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Noah acordou sobressaltado. Viu que estava sozinho no quarto e xingou quando viu que já se passava das nove da manhã. Assim que correu para o banheiro e começou a se arrumar rapidamente, percebeu de que era sábado. Respirou aliviado e deixou de lado a culpa de ter acordado tarde.

Logo que saiu da sala comunal, foi rapidamente ao salão principal. Encontrou seus amigos levantando na mesa quando chegou.

— A princesa acordou! — Exclamou Cedrico, seu melhor — e único — amigo.

— Há-há! Hilário, Diggory! — Noah falou sarcasticamente.

Noah encarou a mesa da sua casa. Estava praticamente vazia. Cedrico e os outros meninos passaram por ele antes de sair do salão principal.

— Se eu fosse você se sentaria na mesa da Grifinória. A Beatrice ficou olhando para a nossa mesa, acho que estava procurando por você.

Noah olhou para Beatrice, que ainda estava lendo o livro que ele emprestou. Ele caminhou até a mesa e sentou-se de frente a Tris. A Young olhou para ele rapidamente e levantou o dedo, em sinal para ele espera.

O Lufano aproveitou o momento para tomar seu café da manhã. Se sua barriga pudesse falar, teria agradecido assim que ele engoliu um pedaço de bolo. Quando ele terminou de comer, Beatrice fechou o livro e o encarou.

— Eu terminei de ler e tenho algumas perguntas — ela falou o encarando.

— Pode falar.

— Quando a gente se conheceu, você disse que eu sou um Cupido. E eu queria saber se eu posso fazer tudo o que o livro fala sobre os Cupidos.

— Essa é uma pergunta um pouco complicada — falou se remexendo no banco.

— É uma pergunta extremamente simples — argumentou. — É sim ou não. Eu posso fazer o que os Cupidos fazem?

— Não, você não pode.

Beatrice arregalou os olhos com a resposta que recebeu. Definitivamente não era o que esperava.

— Por que eu não posso? Não faz sentido eu ser Cupido e não ser capaz de fazer o que eles fazem.

— Eu não posso responder isso — falou e passou a mão em seu sinal de nascença. Aquilo que definia parte do que era.

— Não pode ou não quer?

— Eu não posso!

Beatrice apenas assentiu.

— E enquanto as coisas básicas que os feéricos fazem? A habilidade de se proteger e proteger qualquer um que queria? Poder para o tempo? Eu tenho isso? — questionou. — Ou você também não pode responder isso?

Noah apenas revirou os olhos, decidindo ignorar a alfinetada que Beatrice deu.

— Sim, isso você pode fazer — falou e Beatrice sorriu. — Mas pode levar um tempo para você conseguir executar essas habilidades.

— Como assim? — perguntou confusa.

— As coisas que são naturais para quem é feérico, funciona diferente em você. Beatrice, você nasceu em um mundo sem magia, onde todos os seus poderes eram bloqueados. Quando você chegou nesse mundo, onde a magia flui, foi como se seus tivessem sido desbloqueados, mas a sua parte feérica permaneceu adormecida.

— E a ligação que os Cupidos têm com os Guardiões?

— Você tem, mas...

— Está adormecida — Beatrice falou cortando a fala de Noah, que assentiu em concordância. — E como eu faço para aprender a usar esses poderes?

— Eu vou te ensinar — Noah falou e Tris o encarou arqueando a sobrancelha. — Ora, eu mereço um voto de confiança!

— Tudo bem, eu confio que você é capaz de me ensinar — ela falou. Mesmo com um sorriso brincando em seus lábios, ela realmente acreditava em suas palavras. — E quando começamos?

— Em breve — falou dando uma piscadela. — Agora eu vou ir assistir o treino da Lufa-Lufa, que pela hora já deve estar no final. Quer ir comigo?

— Não, obrigada. Fiquei de ajudar o Fred e George com o trabalho de História da Magia.

— Que divertido! — falou ironicamente.

O tão aguardado jogo de quadribol chegou. Grifinória iria jogar contra Lufa-Lufa. Todos os alunos de Hogwarts estavam presentes no salão principal. As cores das casas que iriam jogar estavam espalhadas em todos os cantos.

Beatrice estava conversando com os gêmeos, Lino e suas colegas de quarto quando Noah, acompanhado de Cedrico e mais três meninos — ­que eram desconhecidos para a Young — chegaram até eles.

— Olá Tris — Noah falou sorrido. — Vejo que está animada com o jogo.

Definitivamente, Beatrice estava a caráter. Sua blusa vermelha — que estava amarrada em um nó já que era grande demais para ela — tinha um grande leão em dourado rugindo, suas bochechas estavam pintadas com dois traços em cada lado nas cores de sua casa e usava em sua cabeça um arco que tinha os dizeres "Go Gryffindor".

— É o primeiro jogo de quadribol que vejo — pessoalmente, completou em sua mente.

— Já que é o seu primeiro jogo, que tal deixar as coisas interessantes? — perguntou.

— O que quer dizer com isso? — Fred perguntou se intrometendo. Estava dando nos nervos essa conversa paralela entre os dois.

— Uma aposta — falou olhando rapidamente para Fred. — Se a Grifinória ganhar, eu e meus amigos iremos nos vestir, por um dia, como torcedores da casa de vocês. Mas se a Lufa-Lufa ganhar, vocês terão que se vestir como verdadeiros Lufanos.

— Acho que não é uma boa ideia — Taylor, uma das colegas de quarto de Tris, disse timidamente.

— Não tem problema algum em uma aposta saudável — Cedrico falou.

Beatrice encarou seus amigos por um breve instante e estendeu a mão na direção de Noah, e a apertou fortemente.

— Quero acrescentar algo a mais na nossa aposta. Cinco sicles que o Carlinhos consegue pegar o pomo de outro primeiro.

— Fechado — Noah falou e deu uma piscadela.

Assim que Noah e seus amigos saíram, Angelina virou-se para Beatrice e a encarou.

— É melhor a gente ganhar essa aposta. Não to nem um pouco a fim de perder e ter que escutar o Sanderson tirar uma com a nossa cara.

— Não se preocupe, Angie. Nós vamos ganhar essa!

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Voltei mais cedo do q vcs (e eu) imaginava hshshsh

Perguntinha: o que vocês estão achando do Noah até agora?

Eu gosto dele, mas as vezes não gosto mt kkkkkk

Próximo capítulo vai ser o encontro do Fredinho com a Tris!!

até breve meus anjos ❤️

PERDIDA NO MUNDO DA MAGIA, Fred WeasleyOnde histórias criam vida. Descubra agora