Capítulo 4

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NOTA DA AUTORA: Esse capítulo é para maiores de 18. 

Beijar Yibo foi como colocar fogo num palheiro

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Beijar Yibo foi como colocar fogo num palheiro. Quando as línguas se tocaram, o duelo entre elas quase levou Xiao Zhan a loucura. Yibo parecia sedento por ele. Quando um lábio mordiscava o outro, este retornava o favor com o mesmo ímpeto. A ereção de Yibo se esfregou na sua e ele gemeu alto. Quando o tocou por baixo da camiseta que usava, Xiao Zhan aproveitou para enterrar seus dedos nos cabelos castanhos fartos e puxá-lo para mais perto.

Xiao Zhan sentiu arrepios de prazer ao sentir a língua de Yibo lamber seu lábio inferior.

- Essa pinta sua me deixa louco. – sussurrou Yibo. – Você me deixa louco.

Xiao Zhan podia dizer o mesmo. Seu corpo estava pegando fogo. Sabia que devia parar, mas seu corpo recusava-se a obedecer à razão. Deixou Yibo despir sua camiseta, enquanto ele retirava a jaqueta do terno e a jogava longe. Vendo os dedos trêmulos de Yibo abrindo os botões da própria camisa, Zhan decidiu apressar as coisas ajudando-o.

Quando seus torsos nus se tocaram Xiao Zhan sentiu uma descarga elétrica por todo o corpo. Yibo voltou a procurar sua boca num beijo aflito. Xiao Zhan inverteu as posições dos dois e tomou as rédeas da situação. Ele beijou e mordiscou o queixo de Yibo, depois desceu a língua pelo pescoço e pelo pomo de Adão proeminente. Os gemidos de Yibo o guiaram para os mamilos expostos. Acariciou um com a língua e o outro com a ponta dos dedos.

- Ah... Zhan-Ge... Gege... – Yibo enterrou as mãos nos cabelos negros e macios de Xiao Zhan, despenteando-os.

Xiao Zhan estava se esforçando bravamente para ir mais devagar, mas as barreiras haviam sido colocadas abaixo no momento em que seus lábios se tocaram. Ia ser difícil parar. Com a respiração ofegante, perguntou:

- Didi, já fez isso antes?

Xiao Zhan sabia que Yibo não se sentia a vontade perto de mulheres, mas também não fazia ideia se ele tinha experiência quando o assunto era sexo.

Ver Yibo corar o deixou mais excitado. Teve vontade de mordê-lo todo.

- Não. – ele respondeu depois de um tempo. – E você?

- Eu... Tenho alguma... Mas... – foi a vez de Xiao Zhan sentir-se envergonhado. – Nunca com um homem... Se vamos mesmo fazer isso...

- Não vamos? – a respiração de Yibo estava alterada, e um princípio de pânico e frustração ameaçava tomá-lo. Era como se negar aquele momento a ele fosse parti-lo ao meio.

Xiao Zhan engoliu em seco e respirou fundo. Ele era o mais velho. Tinha mais responsabilidade. Ou pelo menos era o que tentava acreditar.

- Bem... Não é que eu não queira. – E sua ereção mais do que confirmava aquilo. – Mas acho que precisamos de algumas coisas... pra ir até o fim.

O grunhido de Yibo o fez sorrir.

- Não é engraçado. – disse o rapaz quase com um beicinho.

Xiao Zhan achou aquilo ainda mais adorável.

- Não, não é. Não podemos ir até o fim. Mas podemos fazer outras coisas.

Os olhos de Yibo brilharam cheios de expectativa. Xiao Zhan o beijou novamente. Suas mãos procuraram o zíper da sua calça. Deixar Yibo apenas de cueca fez com que a ereção de Zhan latejasse dolorosamente. Ele se desfez do jeans que usava e voltou a deitar-se em cima do mais novo.

As línguas voltaram a se procurar. Uma das mãos de Yibo correu pelo seu peito, depois suas costas, até chegar a sua cueca e apertar uma de suas nádegas por sob a mesma. Xiao Zhan não conteve o gemido.

O atrevimento do guri o fez dar o troco na mesma moeda quando a palma de sua mão enlaçou o pênis endurecido e o apertou.

- Ah... – Yibo gemeu e jogou a cabeça para trás, expondo o pescoço para Xiao Zhan, que aproveitou a oportunidade para mordiscá-lo de leve e lambê-lo.

Sem aguentar mais, Xiao Zhan se livrou da cueca de ambos. Quando as ereções se tocaram, Xiao Zhan pensou que fosse gozar de imediato. A sensação de roçar-se naquele corpo perfeito era céu e inferno. E eles se encaixavam tão bem um no outro.

As mãos de Yibo e Xiao Zhan envolveram as ereções um do outro e começaram um movimento de vai e vem que os deixou com as respirações cada vez mais alteradas. Os corpos de atracaram e as bocas voltaram a se procurar. As línguas seguiam os movimentos das mãos.

Xiao Zhan sentia-se cada vez mais perto do orgasmo. O primeiro a gozar num gemido estrangulado foi Yibo. Xiao Zhan gozou logo em seguida, o gozo de ambos se misturando entre eles. Enquanto seu corpo ainda estremecia, Yibo mordeu seu lábio, o que aumentou a sensação de prazer.

Deixou-se então cair sobre ele e só deitou ao seu lado quando sua respiração finalmente voltou ao normal.

Durante um bom tempo ficaram em silêncio apenas ouvindo a respiração um do outro. Xiao Zhan não sabia o que dizer. A experiência de ter Yibo nos braços ia além do esperado. Agora que provara de seu corpo uma vez, queria mais e mais. Porém, ainda lutava contra si mesmo.

- Yibo...

Silêncio.

- Eu... Ah, droga. Eu te quero. Muito. Te desejo. Se você também me quiser...

Mais silêncio. Xiao Zhan olhou para o lado curioso e percebeu que Yibo dormia profundamente.

- Não acredito. – disse com frustração.

Passou algum tempo observando Yibo dormir. Com cuidado, passou a mão pelos cabelos que estavam molhados de suor. Depois tocou a boca que era a sua grande tentação. Yibo dormindo parecia um anjo. Xiao Zhan sorriu.

Com um suspiro, levantou da cama. Foi até o banheiro pegar uma toalha molhada para limpar os dois. Quando terminou, deitou-se novamente ao lado de Yibo e cobriu os dois. Queria abraçar o guri, mas conteve-se. Sua cabeça estava a mil, mas seu corpo estava cansado. Logo adormeceu, e como um ímã os corpos se aconchegaram um no outro e se encaixaram com perfeição.

O resto que ficasse pra depois.

O resto que ficasse pra depois

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