Capítulo 1 - Antimatéria - Parte 2

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Antes de lerem, é importante saberem de algumas coisas. Eu sei como funciona as batalhas pokemons, mas eu optei em fazer algo um pouco diferente. O ritual que Ash passou, demonstra que ele é digno de lutar contra o trio da criação. Serão lutas 2x1, com Ash e um pokémon dele, lutando contra o lendário. Ash não irá apenas ficar gritando ataques, mas participar ativamente da batalha, como vocês verão.

Por último, para criar o contexto que quero para a história, haverá coisas do pokémon, tanto dos games quanto do anime, que irei, ou ignorar ou adaptar. Eu falo isso apenas para estarem cientes.


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A sensação inicial, ao entrar no mundo reverso, sempre causava ânsia para Dawn, já sendo a segunda vez que vinha para esse local que é conhecido como praticamente inacessível para a humanidade e os pokémons de forma geral. O mundo reverso não obedecia às leis do tempo e do espaço, sendo um mundo separado, ainda que conectados, e por isso, cada parte do corpo de Dawn sentia que não deveria estar naquele local, que era uma intrusa.

Também não ajudou em nada, o fato de Dawn ter caído na vertical, apesar de ter entrado na horizontal no portal, só tendo tempo de virar o corpo, e cair de bunda em um pedaço de terra asfaltado, flutuando no mundo reverso. Enquanto ela sentia os glúteos doloridos, ela viu Ash cair com tranquilidade no chão, girando o corpo como um malabarista, e tocando o chão com os dois pés, em uma suavidade que Dawn nunca associaria a ele.

Ash deu um sorriso para a situação de Dawn, resultando em um bufo dela, e se levantando, ambos observaram o ambiente ao redor.

O mundo reverso era confuso. Não havia uma superfície de fato, com fragmentos de terra, dos mais diversos tamanhos, flutuando por todos os lados, em cima e em baixo, se estendendo além da visão dos dois treinadores e provavelmente, de forma infinita. Os fragmentos em si, eram mais casuais ainda, ruas, asfaltos, postes, árvores. Os fragmentos maiores, com os prédios, que sendo um reflexo do mundo real, possuíam os prédios de Cerulean, tinham o dobro do tamanho, tendo a peculiaridade, que no telhado desses prédios, era como se um enorme espelho estivesse em cima deles e refletisse a construção inversamente..

Dawn procurou por Giratina, mas não encontrou em local algum, logo encarando Ash, em busca de resposta.

"Ele não sabe da nossa presença.", informou Ash, enquanto olhava o ambiente, assim como Dawn, mas muito mais focado, "Eu irei me afastar do portal, mas você ainda terá o campo de visão de mim. Caso me perca de vista, Pikachu vai lhe indicar a minha posição."

Com isso, ele tirou a única pokebola em seu cinto, e ao liberar, um Sceptile surgiu na frente dos dois e de Pikachu, no entanto, era um Sceptile que Dawn não conseguiu parar de admirar.

Era alto, mais que a maioria dos Sceptile que já viu pessoalmente ou por imagem, tendo mais de dois metros de altura. Havia diversas cicatrizes espalhados pelo corpo, com uma enorme que ia de seu ombro direita e descia em diagonal até a sua perna esquerda, tendo cicatrização de uma forma que nunca ficaria completamente curado. O pokémon gritava experiência e poder, sendo transmitido pelo o olhar confiante, enquanto segurava um pequeno galho em sua boca, como se fosse um cigarro.

Aquele era o Sceptile de Ash, um pokémon que já derrotou Darkrai na liga pokémon de Sinnoh. Um pokémon que facilmente estava entre os mais poderosos na imensa lista de pokémons de Ash.

"Sceptile, faça o reconhecimento do local. A gravidade se altera constantemente no mundo reverso e precisamos mapear tudo para não termos qualquer surpresa."

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