Um Sinal

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Quando o campeonato havia terminado e a vitória fora para Seirin. Kuroko sabia que uma pessoa importante estava os assistindo. Mas que ainda não havia sido percebida. Ou talvez tenha sim. Aomine e Murasakibara estavam estranhos depois da premiação.

-Dai-chan o que foi? – A rosada percebera a perturbação do moreno desde o fim do jogo.

-Tenho a impressão de alguém estava nos vigiando – A voz rouca e arrastada agora parecia alerta.

Ele se lembrava muito de ter sentido o pequeno vento e olhos observadores, além de um perfume que lhe parecia ser familiar. Aquele perfume a qual ele nunca esqueceu, era ele que mais impregnava na época de Teiko. Por um momento, sentiu falta do ensino fundamental.

-Deve ser coisa da sua cabeça, Dai-chan – Momoi tentou desconversar, mas o moreno ficou mais sério.

Quando passaram por perto da multidão sentiu novamente. E um ombro bater perto de seu peito. Logo ele se virou, mas não viu ninguém que ele conhecesse. Apenas pessoas andando a caminho da saída como eles. Aquilo estava esquisito, só podia ser o sono que estava começando a bater. É era isso, esqueça.

-Dai-chan? – Satsuki ficou confusa com o movimento do amigo.

-Nada, vamos – E saíram do estádio para caminhar de volta a suas casas.

Do outro lado, Murasakibara estava parado, esperando ao lado de Himuro, a multidão de pessoas passar e eles saírem tranquilos, porém tranquilidade estava longe na cabeça do gigante.

-Atsushi? – o moreno olhou para o amigo, pois sentia que ele estava ansioso.

-Muro-chin tenho a sensação de que vi senti uma presença meio familiar – Comentou com a voz sonolenta.

-Quem? – Himuro franziu a testa, confuso e curioso.

-Eu não sei, mas o perfume é muito familiar – Disse voltando a caminhar – Acho que estou sonhando – Tatsuya riu, mas não julgou, apenas o seguiu.

~~

-Ei Kuroko – O ruivo chamou a atenção dele – Aquele era o amigo que você tinha quando novo não é? – O azulado lhe olhou e confirmou

-Sim, desde crianças nós brincávamos juntos – E olhou novamente para frente pensando naquela pessoa – Kagami-kun será que você não sentiu nenhuma presença a mais quando olhou para o Aomine-kun? – Estranhou a pergunta do azulado.

-A Momoi? – Com aquela resposta o azulado soube que não.

-Não ela, mas...bom esqueça – Kagami estranhou, mas deu de ombros.

-Nós vemos amanhã? – Perguntou para não deixar o assunto morrer.

-Claro, nós nos veremos amanhã – E bateram os punhos separando-se.

Kuroko, enquanto caminhava, pensava naquela presença que havia sentido. Sabia quem era, mas se perguntava o por que de não ter aparecido. Quando chegou em casa viu seus pais lhe esperando.

-Meu filho – A mulher de cabelos meio azulados o abraçou – Fico tão feliz que tenha ganhado o campeonato – Ela beijou o topo de sua cabeça.

-Foi um grande jogo isso eu posso dizer – O homem de cabelos negros lhe abraçou – Parabéns meu filho – Kuroko retribuiu o abraço do pai e sorriu.

-Obrigado – Pensou um pouco sobre o assunto, mas não disse nada.

-Venha a comida está pronta – Decidiu juntar-se a seus pais, estava com fome.

A comida de sua mãe era ótima, disso ele tinha certeza. A segunda melhor. Em primeiro vinha a comida de Kagami. O ruivo era um cozinheiro e tanto. Jantaram animadamente, quando a mulher serviu a sobremesa, Kuroko estava pensativo.

Treinadora de MilagresOnde histórias criam vida. Descubra agora