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Os corredores do castelo eram sombrios, frios, silenciosos e apavorantes. Seus passos rápidos, mas firmes, faziam ecos no corredor obscuro. Pareciam cada vez mais altos e piores conforme ele se aproximava do fim do corredor.
Não que ele sentisse medo, mas desconforto e cautela existiam (uma coisa é não sentir adequadamente, outra é ser burro, ele sabia dos riscos que existiam só de se aproximar, temer é simples bom senso).
Principalmente porque ele sabe que o real medo começará assim que ele atravessar a porta, comparado a isso o corredor de paredes de tijolos gastas e tapeçarias obscuras não eram nada.
Se aproximando da grande porta dupla de madeira do escritório, o esqueleto foi brevemente parado por dois "zumbis" de escuridão. Os dois Papyrus negros colocaram lanças a sua frente, formando um X e bloqueando sua passagem, o irritando mesmo que não estivesse muito animado para entrar, ele não gostaria de se atrasar.
Soltando um bufo e rindo ele falou – Fui chamado para aparecer neste horário, servos sem cérebro.
Apesar da leveza em que a frase foi dita, o aborrecimento ficou obvio. Ele se perguntou se era ruim da parte dele ofender outros servos quando ele próprio não passava de um escravo. Nah.
Ambos guardas franzem a testa rapidamente antes de voltarem a ter sua expressão neutra (essa que era na verdade uma expressão irritada, mas ok).
– O mestre esta ponderando, não quer interrupções – Disse um, e ele cerrou os olhos em resposta, não se movendo, mas olhando sinistramente para eles, o outro continua depois de um tempo mesmo não aparentando estar ameaçado – Se diz que foi convocado...
Eles se entre olham antes de afastar e abrir caminho para ele. O mesmo dá uma risada sem humor ao passar. Eles devem saber que ninguém apareceria aqui a mesmo que fosse chamado.
Ele se prepara mental e fisicamente, caminhando lentamente com face tranquila até o centro do escritório, estava pronto para uma reverencia, mas para sua quase surpresa, o outro não estava em sua poltrona.
Ele respirou fundo, como se fosse costume, o outro tinha o habito de gostar de atenção e de entradas dramáticas, então aparecer do nada para assusta-lo (algo que já ocorreu em outras ocasiões) era plausível.
Talvez se eles nãos estivem passando pela crise que passam ultimamente ele não estivesse esperando o pior.
Ele inconscientemente pensou em Error e se forçou a limpar a mente.
- Chefia? – Ele olha em volta enquanto pergunta atento e sorridente - Nightmare..?
- Me disse para vir quando terminasse os preparativos para a reunião de hoje – Ele continuou olhando o grande escritório sombrio, prateleiras enormes cheias de livros, apenas não mais do que os da biblioteca, janelas grandes, mas cobertas por cortinas, e um candelabro parecido com o do salão no teto além da grande escrivaninha.
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Os dois lados da moeda (Errorink)
FanfictionInk tem tudo que ele poderia querer. Ele tem um trabalho incrível. É amado e adorado. Tem um namorado extremamente fofo. Ótimos amigos. A capacidade de criar qualquer coisa. Ah, e é claro, ele também é imortal. Basicamente tudo o necessário para viv...