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MESES ANTES...

  Apenas quem vive dentro da fortaleza era capaz de perceber o caos que se tornou esse dia desde que ele começou.
  Todo o concelho estava aqui, a reunião foi marcada ainda na madrugada quando o pacote enviado da porra do território da Bravta chegou. Eu esperava tudo, menos que meus pais estivessem naquela pequena caixa branca, ou pelo menos o que restou deles.

- ELES MATARAM MEUS PAIS HIROSHI. - Hiroshi não disse nada, ele sabia a desonra que havia caído sobre meu nome

- Vocês só tinham a porra de uma função. - falo com os seguranças que deveriam estar protegendo meu pais.

   Eu sabia que retalharia, que a guerra havia sido declarada e que o concelho estava aqui a espera dos meus próximos comandos. Essas cobras esperam que eu seja ainda mais cruel que meu pai foi e caso eu não seja, serei derrubado por qualquer um desses velhos gordos que eram fiéis ao seu antigo chefe. E apesar de sentir ódio puro correndo em minhas veias nessa sala o único que eu podia confiar era meu subchefe.

   O maldito estava parado de pé com os braços cruzados nas costas, nem piscou quando tiros foram disparados diferente de todo o concelho que tentou se proteger e se esquivar mesmo que os tiros não tivessem sidos direcionados a eles. Bando de bunda mole.

- Tirem isso daqui. - Hiroshi esbraveja para meus homens.

- EU QUERO AQUELE TERRITÓRIO. - Grito jogando meu copo de whisky na parede, o concelho pela primeira vez estava presenciando alguma demostração de sentimento. Mesmo que regada de total descontrole.

- Muitos dos nossos homens foram descobertos e foram brutalmente torturados. - Meu subchefe explica, ou tenta explicar.

- INÚTEIS, SÃO TODOS UNS INÚTEIS. - Contínuo gritando, meus pais tinham sido pegos para que aquele maldito mandasse um recado pessoal para mim.

- Senhor, é muito difícil de se misturar a eles. - Hiroshi se refe a nossa clara diferença física.

- ENTÃO ACHEM A PORRA DE ALGUÉM QUE ELES NÃO DESCONFIEM E O FAÇA DESTRUIR AQUELE FILHO DA PUTA. - faço um gesto de cabeça para que todos saiam da minha frente, diferente do meu pai pensava o que esses velhos gordos tem a dizer não me interessa, agora eu sou o chefe e minha palavra é lei.

Sou deixado sozinho com meu subchefe que ainda tentar me acalmar.

- Nós vamos achar a pessoa certa Takashi...- ele tenta me acalmar mas falha miserávelmente, hoje seria impossível que eu me mantivesse calmo.

- EU SEI QUE SIM, CASO ISSO NÃO ACONTEÇA VOU DAR A TUA MULHER DE PRESENTE AOS MEUS SOLDADOS, SÓ APAREÇA NA MINHA FRENTE QUANDO TIVER A PESSOA E A SOLUÇÃO. - grito no rosto dele que apenas concorda e sai da minha sala.

  Herdei a Yakuza de meu pai, que mesmo depois de aposentado ainda era um integrante ativo no concelho o que fez com que muitos ainda o vicem como o seu chefe. Nunca existiu algum corajoso que desobedecesse minhas ordens ou me desafiasse mas eles ainda esperavam a segunda opinião de meu pai.
  Venho ganhado territórios em todo o mundo e junto com Hiroshi meu subchefe comando tudo com crueldade e pulso firme. Fiz alianças com outras Máfias e gangues importes, mas nem tudo é como eu gostaria e duas das maiores Máfias me dão muito trabalho. A Bravta e a Camorra.

      Tentei de todas as formas negociar, mas eles são irredutíveis, não concordam com o Tráfico humano e isso é o que mais me dá lucro e para ajudar é a única coisa que eles não concordam e por essa razão eles tem sido uma grande dor na bunda.
   A Camorra percebeu a minha presença em seus territórios mas apenas retalhou meus homens e pôs fogo em meus galpões, me dando alguns milhões em prejuízo. Mas a Bravta tem uma conduta diferente. E por isso eles  mataram meus pais, apenas para me dar um aviso por entrar no território deles.  Um ataque como esse é a mais clara demonstração de força o que torna isso uma questão pessoal.

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⏰ Última atualização: Apr 12 ⏰

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