Niall Horan- Meu professor.

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-Vamos Hannah, temos que ir logo a escola antes  que sua mãe dê a louca e queira  me despedir novamente.
Gritei vendo aquela pequena gente correr sobre a casa procurando suas sapatilhas para a aula de balé na escola.

- Titia Vitória, Eu não consigo achar minha sapatilha.
Disse em uma voz angelical e doce que me ganharia rapidamente, me abaixei para ficar em sua altura e beijei sua testa, ela era um amor de criança seus cabelos lisos ruivos e seu lindo olhos azuis oque destacava aquela garotinha em meio  as multidões.

- a titia procura para você ok? Leva a preta dessa vez.
Ela negou querendo chorar, sua sapatilha rosa era a da sorte ela nunca ia para seus treinos de balé sem aquela sapatilhas que o pai falecido a deu, suspirei e olhei  no meu celular faltavam 20 minutos para nos estarmos atrasada para sua pré-escola, a deixei sentada no sofá e subi correndo para seu quarto indo procurar suas sapatilhas, procurei em seu closet e fui olhar embaixo de sua cama, e estava ela, sua sapatilha jogada no canto, como ela tinha 4 aninhos de idade não sabia como procurar então eu não me importei e desci as escadas correndo quase escorregando.

- Olha oque a titia achou.
Balancei as sapatilhas para chamar atenção dela, que estava triste e logo vendo sua expressão mudar animada.

- obrigada titia, Hannah ama titia Vitória.
Sorriu quando tentava me dar um beijo que saiu mais molhado que tudo, segurei em suas mãos chequei se seu lanche estava e segurei em suas mãos, fui em direção ao carro e a coloquei na cadeirinha, colocando uma música para crianças ao rádio.

- Titia!!!
Ela me gritou enquanto eu estacionada o carro no estacionamento da escola.

- Sim meu anjo?
Virei minha atenção a ela ficando sentada de lado, vendo ela abrir sua boca para falar algo.

- Hoje o titio houlan queria que meu papai fosse conversar com ele, mas eu não tenho papai.
Ela disse deixando seu sorriso desaparecer e novamente seus olhinhos se encherem de lágrimas, eu entendia a preocupação de Hannah, ela não tinha seu pai desde seus 1 ano  de idade, desde que eu cuidava dela eu pude ter um afeto maior com aquela garotinha, algo realmente de mãe e filha, a Dannah sua mãe, não via a filha diretamente,   chegava quando a coitada estava em sua cama dormindo e ainda tinha a audácia de acordar a pobre coitada, sempre dizia que fazia o melhor para cuidar de Hannah, mas eu sentia que ela queria pelo menos ter a companhia de uma mãe, houve uma época que Hannah me chamava de mamãe pois éramos mais juntas que a própria Dannah com sua filha de sangue, meu emprego foi posto as ruas por um simples chamado de "mamãe", rapidamente pude ver em hannah seu rosto ficar completamente vermelho enquanto ela segurava seu choro, a tirei de e a puxei sobre meu colo vendo meu pequeno mundo desabar em lágrimas em meu colo.

Imagines- ONE DIRECTIONOnde histórias criam vida. Descubra agora