'' A tragédia da vida é o que morre dentro do homem enquanto ele vive ''.
_ Albert Schweitzer.
Os minutos seguintes foram como flashes que se seguiram por uma comoção total. A hora era 6:00am. uma redoma de pessoas se formaram para observar o acidente. Do outro lado da cidade, no meio de seu café da manhã Carl recebia a notícia que seu filho mais velho acabará de sofrer um acidente, e que sua vida estava por um fio. Mas como se trata de Carl, sempre se espera o pior... Não foi diferente o infeliz, pouco ligou.
CARL: Como ele está? - o barulho da colher dentro da xícara perturba Bratt, mas é claro que não era uma boa ideia reclamar. - digo, se ele ficar aleijado, é melhor que morra. Carl Sánchez não tem filhos aleijados.
BRATT: Não sei dizer senhor. - o tom enojado não passa despercebido. ele realmente estava mal com a situação, Ash era seu amigo. - só o que se sabe é que o trauma na cabeça foi grande. Ele pode morrer a qualquer momento. Devo avisar a senhorita Bonnie?
CARL: Não. Ela não é da família.
BRATT: Mas senhor, os médicos disseram que a família deve ficar por perto. Ele está morrendo!
CARL: Não me amole Bratt! Bonnie não vai saber, e eu preciso trabalhar. fique por perto mais não me ligue pra nada, vou estar ocupado. - Bratt parecia petrificado com tamanha frieza de Carl. Ele realmente não tinha coração, era inumano.
[...]
LUCK: Vamos embarcar agora Mary. diga a Bonnie que não vou tolerar atrasos. -coloca suas abotoadoras.
MARY: Achei que o casamento fosse aqui em Chicago? - termina de por as ultimas camisas de Luck na mala. - tem certeza disso? digo, eu te conheço desde pequenininho, e eu sei que você ama a moça. Então por que isso Luck? Faça tudo direito, peça desculpa, conquiste-a antes.
LUCK: Mary, eu realmente te amo, você é minha mãe. Mas não posso mudar... Eles precisam pagar pelo que fizeram a Kylie. não é tão simples assim, a Bonnie é uma deles, infelizmente. É como é.
MARY: Eu sei que ela é uma deles, mas talvez não como eles. - lhe dá um abraço singelo. - pense nisso.
Mary realmente fez Luck pensar. mas como o mesmo disse: '' É como é ''. Bonnie estava estonteante como de costume. seu vestido ela simplesmente lindo! Parecia uma verdadeira princesa.
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Luck, é claro, ficou babando. Mas ele não ia dizer. Bonnie tentava o ignorar o máximo que conseguia dentro do avião, mas também se pegava olhando para ele que estava absolutamente '' comestível'' e gostoso naquele smoking grafite.
BONNIE: Onde vamos? - pigarreia. Estava rouca depois de muito tempo em silêncio.
LUCK: Califórnia. - a encara. - você está bonita Bonnie. - o elogio dele a pega de surpresa e ela rapidamente cora.
BONNIE: Um elogio de sua parte! Realmente é verdade quando dizem que o dia de um casamento é magico. - alfineta, como se não ligasse. mas por dentro ela estava feliz.
LUCK: Você é um ser completamente repugnante. - brinca visivelmente constrangido. Bonnie ri gostosamente .
BONNIE: Agora sim temos o Luck de volta! - a risada dela o faz ri e ela para pra observar. Ele era ainda mais lindo sorrindo, pois suas covinhas ficavam visíveis e seus olhos quase fechavam quando ele ria. era lindo.
LUCK: Está escorrendo. - aponta para a boca dela que instintivamente limpa confusa.
BONNIE: Oque? - pega um espelho que tinha carregado em uma bolsinha antes de embarcar. não encontrou nada incorreto. - não tem nada sujo! - olha para ele que parece abeira de uma crise de risos. - você está me sacaneando?
LUCK: Não. Digo, você estava quase babando me admirando. Eu sei que sou muito bonito mas fiquei preocupado de borrar sua maquiagem. - alfineta, deixando ela vermelha feito um pimentão.
BONNIE: Vá se fude Luck! - depois de tanto segurar Luck gargalha recebendo várias almofadadas de Bonnie.
Era realmente um ''Casal'' estranho aquele, não?
Apesar de várias "alfinetadas", o voou foi tranquilo. Depois de muito obrigar Luck conseguiu com que Bonnie descesse do avião de mãos dadas com ele, que garantiu que seriam fotografados e teriam que parecer apaixonados.
Dito e feito!
os paparazzis estavam em todas as partes. Bonnie tratou de dar seu melhor sorriso, e para sua surpresa, Luck selou seus lábios nos dela, que relutou no começo, mas depois gostou. bom, ele também. Quem os visse de fora jamais ia imaginar que eles não eram nem de longe um casal apaixonado. que continue assim.
PAPARAZZI: Como eles conseguem casar mesmo com essa tragédia?- o comentário gerou um murmúrio, chamando a atenção de Luck e Bonnie.
LUCK: O que disse?
BONNIE: Que tragédia?
PAPARAZZI: Eu não quero ser intrometido nem nada, mas... É realmente estranho que vão se casar hoje. Digo, são os irmãos de vocês que estão quase morrendo no hospital.
LUCK: O que foi que você disse? - o coração de Luck parou por um segundo ao ouvir aquilo, mas talvez tenha sido um engano, não?
PAPARAZZI: Espera, vocês não sabem né? - Bonnie que estava abeira de um desmaio precisou se apoiar em Luck para não cair. Este também não estava muito diferente.
BONNIE: Como? - a voz dela era quase inaudível. Isso não podia estar acontecendo, não com ela. Não com o irmão dela.
PAPARAZZI: Foi um acidente hoje pela manhã. Eu sinto muito... - Bonnie não aguentou e caiu no chorro, sem nem se importar com as câmeras ligadas a todo momento. Luck, estava atônito, como se não estivesse acreditando.
LUCK: Como ela está? - silvou.
PAPARAZZI: o hospital não nos deu muitas notícias mas sabemos que ambos estão em um estado crítico e que um deles está pior. Não sei dizer qual. - Bonnie soltou um grito agudo e caiu no chão, o vestido a essa altura estava imundo, mas quem se importava? - espera está chegando outra notícia! - Luck se apresou em pegar o celular da mão do rapaz, que nem teve tempo de protestar.
BONNIE: Oque diz? - pergunta aflita ainda sem forças para levantar. seu desespero aumento ao ver Luck empalidecer. - o que diz Luck? FALA!
LUCK: E,eu... eles . um deles. - passa as mãos apressadamente pelos cabelos. - Bonnie, precisamos voltar. - devolve o celular ao paparazzi e a ajuda a levantar, ela se recusa.
