamente. Liam percebeu e ficou incomodado.

- O quê? – Liam o encarou.

- “O que” o quê? – Dylan o encarou também sem entender.

- Estava me encarando de novo. – explicou.

- Me desculpe, só estava vendo como você come rápido, e... fez frango com batata de novo...

- Perdão, se eu soubesse que não gostava faria outra coisa. – Liam esquivou o olhar tristonho.

- Não, eu gosto. É só que se parece com desejo... – Dylan falou com receio em estar citando a gravidez.

O jovem se calou novamente, já estava cheio daquilo, aquele assunto o deprimia em todos os aspectos. Começou a lavar a louça da janta, mas Dylan percebeu e retirou o menino da pia, colocando-se disposto a lavar.

- Você já fez de mais. – comentou Dylan sobre a faxina que Liam tinha dado na casa além de fazer o jantar.

- Tudo bem. – Liam falou cabisbaixo enquanto secou as mãos no pano de prato que estava na bancada ao lado de Dylan.

- Me desculpa Liam, eu fui insensível com você. Em momento algum eu me pus em seu lugar, eu quero te ajudar, mas sua vida pessoal não é da minha conta. Eu confundi as coisas, me desculpe.
Liam apenas assentiu com a cabeça, deu boa noite se seguiu para o quarto que estava hospedado. Deitou na cama cansado abraçando os travesseiros extras presentes, ele gostava de dormir com um travesseiro entre as pernas, aquilo alinhava sua coluna. Aquela cama, os lençóis e os travesseiros agora já tinham o cheiro dele, fazendo ele se sentir em casa, como se aquele fosse seu cantinho confortável, já que a casa toda possuía o forte cheiro de Dylan que as vezes o deixava um pouco tonto. Se concentrando no cheiro do travesseiro Liam pegou no sono, mas foi interrompido pelo Dylan que bateu na porta avisando ao jovem que iria sair. Com o sono interrompido Liam foi para a sala assistir televisão, navegava pelos canais e escolheu um filme para assistir, mas ficou emocionado com o filme de romance, chorando pelo simples fato de a mulher ter perdido o emprego.
“Isso não é normal...” Liam pensou secando as lágrimas, “Por que está chorando? Idiota!”.
O jovem desistiu de assistir ao filme e decidiu tomar um banho. A água quente era o refúgio de Liam, suas energias eram recarregadas naquele momento, a água era tão quente que deixava a sua pele vermelha, mas Liam adorava. Ao se ensaboar Liam sentiu um incomodo e seu mamilo, pode perceber que ambos estavam inchados, tocou novamente, dessa vez com curiosidade, queixou-se ao sentir doer. Seus mamilos estavam protuberantes e mais rosados, envolta Liam sentiam umas bolinhas brancas que contornavam os mamilos, aquilo nunca tinha acontecido com ele.
“é a gravidez...” Liam admitiu tristonho e se sentiu mal ao lembrar de ter brigado com o Dylan por faze-lo lembrar de sua gravidez. Ele sabia que não tinha como fugir daquilo, seu corpo mandava sinais o tempo inteiro, fazendo-o lembrar de sua triste realidade. “Dylan apenas não ignorou, só queria me ajudar a entender.”

“Eu sou um monstro, nojento...” Liam não conseguia parar de chorar quando pensava em seu corpo e em tudo que estava acontecendo.
Ele se enrolou na toalha e foi para o seu quarto ainda choroso, secou-se e ficou olhando seu corpo no espelho, tentando entende-lo. Começou a alisar seu corpo começando pelos braços finos, seguindo para o peito que estava sensível ao toque, descendo para a temida barriga, aquilo o deixava enjoado, não queria encostar ali, então pulou essa parte e colocou as mão no seu sexo palpando a região, descobrindo que, sim... ele tinha testículos, muitos pequenos, mas tinha. Seu pênis também era pequeno, rosado, coberto pelo prepúcio, outra parte que ele também achava feio. Entre todos os pontos que considerava negativo, Liam gostava de suas pernas, que eram grossas em relação ao seu corpo, porém eram molinhas sem definição. Por fim, Liam voltou a barriga que tanto evitava, pôs as duas mãos no pé da barriga e começou a alisar, olhando como a pele de sua barriga era mais clara do que o restante do corpo.

- Não vejo diferença... – comentou olhando de frente para o espelho, até que ele virou de lado e percebeu o volume. – Puta merda...

“Isso é real...” ele encarava sua barriga no espelho impressionado, ele alisava e cutucava. “Está durinha.”
- Tem alguém aí? – ele continuava cutucando impressionado.

“Liam, você decide ter o bebê...” a voz da doutora ecoava em sua cabeça.
Confuso ele se jogou de costas na cama dando um suspiro forte. Agora ele pensava se seria capaz de seguir com tudo aquilo enfrente, ele não sabia se teria forças para encarar aquilo tudo, os olhares das pessoas quando o vissem, além disso ele não tinha certeza se seu corpo manteria a gravidez, aliás era a primeira vez que um homem biológico estava grávido, duvidava se isso seria possível.

“Estou em um universo paralelo” afagou o rosto com as mãos. Pensando em o que ele faria de sua vida, ele caiu no sono poucos minutos depois.
Enquanto isso, do outro lado da cidade, Dylan era atendido por Chloe que estava enrolada em uma toalha.

- Chegou cedo... – ela disse sorridente. – Acabei de sair do banho, estou limpinha pra você!

Dylan sem hesitar, entrou no apartamento lançando um beijo caloroso em Chloe, que ao mesmo tempo fechava a porta. Sem tirar os lábios da mulher, Dylan tirava sua jaqueta de couro com a ajuda de Chloe que estava muito excitada. Dylan lançou a tolha no chão deixando-a completamente nua, seus cabelos pretos estavam soltos realçando ainda mais sua beleza, seus seios fartos com mamilos protuberantes aumentavam ainda mais o desejo de Dylan por aquela mulher. Dylan voltou para o beijo segurando firme na nuca de Chloe apertando sua cintura fina com a outra mão, desceu o beijo para o pescoço fazendo a mulher dar uns gemidos. O loiro foi descendo os beijos para os seios que ele tanto amava, lambendo-os em todos os sentidos, deixando os mamilos ainda mais rígidos, nesse momento Dylan sentia seu pênis latejar de desejo. Dylan ficou de joelhos enfrente aquela mulher que o olhava com desejo, com ar de superioridade, o loiro colocou a perna esquerda da mulher em seus ombros e seguiu para um beijo intenso, o que fez Chloe se derreter em um gemido alto, ela se apoiava na cabeça e nos ombros dele. Dylan se deliciava com o gosto doce misturado com a acidez de sua vagina, a excitação de Chloe fazia Dylan não querer para de chupá-la, mesmo sentindo o musculo de sua mandíbula doer. O maior se levantou do chão e beijou a mulher novamente, dessa vez ele a encaixou em sua cintura e a levou até o sofá colocando-a em quatro apoios.
Chloe estava muito excitada, a ponto de escorrer entre suas pernas, ela deitou a cabeça no sofá mantendo seu posterior para o alto, Dylan estava com a perna esquerda apoiada no sofá e outra no chão, tirava a camisa e removia o cinto, ao ver Chloe derreter, ele lambeu sua excitação e voltou para o beijos em seus grandes lábios subindo para o seu ânus com a língua cheia. Chloe já não aguentava mais toda aquela provocação, não queria se desfazer em sua língua e sim em seu pênis.

- Mete nessa buceta, Dylan! – ela ordenou entre os gemidos.
O palavrão de Chloe foi o ápice para Dylan, ele pôs seu membro para fora e encaixou na Chloe que gemia cada vem mais alto.

- Mais forte, mais forte... – ela pedia perdendo a razão.

Dylan seguiu a ordem, agarrou Chloe pela cintura a puxando para si enquanto empurrava sua pelve contra a bunda dela, o barulho do choque entre eles fazia um ritmo perfeito ficando mais alto conforme Dylan estocava com mais força.

- Ahhh tão grande... – Chloe delirava de prazer.

O corpo de Dylan ficava cada vez mais quente, e sua respiração mais ofegante, mesmo com toda aquela excitação, ele estava longe de vir, e podia dar para Chloe pelo tempo que ela quisesse. Até que ele sentiu os músculos de Chloe o apertar progressivamente, chegando em um estágio de contração que latejava envolta de seu membro, Dylan sabia o que era aquilo e foi diminuindo a velocidade. Chloe estava extasiada, gemia intensamente, sua boca salivava e não conseguia manter seus olhos abertos, suas pernas foram ficando fracas aponto de não manter seu corpo naquela posição. Dylan saiu de dentro dela, e segurando sua cintura, a colocou deitada no sofá.

- Ahhh... você me conhece tão bem... – Chloe ria entre gemidos olhando Dylan com seu olhar sedutor.

- Ei, levanta que ainda não acabou. – Dylan falou segurando a mulher pelo braço, ajudando-a ficar sentada no sofá enquanto ele se colocava de pé enfrente a ela.

Ele deu seu membro pra Chloe que o abocanhou ferozmente, ela retribuía com a mesma intensidade que Dylan fez nela, ela o chupava e o masturbava-o ao mesmo tempo, ficando sem controle de sua salivação, deixando escorrer no membro de Dylan. O loiro a encarava e segurava seu cabelo forçando Chloe a engolir mais, já que ela não conseguia ir até a base. A mulher tossia ao se engasgar, mas não desistia, ela queria o sêmen daquele homem custe o que custar, já que da última vez ela não tinha conseguido fazê-lo vir. De repente Dylan se esquivou em um susto, fazendo Chloe para de chupar.

- Quem é você? – perguntou ao homem que saiu do quarto de Chloe, ele estava assistindo ao sexo, mas Dylan não tinha percebido. – Que porra é essa Chloe?

Chloe limpava envolta de sua boca e sorria, se ajeitou no sofá e pediu para o rapaz se aproximar. Dylan sem entender vestiu sua calça jeans rapidamente.

- Ei Dylan, fique calmo. Esse é o Patrick. – Ela o apresentava com a maior naturalidade. – Ele estava aqui pra brincar com a gente, mas você foi tão rápido que não deu tempo pra te falar...

- Olá! – o rapaz se apresentou com um sorriso carismático.
Dylan encarava os dois sem entender, enfurecido ele começou a pegar suas roupas que tinha jogado pelo chão da casa, as vestindo para ir embora.

- Para de drama Dylan, vamos conversar. Talvez você goze com ele. – Ela insistia, ainda sentada no sofá.

- Tá tirando comigo, né? – os olhos de Dylan ardiam enfurecidos. – Você é louca... – bufou.

- Ei cara, relaxa é só sexo... – o rapaz ruivo encostou a mão no ombro de Dylan tentando acalma-lo, mas Dylan esquivou enojado.

- Você, cala a boca! – ordenou alterando o tom de voz encarando o ruivo que tinha se assustado, logo em seguida deu uns risinhos debochados de Dylan.

- Dylan... – Chloe se queixou levantando do sofá ao ver o loiro sair pela porta.

- Acabou Chloe, só fala comigo o necessário. – Dylan saiu batendo a porta irado, ainda desarrumado pois não conseguiu terminar de se vestir adequadamente, vestiu sua jaqueta e seguiu de volta para a casa em seu carro.

“Puta que pariu..., mas que dia merda”
  Dylan chegou em casa xingando aos quatros ventos, passou o dia todo tentando não explodir, mas não suportou até a madrugada e seguiu caminho socando o volante e o banco do carro, insultando todos os carros que cruzavam o seu caminho. Ao entrar em casa percebeu as luzes apagadas, porém a luz do quarto do Liam estava acessa e a porta estava aberta.

“Acordado a essa hora?”

- Liam? – chamou seguindo para o quarto de hospedes, mas não teve uma resposta.
Ao olhar por entre a porta Dylan se surpreendeu ao ver o menor deitado nu na cama de barriga pra cima totalmente descoberto. Curioso entrou nas pontas dos pés no quarto sem fazer barulho, verificando se o menino estava realmente dormindo. O rosto angelical de Liam, seu corpo delicado e pálido fez as bochechas de Dylan corarem, ao sentir seu rosto arder vergonhoso, o loiro desviou o olhar do menino sentindo que estava invadindo sua privacidade. Com delicadeza, ele pegou o edredom e cobriu o menor, apagou as luzes e fechou o quarto.

“Ele ia pegar um resfriado...” Dylan falava afim de justificar a intromissão no quarto do Liam, ele se sentia mais envergonhado a cada vez que lembrava de ver o Liam por um todo. No banho, percebeu seu pênis ainda um pouco ereto, lembrou que não tinha gozado e por isso queria finalizar aquilo ali mesmo. Porém, ao se tocar ele acabava lembrando do ocorrido na casa de Chloe o que o fazia se sentir mal, fez um esforço para se esquecer, mas quando Chloe sumiu de sua cabeça Liam apareceu.    A imagem angelical de Liam dormindo, com o corpo magro, mamilos rosados e pernas grossas, não queria sair da mente de Dylan naquele momento.

“Merda, no que estou pensando?” tentou esquivar seu pensamento, mas já era tarde demais, e em um gemido baixo Dylan se desfez. Sua frequência cardíaca aumentou repentinamente, sua respiração ficou ofegante, a cada expiração era um gemido que fugia, a água quente caindo em seus cabelos o confortava, suas pernas iam ficando cada vez mais fracas fazendo-o apoiar a mão esquerda na parede do box. Dylan tinha esquecido de como era boa aquela sensação, sentir seu pênis pulsando em sua mão vendo seu sêmen em abundância sendo levado juntamente com a água para o ralo. Sentiu sua boca ficar seca, inclinou a cabeça para trás recuperando seus sentidos, sentindo a água bater em seu rosto. 

- Merda... – queixou-se totalmente distenso.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Aug 27, 2020 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

DesignadoOnde histórias criam vida. Descubra agora